Resumo: Tancredi (Gaetano Rossi / Gioachino Rossini)

A história se passa em Siracusa, na Sicília, no início do século XI.

Temendo um ataque sarraceno, Argirio, o governante de Siracusa, fez as pazes com seu adversário, Orbazzano, e oferece-lhe a mão da sua filha, Amenaide. No entanto, ela ama o nobre Tancredi, que está exilado, e implora ao pai que adie a união. Ele nega e ordena a execução dos inimigos da cidade, inclusive Tancredi. Tancredi chega disfarçado, mas Amenaide insiste com ele para que fuja.

Com a multidão reunida para o casamento, Orbazzano apresenta uma carta de amor da noiva, supostamente para o líder sarraceno Solamir. Amenaide é presa e até Tancredi a julga culpada.

Preparando-se para morrer, Amenaide espera que Tancredi um dia saiba a verdade. Subitamente, ele chega, ainda disfarçado, e a liberta, matando Orbazzano. Mas Tancredi ainda acredita que ela o traiu.

Para provar seu amor por Amenaide, Tancredi enfrenta os sarracenos à frente das tropas de Siracusa e é ferido. Convencido por Argirio de que Amenaide é inocente, pede-a em casamento e morre.

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Resumo: A Segunda Variedade (Philip K. Dick)

A história se passa após uma extensa guerra nuclear entre a União Soviética e as Nações Unidas. As vitórias iniciais soviéticas forçaram o governo norte-americano e sua produção industrial a fugir para uma Base Lunar, deixando a maioria das suas tropas para trás. Para combater a vitória soviética quase completa, a os técnicos da ONU desenvolvem robôs militares, apelidados de garras, especialmente projetados para se camuflar e emboscar suas vítimas através do calor corporal, estraçalhando-as com lâminas metálicas. As forças da ONU estão protegidas das garras por meio de uma pulseira especial que emite radiação. Depois de seis anos, as garras destruíram as forças soviéticas, construindo-se e consertando-se em fábricas automatizadas subterrâneos, sem qualquer supervisão humana.

As forças da ONU recebem uma mensagem dos soviéticos pedindo um funcionário de alto nível para comparecer a uma conferência urgente. A vitória da ONU foi mais cara do que eles esperavam. O Major Joseph Hendricks é enviado para negociar com os soviéticos. No caminho para o encontro, ele encontra um menino chamado David, que pede para acompanhar Hendricks. Ao se aproximarem do bunker soviético, os soldados imediatamente matam o garoto, revelando que ele era um robô. As garras haviam evoluído o suficiente para desenvolver robôs sofisticados idênticos aos humanos, concebidos para se infiltrar nos postos avançados e matar todos os que encontrassem. Os três soviéticos que se apresentam ao Major Hendricks – Klaus, Rudi e Tasso – revelam que todo o exército soviético e sua cadeia de comando entraram em colapso sob o ataque dos novos robôs.

A partir das placas metálicas de identificação recuperadas dos robôs, duas variedades são identificadas: I-V, um soldado ferido, e III-V, David. A segunda variedade, II-V, permanece desconhecida. Os diferentes modelos são produzidos de forma independente um do outro em fábricas diferentes. Os soviéticos também revelam que as pulseiras de proteção das Nações Unidas são ineficazes contra os novos robôs. Hendricks tenta transmitir um aviso ao seu Quartel-general, mas não consegue fazê-lo.

Durante a noite, Klaus mata Rudi, acreditando erradamente que ele é o II-V. Na manhã seguinte, Hendricks e os outros dois soldados soviéticos retornam às linhas das Nações Unidas. Quando eles chegam ao bunker, eles descobrem que o bunker tinha sido tomado: uma multidão de Davids e de Soldados Feridos os atacam, mas Tasso os destrói com uma granada de mão muito poderosa. Hendricks e Tasso fogem, deixando Klaus entregue às garras de estilo antigo. Klaus sobrevive as garras e à explosão da bomba e se junta aos outros. Mas Tasso atira em Klaus, fazendo engrenagens e rodas voarem. Tasso diz a Hendricks que Klaus deve ser o robô II-V.

Hendricks, que está com um braço ferido e graves ferimentos internos, espera escapar para a Base Lunar. Ele e Tasso vão em busca de um veículo de fuga escondido, que se revela como uma nave espacial para um único tripulante. Hendricks tenta embarcar nele, mas Tasso rapidamente o subjuga. Ele o convence a deixá-lo sair e buscar ajuda. No seu estado, ele não tem escolha senão aceitar. Hendricks dá a Tasso o sinal de código necessário para encontrar a Base Lunar.

Sozinho e armado com uma pistola deixada por Tasso, Hendricks retorna aos restos de Klaus e, a partir das partes do robô, descobre que ele não era um II-V, mas sim um IV-V. Em seguida, um grupo de robôs ataca Hendricks, incluindo Davids, Soldados Feridos, e vários modelos Tasso. Tasso era o verdadeiro II-V. Hendricks reconhece que condenou a Base Lunar, enviando um robô para eles, e que ele não pode resistir à multidão de robôs que o atacam. Quando os Tassos se aproximam, Hendricks observa as bombas pendentes nos seus cintos, e recorda que Tasso usara uma para destruir outras garras. Ao se aproximar seu fim, Hendricks sente-se vagamente confortado com o pensamento de que as garras estavam concebendo, desenvolvendo e produzindo armas para matar outras garras.

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Resumo: Robert, o Diabo (Eugène Scribe / Giacomo Meyerbeer)

A história se passa na Sicília, no século XIII.

Robert, duque da Normandia, está na Sicília para cortejar a princesa Isabelle. Ao ouvir de um menestrel que é filho do Diabo, perde a calma. Sua meia-irmã Alice chega com o testamento da mãe deles, mas alega que ele não é digno de recebê-lo. Quando chega Bertram, pai de Robert, Alice reconhece nele o Diabo.

Estimulado por Bertram a jogar, Robert perde tudo o que tem, até mesmo a armadura necessária para lutar por Isabelle. Ela fornece uma nova armadura para que Robert possa duelar com o príncipe de Granada. Bertram convence Robert a se afastar numa missão sem importância, e ele perde o torneio e também Isabelle.

Alice ouve Bertram invocando maus espíritos e foge, protegendo-se com uma cruz. Bertram diz a Robert que poderá conquistar Isabelle se colher um ramo mágico num túmulo. Bertram então ressuscita freiras mortas para guiar Robert até o ramo.

Robert decide raptar Isabelle, mas ouvindo sua declaração de amor resolve quebrar o ramo mágico, destruindo seu poder de provocar sono.

Diante da catedral de Palermo, Bertram diz a Robert que poderá recobrar seus poderes se assinar um pacto irrevogável com o Diabo antes da meia-noite. Robert concorda, mas é distraído por Alice. Ao soarem na igreja os sinos da meia-noite, Bertram desaparece e Isabelle surge diante de Robert vestida de noiva.

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Resumo: O Pêndulo de Foucault (Umberto Eco)

A história começa com o narrador, Casaubon, escondendo-se no Museu de Artes e Ofícios de Paris, após o horário de funcionamento. Ele acredita que os templários tinham raptado seu amigo Jacopo Belbo e que também estavam atrás dele. Enquanto aguarda, temeroso, pelo suposto início de uma reunião templária no grande salão onde estava exposto o pêndulo de Foucault, Casaubon recorda os acontecimentos que o tinham trazido até ali.

Na Milão da década de 1970, Casaubon é um estudante que escreve uma tese sobre a história dos Cavaleiros do Templo, também conhecidos como templários, enquanto observa as atividades revolucionárias e contra-revolucionárias dos estudantes ao seu redor. Ele encontra Belbo, que trabalha numa editora. Belbo convida Casaubon para vir até a editora e dar sua opinião de especialista a respeito de um livro sobre os templários que precisava ser avaliado para publicação. Casaubon aceita e vai até lá, onde conhece Diotallevi, colega de Belbo e estudioso da Cabala.

O livro, escrito pelo coronel Ardenti, é uma bobagem pura, afirmando ter descoberto um plano secreto dos templários para se vingarem pela morte dos seus líderes na Idade Média, após a dissolução da sua ordem pelo rei da França.

Nesta noite, Ardenti desaparece. Um inspetor da polícia, De Angelis, interroga Belbo e Casaubon. Ele dá a entender que seu trabalho como investigador num departamento político faz com que ele investigue pessoas que afirmam estar ligadas ao Oculto e também revolucionários.

Depois desta experiência, Casaubon vai para o Brasil por dois anos e se envolve com o candomblé e outras manifestações espirituais. Lá ele conhece Agliè, um homem idoso que dá a entender que é o místico Conde de Saint-Germain. Agliè tem um conhecimento aparentemente infinito sobre temas relacionados ao Oculto, o que diz ser inerente à sua condição de Conde de Saint-Germain. Enquanto está no Brasil, Casaubon recebe uma carta misteriosa de Belbo, falando sobre como ele foi a uma reunião de ocultistas e lá se deparara novamente com o misterioso plano do coronel, recitado por um jovem que estava aparentemente em transe.

Ao voltar para Milão, Casaubon conclui sua tese. Ele é contratado pelo patrão de Belbo, sr. Garamond, como pesquisador para encontrar ilustrações sobre uma história dos metais na qual a companhia está trabalhando. Casaubon descobre que, além da respeitável editora Garamond, o sr. Garamond também é dono da Manuzio, uma editora popular que publica autores incompetentes, desde que eles paguem grandes quantidades de dinheiro para isso.

Garamond logo começa duas séries sobre ocultismo. Uma é destinada à publicação de títulos sérios pela Garamond; a outra será publicada pela Manuzio e pretende atrair mais autores pagantes.

Belbo, Diotallevi e Casaubon rapidamente ficam repletos de manuscritos sobre ocultismo, que traçam todo tipo de conexões ridículas entre eventos históricos. Eles recrutam Agliè como um leitor especialista.

Os três editores começam a desenvolver “O Plano”, em parte como sátira e em parte como jogo intelectual. Baseados no “manuscrito secreto” de Ardenti, eles desenvolvem uma trama intrincada de conexões místicas, tentando usar apenas itens que ele tinham visto em algum dos seus autores ocultistas, aos quais eles apelidam “Diabólicos”. Eles usam um computador para selecionar aleatoriamente palavras dos manuscritos dos Diabólicos, criando frases, parágrafos e mesmo textos grandes o suficiente para publicação, embora eles primeiro tenham que acalmar as dúvidas do sr. Garamond.

O Plano evolui lentamente e muitos detalhes mudam à medida que a história progride, mas a versão final basicamente envolve a descoberta pelos templários de fluxos de energia secretos chamados correntes telúricas durante as Cruzadas. As correntes telúricas afetam o movimento geofísico das placas tectônicas. O centro principal das correntes é chamado umbilicus mundi (umbigo do mundo). Colocando uma válvula especial no umbilicus mundi, eles seriam capazes de controlar as correntes. Isso lhes daria o poder de interferir na vida em qualquer ponto da Terra, com enormes possibilidades de chantagear nações inteiras. Entretanto, os templários não podem utilizar as correntes por não terem tecnologia adequada.

(O plano original de Ardenti envolvia uma fonte secreta de energia, que ele considerava ser o Santo Graal.)

A descoberta é mantida em segredo e os templários provocam sua própria destruição, ao mesmo em que escondem várias células independentes em diversos pontos da Europa e do Oriente Médio. Cada grupo recebe parte do Plano templário e informação sobre a descoberta. De acordo com o Plano, estas células deverão se encontrar em diferentes lugares e épocas específicas, com longos intervalos de tempo. Ao final, todos deverão se reunir e redescobrir o umbilicus mundi para conseguir dominar o mundo. Os instrumentos fundamentais para localizar a posição secreta são um mapa especial e o pêndulo de Foucault.

No entanto, a adoção do calendário gregoriano interfere no cronograma dos encontros e os grupos perdem o contato entre si, criando ao longo da História várias sociedades secretas para tentar novamente se localizarem uns aos outros.

Embora o Plano seja totalmente absurdo, os editores se envolvem cada vez mais com ele. Para afastar Casaubon dessa maluquice, sua esposa Lia chega mesmo a sugerir que o texto de Ardenti, base do Plano, não passa de uma reles lista de lavanderia, mas Casaubon não se deixa convencer. Diotallevi recebe um diagnóstico de câncer, o que ele considera ser um castigo divino por se envolver profundamente com o Plano e debochar de algo maior que todos eles. Belbo se afasta do Plano para evitar problemas com sua vida pessoal.

Os três entregam a Agliè sua cronologia das sociedades secretas no Plano, como se fosse um manuscrito que eles tivessem recebido. Ela inclui os templários, rosacruzes, paulicianos e sinarquistas, mas eles também inventam uma sociedade secreta chamada TRES (Templi Resurgentes Equites Synarchici, ou Cavaleiros Sinárquicos do Renascimento do Templo). A TRES foi incluída para tentar pegar Agliè em erro, embora ele afirme, ao chegar à editora, ter uma vaga lembrança deles. Eles acham que a TRES foi inventada, mas na verdade ela tinha sido mencionada num encontro casual que Casaubon tinha tido com o policial De Angelis.

Belbo vai até Agliè e fala sobre o Plano com ele, dando a entender que é uma pesquisa séria. Além disso, ele mente e diz possuir um mapa templário secreto. Agliè faz com que Belbo seja considerado suspeito de terrorismo para forçá-lo a vir para Paris. Descobre-se que Agliè era o líder espiritual de uma irmandade secreta, da qual fazem parte o sr. Garamond e a maioria dos autores Diabólicos.

Casaubon segue Belbo depois de ouvir um pedido de socorro, levando à cena inicial da história no Museu de Artes e Ofícios de Paris. Após várias horas de espera na escuridão, surgem diversas pessoas na hora indicada ao redor do pêndulo de Foucault para realizar um ritual arcano. Durante o ritual, Casaubon vê surgirem várias formas ectoplásmicas, uma das quais afirma seu o autêntico Conde de Saint-Germain, desacreditando Agliè diante dos seus seguidores. Belbo é trazido para ser interrogado.

O grupo de Agliè era, ou tinha se convencido ser, a sociedade TRES do Plano, e estão furiosos porque Belbo sabe mais sobre o Plano do que eles. Eles tentam forçar Belbo a revelar os segredos do Plano. Recusando-se a satisfazê-los, ou a revelar que o Plano é uma tolice sem sentido, Belbo é enforcado no cabo que sustenta o pêndulo de Foucault.

Casaubon foge através dos esgotos de Paris. A história termina com Casaubon meditando sobre os acontecimentos, enquanto espera ser capturado pela TRES.

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Resumo: Madame Bovary (Gustave Flaubert)

A história começa quando Charles Bovary é um menino, incapaz de se adaptar na sua nova escola e ridicularizado pelos seus novos colegas. Enquanto cresce, Charles permanece sendo maçante e medíocre. Já adulto, ele fracassa na sua primeira tentativa de conseguir um diploma de Medicina, e, com muito esforço, acaba se tornando um médico de segunda categoria no interior. Sua mãe faz com que ele se case com uma viúva que morre em pouco tempo, deixando para Charles muito menos dinheiro do que ele tinha imaginado.

Charles logo se apaixona por Emma, a filha de um paciente, e os dois decidem se casar. Depois de uma elegante cerimônia de casamento, eles montam uma casa em Tostes, onde Charles tem seu consultório. Mas o casamento não corresponde às expectativas românticas de Emma. Desde que era uma garotinha vivendo num convento, ela tinha sonhado que o amor e o casamento eram a solução para todos os seus problemas. Depois de comparecer a um baile extravagante na casa de um nobre rico, ela começa a sonhar constantemente com uma vida mais sofisticada. Ela fica cada vez mais entediada e deprimida quando compara suas fantasias à monótona realidade da vida no interior, e eventualmente sua indiferença faz com que ela adoeça. Quando Emma engravida, Charles decide se mudar para outra cidade na esperança que ela recupere sua saúde.

Na nova cidade de Yonville, os Bovarys conhecer Homais, o farmacêutico da cidade, um homem presunçoso e fanfarrão, que adora ouvir a própria voz. Emma também conhece Leon, um assistente de advogado, que, como ela, se aborrece com a vida rural e adora se refugiar nos seus livros. Quando Emma dá à luz sua filha Berthe, a maternidade a desaponta, e ela continua desanimada. Surgem sentimentos românticos entre Emma e Leon. Entretanto, quando Emma percebe que Leon a ama, ela sente-se culpada e se lança ao papel de esposa dedicada. Leon fica cansado de esperar e, acreditando que jamais irá possuir Emma, decide estudar Direito em Paris. Sua partida faz Emma se sentir miserável.

Pouco depois, numa feira agrícola, um rico vizinho chamado Rodolphe, que se sente atraído pela beleza de Emma, declara a ela o seu amor. Ele a seduz, e os dois começam a ter um romance apaixonado. Emma é frequentemente indiscreta, e todas as pessoas da cidade murmuram a seu respeito. Charles, no entanto, de nada suspeita. Sua adoração pela esposa e sua estupidez se combinam para cegá-lo sobre as indiscrições dela.

A vida profissional de Charles sofre um sério revés quando ele e Homais tentam uma técnica experimental para tratar o pé torto de um homem chamado Hippolyte e acabam tendo que chamar outro médico para amputar a perna dele. Desgostosa com a incompetência do marido, Emma se dedica ainda mais ao romance com Rodolphe. Ela pega dinheiro emprestado para comprar presentes para ele e sugere que os dois fujam juntos, levando a pequena Berthe com eles. Contudo, Rodolphe tinha se cansado das exigências afetivas de Emma. Não querendo fugir com ela, ele acaba abandonando-a. Com o coração partido, Emma fica terrivelmente doente e quase morre.

Após a recuperação de Emma, Charles está com problemas financeiros por ter que pagar o tratamento e ter tido que pegar dinheiro emprestado para pagar as dívidas dela. Mesmo assim, ele decide levar Emma à ópera na cidade de Rouen, perto dali. Lá, eles encontram Leon. Este encontro reacende o antigo amor entre Emma e Leon, e desta vez os dois embarcam num romance. À medida que Emma continua a escapar até Rouen para encontrar Leon, ela se torna mais e mais endividada com o agiota Lhereux, que empresta dinheiro a ela com juros cada vez maiores. Aos poucos, ela se torna mais descuidada na condução do seu caso extraconjugal. Como consequência, em várias ocasiões seus conhecidos quase descobrem sua infidelidade.

Com o passar do tempo, Emma se entedia com Leon. Sem saber como abandoná-lo, ela se torna cada vez mais exigente com a atenção dedicada por ele. Enquanto isso, as dívidas dela crescem diariamente. Eventualmente, Lhereux ordena o confisco da propriedade de Emma como compensação da dívida que ela tinha acumulado. Aterrorizada com a perspectiva que Charles descubra tudo, ela tenta freneticamente obter a quantia que necessita, apelando a Leon e a todos os homens de negócios da cidade. Ela chega mesmo a tentar se prostituir, oferecendo-se para voltar para Rodolphe se ele der a ela o dinheiro que ela precisa. Ele se recusa e, levada ao desespero, Emma se suicida tomando arsênico. Ela morre numa agonia atroz.

Por algum tempo, Charles idealiza a memória da sua esposa. No entanto, mais tarde ele encontra as cartas que ela recebera de Rodolphe e de Leon, e ele é forçado a encarar a verdade. Charles morre sozinho no seu jardim e Berthe é enviada para trabalhar numa tecelagem.

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