A história começa com o narrador, Casaubon, escondendo-se no Museu de Artes e Ofícios de Paris, após o horário de funcionamento. Ele acredita que os templários tinham raptado seu amigo Jacopo Belbo e que também estavam atrás dele. Enquanto aguarda, temeroso, pelo suposto início de uma reunião templária no grande salão onde estava exposto o pêndulo de Foucault, Casaubon recorda os acontecimentos que o tinham trazido até ali.
Na Milão da década de 1970, Casaubon é um estudante que escreve uma tese sobre a história dos Cavaleiros do Templo, também conhecidos como templários, enquanto observa as atividades revolucionárias e contra-revolucionárias dos estudantes ao seu redor. Ele encontra Belbo, que trabalha numa editora. Belbo convida Casaubon para vir até a editora e dar sua opinião de especialista a respeito de um livro sobre os templários que precisava ser avaliado para publicação. Casaubon aceita e vai até lá, onde conhece Diotallevi, colega de Belbo e estudioso da Cabala.
O livro, escrito pelo coronel Ardenti, é uma bobagem pura, afirmando ter descoberto um plano secreto dos templários para se vingarem pela morte dos seus líderes na Idade Média, após a dissolução da sua ordem pelo rei da França.
Nesta noite, Ardenti desaparece. Um inspetor da polícia, De Angelis, interroga Belbo e Casaubon. Ele dá a entender que seu trabalho como investigador num departamento político faz com que ele investigue pessoas que afirmam estar ligadas ao Oculto e também revolucionários.
Depois desta experiência, Casaubon vai para o Brasil por dois anos e se envolve com o candomblé e outras manifestações espirituais. Lá ele conhece Agliè, um homem idoso que dá a entender que é o místico Conde de Saint-Germain. Agliè tem um conhecimento aparentemente infinito sobre temas relacionados ao Oculto, o que diz ser inerente à sua condição de Conde de Saint-Germain. Enquanto está no Brasil, Casaubon recebe uma carta misteriosa de Belbo, falando sobre como ele foi a uma reunião de ocultistas e lá se deparara novamente com o misterioso plano do coronel, recitado por um jovem que estava aparentemente em transe.
Ao voltar para Milão, Casaubon conclui sua tese. Ele é contratado pelo patrão de Belbo, sr. Garamond, como pesquisador para encontrar ilustrações sobre uma história dos metais na qual a companhia está trabalhando. Casaubon descobre que, além da respeitável editora Garamond, o sr. Garamond também é dono da Manuzio, uma editora popular que publica autores incompetentes, desde que eles paguem grandes quantidades de dinheiro para isso.
Garamond logo começa duas séries sobre ocultismo. Uma é destinada à publicação de títulos sérios pela Garamond; a outra será publicada pela Manuzio e pretende atrair mais autores pagantes.
Belbo, Diotallevi e Casaubon rapidamente ficam repletos de manuscritos sobre ocultismo, que traçam todo tipo de conexões ridículas entre eventos históricos. Eles recrutam Agliè como um leitor especialista.
Os três editores começam a desenvolver “O Plano”, em parte como sátira e em parte como jogo intelectual. Baseados no “manuscrito secreto” de Ardenti, eles desenvolvem uma trama intrincada de conexões místicas, tentando usar apenas itens que ele tinham visto em algum dos seus autores ocultistas, aos quais eles apelidam “Diabólicos”. Eles usam um computador para selecionar aleatoriamente palavras dos manuscritos dos Diabólicos, criando frases, parágrafos e mesmo textos grandes o suficiente para publicação, embora eles primeiro tenham que acalmar as dúvidas do sr. Garamond.
O Plano evolui lentamente e muitos detalhes mudam à medida que a história progride, mas a versão final basicamente envolve a descoberta pelos templários de fluxos de energia secretos chamados correntes telúricas durante as Cruzadas. As correntes telúricas afetam o movimento geofísico das placas tectônicas. O centro principal das correntes é chamado umbilicus mundi (umbigo do mundo). Colocando uma válvula especial no umbilicus mundi, eles seriam capazes de controlar as correntes. Isso lhes daria o poder de interferir na vida em qualquer ponto da Terra, com enormes possibilidades de chantagear nações inteiras. Entretanto, os templários não podem utilizar as correntes por não terem tecnologia adequada.
(O plano original de Ardenti envolvia uma fonte secreta de energia, que ele considerava ser o Santo Graal.)
A descoberta é mantida em segredo e os templários provocam sua própria destruição, ao mesmo em que escondem várias células independentes em diversos pontos da Europa e do Oriente Médio. Cada grupo recebe parte do Plano templário e informação sobre a descoberta. De acordo com o Plano, estas células deverão se encontrar em diferentes lugares e épocas específicas, com longos intervalos de tempo. Ao final, todos deverão se reunir e redescobrir o umbilicus mundi para conseguir dominar o mundo. Os instrumentos fundamentais para localizar a posição secreta são um mapa especial e o pêndulo de Foucault.
No entanto, a adoção do calendário gregoriano interfere no cronograma dos encontros e os grupos perdem o contato entre si, criando ao longo da História várias sociedades secretas para tentar novamente se localizarem uns aos outros.
Embora o Plano seja totalmente absurdo, os editores se envolvem cada vez mais com ele. Para afastar Casaubon dessa maluquice, sua esposa Lia chega mesmo a sugerir que o texto de Ardenti, base do Plano, não passa de uma reles lista de lavanderia, mas Casaubon não se deixa convencer. Diotallevi recebe um diagnóstico de câncer, o que ele considera ser um castigo divino por se envolver profundamente com o Plano e debochar de algo maior que todos eles. Belbo se afasta do Plano para evitar problemas com sua vida pessoal.
Os três entregam a Agliè sua cronologia das sociedades secretas no Plano, como se fosse um manuscrito que eles tivessem recebido. Ela inclui os templários, rosacruzes, paulicianos e sinarquistas, mas eles também inventam uma sociedade secreta chamada TRES (Templi Resurgentes Equites Synarchici, ou Cavaleiros Sinárquicos do Renascimento do Templo). A TRES foi incluída para tentar pegar Agliè em erro, embora ele afirme, ao chegar à editora, ter uma vaga lembrança deles. Eles acham que a TRES foi inventada, mas na verdade ela tinha sido mencionada num encontro casual que Casaubon tinha tido com o policial De Angelis.
Belbo vai até Agliè e fala sobre o Plano com ele, dando a entender que é uma pesquisa séria. Além disso, ele mente e diz possuir um mapa templário secreto. Agliè faz com que Belbo seja considerado suspeito de terrorismo para forçá-lo a vir para Paris. Descobre-se que Agliè era o líder espiritual de uma irmandade secreta, da qual fazem parte o sr. Garamond e a maioria dos autores Diabólicos.
Casaubon segue Belbo depois de ouvir um pedido de socorro, levando à cena inicial da história no Museu de Artes e Ofícios de Paris. Após várias horas de espera na escuridão, surgem diversas pessoas na hora indicada ao redor do pêndulo de Foucault para realizar um ritual arcano. Durante o ritual, Casaubon vê surgirem várias formas ectoplásmicas, uma das quais afirma seu o autêntico Conde de Saint-Germain, desacreditando Agliè diante dos seus seguidores. Belbo é trazido para ser interrogado.
O grupo de Agliè era, ou tinha se convencido ser, a sociedade TRES do Plano, e estão furiosos porque Belbo sabe mais sobre o Plano do que eles. Eles tentam forçar Belbo a revelar os segredos do Plano. Recusando-se a satisfazê-los, ou a revelar que o Plano é uma tolice sem sentido, Belbo é enforcado no cabo que sustenta o pêndulo de Foucault.
Casaubon foge através dos esgotos de Paris. A história termina com Casaubon meditando sobre os acontecimentos, enquanto espera ser capturado pela TRES.
Veja Também:
- Artigo sobre Umberto Eco na Wikipedia.
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