Resumo: Fábulas (Jean de La Fontaine)

Inspirado nas tradicionais fábulas gregas atribuídas a Esopo, onde são apresentadas lições morais a partir de histórias onde os personagens são animais, La Fontaine criou dezenas de poemas curtos, divididos em doze partes. Muitas dessas histórias tornaram-se famosas e fazem parte da infância das crianças ocidentais desde sua publicação no século XVIII. Os animais ganharam estereótipos bem marcantes para facilitar a compreensão da moral das histórias. São exemplos disso o corajoso leão, o humilde rato, a astuta raposa, a pretensiosa lebre e o traiçoeiro lobo, entre outros.

La Fontaine também usou imagens mais abstratas. Ele fala de muitos outros assuntos, sempre de forma alegórica: a morte, o amor, o casamento, a sabedoria, a loucura, a doença, o sofrimento… Além disso, ele intercala suas fábulas com narrativas sobre Esopo e seu tempo, bem como diversos textos curtos dirigidos aos nobres franceses mais destacados da sua época. No entanto, são os maravilhosos animais de La Fontaine que perpetuam sua obra até os nossos dias.

Neste resumo, são apresentados os títulos originais de todas as histórias, que nem sempre correspondem aos seus títulos modernos. No caso das histórias mais conhecidas também é apresentada uma pequena explicação sobre o tema abordado.

Livro I

  • A cigarra e a formiga. Uma cigarra que passou o verão inteiro cantando pede comida à formiga no inverno, mas ela diz que não irá ajudá-la.
  • O corvo e a raposa. A raposa elogia a bela voz do corvo para que ele deixe cair o queijo que carrega no bico.
  • A rã que queria ser grande como o boi. Enchendo-se de ar, a rã tenta inutilmente ficar tão grande e imponente como o boi.
  • As duas mulas.
  • O lobo e o cão.
  • A vitela, a cabra e a ovelha em sociedade com o leão.
  • O alforje.
  • A andorinha e os passarinhos.
  • O rato da cidade e o rato do campo. O rato do campo é convencido a viver na cidade, mas logo descobre os problemas que terá que enfrentar.
  • O lobo e o cordeiro.
  • O homem e sua imagem.
  • O dragão de várias cabeças e o dragão de várias caudas.
  • Os ladrões e o asno.
  • Simonides poupado pelos deuses.
  • A Morte e o infeliz.
  • A Morte e o lenhador.
  • O homem de meia-idade e suas duas professoras. A mulher velha tira todos os cabelos pretos do homem, enquanto a mulher jovem tira todos os brancos.
  • A raposa e a cegonha. A raposa oferece um almoço à cegonha num prato raso, mas a cegonha retribui com um jantar numa garrafa bem estreita.
  • A criança e o mestre-escola.
  • O galo e a pérola.
  • Os marimbondos e as abelhas.
  • O carvalho e o caniço.

Livro II

  • Contra os que têm o gosto difícil.
  • A assembléia dos ratos. Os ratos decidem colocar um guizo no pescoço do gato, mas nenhum tem coragem de cumprir essa tarefa.
  • O lobo acusando a raposa diante do juiz macaco.
  • Os dois touros e a rã.
  • O morcego e as duas doninhas.
  • O pássaro ferido por uma flecha.
  • A cadela e sua acompanhante.
  • A águia e o escaravelho.
  • O leão e o mosquito. Um mosquito atormenta o leão até vencê-lo, mas é apanhado por uma minúscula aranha.
  • O asno carregado de esponjas e o asno carregado de sal.
  • O leão e o rato. O humilde rato salva o poderoso leão roendo as cordas da rede que o prendia.
  • A pomba e a formiga.
  • O astrólogo que se deixou cair num poço. Um astrólogo anda tão distraído olhando o céu que cai num poço.
  • A lebre e os sapos.
  • O galo e a raposa. A raposa tenta convencer o galo que todos os animais agora são amigos.
  • O corvo que voava como a águia.
  • O pavão que se julgava Juno. O pavão se queixa que sua voz é feia demais.
  • A gata transformada em mulher. Mesmo transformada, a gata não deixa de seguir seus instintos.
  • O leão e o asno gastador.
  • Testamento explicado por Esopo.

Livro III

  • O moleiro, seu filho e o asno.
  • Os membros e o estômago.
  • O lobo convertido em pastor.
  • Os sapos que exigiram um rei. Os sapos pedem a Júpiter um rei, mas ele não manda quem eles esperavam.
  • A raposa e o bode. A raposa tenta convencer o bode a descer da montanha e pastar perto dela.
  • A águia, a javali e a gata.
  • O bêbado e sua mulher.
  • A gota e a aranha.
  • O lobo e a cegonha. A cegonha salva o lobo que estava se engasgando, mas em troca só recebe ingratidão.
  • O leão abatido pelo homem.
  • A raposa e as uvas. A raposa tenta inutilmente pegar uvas fora do seu alcance.
  • O cisne e o cozinheiro.
  • Os lobos e as ovelhas.
  • O leão velho.
  • Filomelo e Proné.
  • A mulher afogada.
  • A doninha que entrou num celeiro.
  • O gato e o velho rato.

Livro IV

  • O leão amoroso. Um leão esta disposto a todos os sacrifícios para se casar com uma bela jovem.
  • O pastor e o mar.
  • A mosca e a formiga.
  • O jardineiro e seu senhor.
  • O asno e o cachorrinho. Esperando um melhor tratamento pelo seu dono, o asno começa a imitar o comportamento do cachorrinho.
  • O combate dos ratos e das doninhas.
  • O macaco e o golfinho.
  • O homem e o ídolo de madeira.
  • O gaio enfeitado com as penas do pavão.
  • O camelo e os bastões flutuantes.
  • A rã e o rato.
  • Tributo enviado pelos animais a Alexandre.
  • O cavalo que queria se vingar do cervo.
  • A raposa e o busto.
  • O lobo, a cabra e o cabrito.
  • O lobo, a mãe e a criança.
  • Palavra de Sócrates.
  • O ancião e suas crianças.
  • O oráculo e o ímpio.
  • O avarento que perdeu o seu tesouro.
  • O olho do dono.
  • A cotovia e seus filhotes, com o dono de um campo.

Livro V

  • O lenhador e Mercúrio.
  • O pote de barro e o pote de ferro.
  • O peixinho e o pescador.
  • As orelhas da lebre.
  • A raposa que teve a cauda cortada.
  • A velha e os dois servos. Os servos se livram do galo para poderem acordar mais tarde, mas não funciona.
  • O sátiro e o passante.
  • O cavalo e o lobo.
  • O camponês e suas crianças.
  • A montanha que pariu. Uma montanha começa a fazer barulhos assustadores, mas tudo o que ela produz é um pequeno rato.
  • A Fortuna e o menininho.
  • Os médicos.
  • A galinha dos ovos de ouro. Uma galinha coloca um ovo de ouro todos os dias, mas a ambição dos seus donos coloca tudo a perder.
  • O asno carregando as relíquias.
  • O cervo e a vinha.
  • A serpente e a lima.
  • A lebre e a perdiz.
  • A águia e o mocho.
  • O leão indo para a guerra.
  • O urso e os dois companheiros.
  • O asno vestido com a pele do leão. Um asno se veste de leão e engana todos os animais, até que começa a zurrar.

Livro VI

  • O pastor e o leão.
  • O leão e o caçador.
  • Febo e Bóreas.
  • Júpiter e o meeiro.
  • O frango, o gato e o ratinho.
  • A raposa, o macaco e os animais.
  • A mula se vangloriando de sua genealogia.
  • O velho e o asno.
  • O cervo se vendo na água.
  • A lebre e a tartaruga. A tartaruga desafia a convencida lebre para uma corrida.
  • O asno e seus senhores.
  • O sol e os sapos.
  • O aldeão e a serpente.
  • O leão doente e a raposa.
  • O passarinheiro, o açor e a cotovia.
  • O cavalo e o asno.
  • O carroceiro atolado.
  • O charlatão.
  • A discórdia.
  • A jovem viúva.

Livro VII

  • Os animais doentes de peste.
  • O mal casado.
  • O rato que se retirou do mundo.
  • A garça.
  • A filha.
  • Os desejos.
  • A corte do leão.
  • Os falcões convencidos e os pombos.
  • O coche e a mosca.
  • A leiteira e o pote de leite.
  • O curado e o morto.
  • O homem que corre atrás da Fortuna e o homem que a recebe no seu leito.
  • Os dois galos.
  • A ingratidão e a injustiça dos homens no reverso da Fortuna.
  • As adivinhas.
  • O gato, a doninha e o coelhinho.
  • A cabeça e a cauda da serpente.
  • Um animal na Lua.

Livro VIII

  • A Morte e o moribundo.
  • O sapateiro e o financista.
  • O leão, o lobo e a raposa.
  • O poder das fábulas.
  • O homem e a pulga.
  • As mulheres e o segredo.
  • O cão que carrega em seu pescoço o jantar de seu dono.
  • O risonho e os peixes.
  • O rato e a ostra.
  • O urso e o amante de jardins.
  • Os dois amigos.
  • O porco, a cabra e o carneiro.
  • Tircis e Amarante.
  • Os funerais da leoa.
  • O rato e o elefante.
  • O horóscopo.
  • O asno e o cão.
  • O paxá e o mercador.
  • A vantagem da Ciência.
  • Júpiter e os trovões.
  • O falcão e o capão.
  • O gato e o rato.
  • A torrente e o rio.
  • A educação.
  • Os dois cães e o asno morto.
  • Demócrito e os abderianos.
  • O lobo e o caçador.

Livro IX

  • O depositário infiel.
  • Os dois pombos.
  • O macaco e o leopardo.
  • A bolota e a abóbora.
  • O escolar, o pedante e o dono de um jardim.
  • O escultor e a estátua de Júpiter.
  • A rata transformada em jovem.
  • O bobo que vende sabedoria.
  • A ostra e os querelantes.
  • O lobo e o cão magro.
  • Nada de mais.
  • O círio.
  • Júpiter e o passageiro.
  • O gato e a raposa.
  • O marido, a mulher e o ladrão.
  • O tesouro e os dois homens.
  • O macaco e o gato.
  • O milhafre e o rouxinol.
  • O pastor e seu rebanho.

Livro X

  • Os dois ratos, a raposa e o ovo.
  • O homem e a cobra.
  • A tartaruga e os dois patos.
  • Os peixes e o cormorão.
  • O escavador e seu comparsa.
  • O lobo e os pastores.
  • A aranha e a andorinha.
  • A perdiz e os galos.
  • Os cães a quem cortaram as orelhas.
  • O pastor e o rei.
  • Os peixes e o pastor que tocava flauta.
  • Os dois papagaios, o rei e seu filho.
  • A leoa e o urso.
  • Os dois aventureiros e o talismã.
  • Os coelhos.
  • O mercador, o cavalheiro, o pastor e os filhos do rei.

Livro XI

  • O leão.
  • Os deuses instruem um filho de Júpiter.
  • O fazendeiro, o cão e a raposa.
  • O macaco de um habitante do Mogol.
  • O leão, o macaco e os dois asnos.
  • O lobo e o raposo.
  • O camponês do Danúbio.
  • O ancião e os três jovens.
  • O rato e a coruja.

Livro XII

  • Os companheiros de Ulisses.
  • O gato e os dois pardais.
  • O tesoureiro e o macaco.
  • As duas cabras.
  • O gato velho e a jovem rata.
  • O cervo doente.
  • O morcego, a moita e o pato.
  • A disputa dos cães e gatos, e a dos gatos e ratos.
  • O lobo e a raposa.
  • O caranguejo e sua filha.
  • A águia e a pega.
  • O rei, o milhafre e o caçador.
  • A raposa, as moscas e o ouriço.
  • O Amor e a Loucura.
  • O corvo, a gazela, a tartaruga e o rato.
  • A floresta e o lenhador. As árvores aceitam ajudar o lenhador a ter seu machado, mas ele logo o usa contra elas.
  • A raposa, o lobo e o cavalo.
  • A raposa e os frangos da Índia.
  • O macaco.
  • O filósofo cita.
  • O elefante e o macaco de Júpiter.
  • Um louco e um sábio.
  • A raposa inglesa.
  • O sol e os sapos.
  • O Casamento e o Amor.
  • A assembléia dos ratos.
  • Dafne e Alcimaduro.
  • O juiz, o hospitalário e o solitário.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Jean de La Fontaine na Wikipedia.

Resumo: Contos de Andersen (Hans Christian Andersen)

Baseado nas tradições populares da sua Dinamarca natal, Hans Christian Andersen escreveu dezenas de histórias de fadas, que encantam crianças e adultos do mundo inteiro desde sua publicação, em meados do século XIX. Seus temas favoritos são os confrontos entre poderosos e desprotegidos ou entre fortes e fracos. Em geral, as histórias terminam com uma mensagem positiva, de recompensa pela persistência ou da vitória pela virtude. Várias histórias ultrapassaram a literatura e tornaram-se famosas como parte da cultura ocidental

Neste resumo, são apresentados os títulos de todas as histórias. No caso das histórias mais conhecidas também é apresentada uma pequena explicação sobre o tema abordado.

  • A caixa de fósforos.
  • Pequeno Cláudio e Grande Cláudio.
  • A princesa e a ervilha.
  • As flores da pequena Ida.
  • Polegarzinha. A história de uma mocinha minúscula e suas aventuras num mundo onde tudo é muito maior do que ela.
  • O menino insolente.
  • O companheiro de viagem.
  • Esta fábula é dedicada a você!
  • O talismã.
  • Deus nunca morre.
  • A pequena sereia. A paixão de uma sereia por um príncipe, e o sacrifício que ela faz pelo seu amor.
  • A roupa nova do Imperador. A vaidade de um Imperador não conhece limites, mas um menino lhe ensina uma lição de humildade.
  • As galochas da felicidade.
  • A margarida.
  • O soldadinho de chumbo. A história do amor não correspondido de um soldadinho de chumbo por uma bailarina de papel.
  • Os cisnes selvagens.
  • O jardim do paraíso.
  • O tronco voador.
  • As cegonhas.
  • O elfo da rosa.
  • O que a Lua viu.
  • O príncipe cruel.
  • O porco de metal.
  • História sobre o vínculo de amizade do pastor.
  • Uma rosa do túmulo de Homero.
  • O trigo sarraceno.
  • Olavinho-fecha-os-olhos.
  • Histórias do chiqueiro.
  • O anjo.
  • O rouxinol. Um rouxinol se revela ser um grande e leal companheiro do poderoso Imperador da China.
  • O patinho feio. Um patinho que é maltratado por todos devido à sua má aparência surpreende a todos ao crescer.
  • O peão e a bola. Os diferentes destinos do humilde pião e da vaidosa bola.
  • O abeto.
  • A rainha da neve.
  • A flor do sabugueiro.
  • A colina dos elfos.
  • Os sapatos vermelhos.
  • O saltador.
  • A pastorinha e o limpador de chaminés.
  • Holger, o dinamarquês.
  • O sino.
  • A avó.
  • A agulha de cerzir.
  • A pequena vendedora de fósforos.
  • O raio de sol e o prisioneiro.
  • Perto da janela do orfanato.
  • A velha lâmpada da rua.
  • As famílias vizinhas.
  • Tuquinho.
  • A sombra.
  • A casa velha.
  • A gota d’água.
  • A família feliz.
  • História de uma mãe.
  • A camisa de colarinho.
  • O linho.
  • O pássaro Fênix.
  • Uma história.
  • O tratador de porcos.
  • O apresentador de marionetes.
  • O livro mudo.
  • A velha pedra do túmulo.
  • O galho de maçã presunçoso.
  • A rosa mais adorável do mundo.
  • Em mil anos.
  • O ninho do cisne.
  • A história do ano.
  • No dia do julgamento.
  • Não há mais dúvida sobre isso.
  • A boa índole.
  • Uma grande dor.
  • Tudo no lugar certo.
  • O duende e o merceeiro.
  • Sob o salgueiro.
  • A flor da ervilha.
  • Ela não servia para nada.
  • A última pérola.
  • Duas donzelas.
  • Nos lugares mais distantes do mar.
  • A caixa de dinheiro.
  • Uma folha do céu.
  • João Bobo.
  • Ib e a pequena Cristina.
  • A espinhosa rodovia da honra.
  • A donzela judia.
  • O fundo do sino.
  • Um colar de pérolas.
  • O gargalo da garrafa.
  • Sopa de salsicha torta.
  • A toca de dormir do velho bacharel.
  • Alguma coisa.
  • O último sonho do velho carvalho.
  • A cartilha.
  • A filha do rei do brejo.
  • As raças.
  • A pedra filosofal.
  • A história do vento.
  • A garota que pisava no pão.
  • Ole, o guardião da torre.
  • Anne Lisbeth.
  • Conversa de criança.
  • A criança e o túmulo.
  • Dois irmãos.
  • A caneta e o tinteiro.
  • O galo da fazenda e o catavento.
  • Beleza de forma e beleza de mente.
  • História das colinas de areia.
  • Um dia emocionante.
  • A borboleta.
  • O bispo de Borglum e seus guerreiros.
  • Os passageiros da carruagem postal.
  • O besouro que foi viajar.
  • O que o marido fazia, bem-feito estava.
  • O boneco de neve.
  • O pato português.
  • A deusa do novo século.
  • A donzela do gelo.
  • A alma.
  • O caracol e a roseira.
  • O velho sino da igreja.
  • O xelim de prata.
  • O floco de neve.
  • A xícara de chá.
  • A ave da canção popular.
  • A banda está na cidade, diz a moura.
  • O moinho de vento.
  • No berçário de crianças.
  • O tesouro de ouro.
  • A tempestade chacoalha o escudo.
  • Atraso não é esquecimento.
  • O filho do ceramista.
  • Nossa tia.
  • O sapo.
  • Tuco e Tuca.
  • Os verdinhos.
  • O gnomo e a mulher.
  • Pedro, Peter e Piero.
  • O livro ilustrado do padrinho.
  • Quem é o mais feliz?
  • A dríade.
  • Os dias da semana.
  • As cartas da corte.
  • A sorte pode estar num alfinete.
  • Histórias dos raios de sol.
  • O cometa.
  • Os maltrapilhos.
  • O que alguém pode inventar.
  • As experiências do cardo.
  • A família de Poultry Meg.
  • As velas.
  • Avô.
  • A coisa mais incrível.
  • Lendas populares da Dinamarca.
  • O que toda a família falava.
  • Peer, o sortudo.
  • Dance, dance, minha bonequinha!
  • A grande serpente marinha.
  • O jardineiro e a casa de campo.
  • O que disse a velha Joana.
  • A chave do portão.
  • O aleijado.
  • Tia Dor-de-dente.
  • A pulga e o professor.
  • Coaxar.
  • O escrevente.
  • As pessoas dizem.
  • A pobre mulher e o pequeno canário.
  • Urbano.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Hans Christian Andersen na Wikipedia.

Resumo: Alice no País do Espelho (Lewis Carroll)

Alice no País do Espelho

Alice está em casa, sentada na sua poltrona, preguiçosamente observando sua gatinha Kitty desenrolar um novelo de lã. Ela pega Kitty e começa a falar com ela sobre a “Casa do Espelho”, um mundo imaginário no outro lado do espelho, onde tudo é ao contrário. Alice subitamente se vê na cornija da lareira e entra através do espelho. Do outro lado, Alice descobre um quarto semelhante ao seu mas com várias diferenças estranhas. As peças de xadrez estão em pares na lareira, tão distraídas que não notam a presença de Alice. Ela tenta ajudar Lily, a filha da Rainha Branca, mas nota que as peças de xadrez não podem vê-la. Alice se distrai com um livro na estante, no qual ela lê um poema absurdo chamado “Jabberwocky”. Frustrada pelo estranho poema, ela se afasta para explorar o resto da casa.

Alice deixa a casa e avista um lindo jardim ao longe, mas toda vez que ela tenta seguir o caminho para o jardim ela retorna para a porta da casa. Confusa, ela pensa em voz alta como chegar ao jardim e, para sua surpresa, um Lírio responde. Outras flores se juntam à conversa e várias delas começam a insultar Alice. Através das flores, Alice descobre que a Rainha Vermelha está nas redondezas e parte em busca dela. Alice encontra a Rainha Vermelha e as duas começam a conversar, mas a Rainha constantemente corrige o modo de falar de Alice. Alice vê um campo onde está em andamento um grande jogo de xadrez, e diz à Rainha Vermelha que gostaria de participar dele. A Rainha Vermelha fala que Alice pode entrar no jogo como um Peão Branco e indica um caminho para Alice, explicando que ela se tornará uma Rainha quando atingir o fim do jogo.

Inexplicavelmente, Alice se vê num trem com um Bode, um Besouro e um homem vestido de papel branco. Cada um deles importuna Alice até que o trem eventualmente diminui balançando até parar. Alice se vê numa floresta, conversando com um Mosquito do tamanho de uma galinha, o qual fala sobre os diversos tipos de insetos do País do Espelho. Depois de aprender os nomes dos insetos, Alice parte novamente e descobre que tinha esquecido os nomes das coisas, incluindo o seu próprio nome. Ela se encontra com um Gamo, que também tinha esquecido os nomes das coisas, e os dois continuam através da floresta.

Quando Alice e o Gamo saem da floresta, os nomes voltam às suas memórias, e o Gamo foge de medo de Alice. Ela marcha sozinha até que encontra Tweedledum e Tweedledee, um par de homens corpulentos. Alice pergunta aos dois várias vezes que direção deve tomar, mas os gêmeos a ignoram e preferem recitar um poema. Tweedledum e Tweedledee notam que o Rei Vermelho está dormindo ali perto e explicam a Alice que ela existe somente por ser inventada pelo sonho do Rei. No início, ela se aborrece, mas depois conclui que os dois estão falando absurdos. Os gêmeos começam a brigar por causa de um guizo quebrado. Um corvo gigante se atira sobre eles e interrompe a briga, fazendo Tweedledum e Tweedledee saírem correndo.

Alice foge e encontra a Rainha Branca, que explica que o tempo corre de trás para frente no País do Espelho. Enquanto elas falam, a Rainha Branca põe um curativo no dedo, depois grita de dor e finalmente espeta seu dedo num broche. Depois de explicar a Alice que ela costuma praticar o impossível todo dia, ela se transforma numa ovelha dentro de uma loja. A Ovelha pergunta à desorientada Alice o que ela gostaria de comprar. Embora a loja esteja repleta de coisas curiosas, Alice descobre que não consegue fixar seu olhar em nenhuma delas. A Ovelha pergunta a Alice se ela sabe remar. Antes que ela possa responder, Alice se vê num barco com a Ovelha, remando por um riacho no sentido da correnteza. O bote bate em alguma coisa e Alice é lançada no solo. Quando ela se levanta, ela está de volta à loja. Ela compra um ovo da Ovelha, que o coloca numa prateleira. Alice tenta alcançar o ovo e se vê de volta à floresta, enquanto o ovo se transforma em Humpty Dumpty.

Humpty Dumpty está sentado no alto de um muro e critica Alice por ter um nome que não significa nada, explicando que todos os nomes deveriam significar alguma coisa. Humpty Dumpty trata Alice rudemente, gabando-se que ele pode mudar o significado das palavras à vontade. Quando Alice ouve isto, ele pede que Humpty Dumpty explique a ela as palavras do poema absurdo ”Jabberwocky”. Ele define as palavras da primeira estrofe e depois recita um pedaço do seu próprio poema. Ele abruptamente diz adeus a ela e Alice vai embora, irritada. Subitamente, um estrondo sacode a floresta e ela avista soldados e cavaleiros passando correndo.

Alice encontra o Rei Branco, que explica a ela que tinha enviado todos os seus cavalos e seus homens, supostamente para colar os pedaços do quebrado Humpty Dumpty. Haigha, o mensageiro do Rei, chega e os avisa que o Leão e o Unicórnio estão lutando na cidade. Alice vai com seus novos companheiros rumo à cidade para assistir à luta. Eles alcançam Hatta, outro Mensageiro do Rei, que explica os eventos da luta até o momento. O Leão e o Unicórnio param de lutar e o Rei Branco ordena que sejam servidos refrescos. O Rei Branco manda Alice cortar o bolo, mas ela descobre que, toda vez que ela corta o bolo, os pedaços se juntam outra vez. O Unicórnio ensina a Alice que bolos no País do Espelho precisam ser servidos antes de serem cortados. Alice distribui o bolo mas, antes que eles comecem a comer, um grande barulho os interrompe. Quando Alice olha, ela se acha sozinha outra vez.

O Cavalo Vermelho chega galopando e toma Alice como prisioneira. O Cavalo Branco chega ao lado de Alice e derrota o Cavalo Vermelho. Alice e o Cavalo Branco conversam enquanto caminham juntos, e eles ficam amigos. Ele promete levá-la em segurança até a última casa, onde ela se tornará uma rainha. Enquanto caminham, ele conta sobre suas invenções antes de despedi-la com uma canção. Ela atravessa o regato final e se vê sentada na margem com uma coroa na cabeça.

Alice se vê na companhia da Rainha Vermelha e da Rainha Branca, que fazem perguntas a ela sem parar, antes de adormecerem no seu colo. O som do ronco das duas lembra música. O som é tão perturbador que Alice não nota quando as duas rainhas desaparecem. Alice descobre um castelo com um grande portão onde está escrito ”Rainha Alice”. Alice entra pelo portão e encontra um grande banquete em sua homenagem. Ela se senta e começa a comer, mas a festa rapidamente desanda num caos completo. Irritada, Alice arremessa a toalha de mesa para longe e apanha a Rainha Vermelha.

Alice desperta do seu sonho e se vê segurando Kitty. Ela pensa em voz alta se suas aventuras tinham sido seu sonho ou um sonho do Rei Vermelho.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Lewis Carroll na Wikipedia.

 

Resumo: Um Ianque de Connecticut na Corte do Rei Artur (Mark Twain)

Um Ianque de Connecticut na Corte do Rei Artur

A história começa nos Estados Unidos, no século XIX. Hank Morgan, nascido em Hartford, Connecticut, era o superintendente-chefe de uma grande fábrica de armas. Lá ele dispunha dos meios para criar qualquer coisa – armas, revólveres, canhões, caldeiras, motores e todos os tipos de máquinas para reduzir o trabalho humano. Se não existisse uma maneira rápida e inovadora para se fazer algo, Hank podia rapidamente inventar uma. Supervisionar mais de mil homens também ensinara Hank sobre como lidar com praticamente todo mundo – até que ele se envolveu numa disputa resolvida com barras de ferro com um valentão chamado Hércules, que o nocauteou com uma pancada no lado da cabeça.

Quando Hank voltou a si, ele se viu sentado sob um carvalho. Um homem enfiado numa armadura polida aparece e fala num tom agressivo com o confuso e tonto Hank. Depois de interrogá-lo rudemente, o homem declara que Hank é seu prisioneiro e o leva para um tribunal, na terra de Camelot. Hank tinha sido capturado por Sir Kay, cavaleiro da Távola Redonda do rei Artur. Ele foi apresentado perante um tribunal liderado por Merlim, o pretensioso mágico que tinha ajudado Artur na sua ascensão ao trono. Rapidamente, foi decidido que Hank Morgan deveria morrer ao meio-dia do dia 21 de junho do ano da Graça do Senhor de 528. Certamente, a Inglaterra do rei Artur não era o mundo galante dos contos de fadas, mas sim uma sociedade cruel e feudal; e tudo levava a crer que Morgan seria mais uma vítima desse mundo bárbaro. No entanto, sendo um ianque cheio de recursos, Hank lembrou que nesta data havia acontecido um eclipse total do Sol. Se realmente era verdade que ele tinha sido transportado para o século VI, ele iria usar este fato para sua vantagem.

No dia marcado, Hank foi desacorrentado e retirado da sua cela na masmorra para ser queimado vivo numa estaca. Enquanto os gravetos eram empilhados ao seu redor, Hank permaneceu calmamente de pé, com suas mãos apontadas para o Sol. Então, ele avisou aos espectadores em tom solene que ele estava prestes a mergulhar o mundo inteiro nas sufocantes trevas da meia-noite. Nesse momento, o eclipse começou. À medida que a Terra ia se cobrindo de sombras, as pessoas viravam-se aterrorizadas para Hank, que é libertado imediatamente. Ele também obriga o rei Artur a prometer nomeá-lo ministro perpétuo e seu conselheiro-mor. O esperto ianque suplantou Merlim e o mágico é lançado na prisão.

Embora ele agora seja a segunda pessoa mais poderosa do reino, Hank sente falta das pequenas amenidades que ele tinha deixado para trás no mundo moderno, tais como sabão, fósforos e velas. As paredes do castelo eram frias e áridas; não existiam espelhos nem vidraças nas janelas; e também não havia livros, canetas ou papel. E o pior de tudo, em nenhum lugar do castelo podiam ser encontrados açúcar, café ou tabaco. Para a nova vida de Hank ser suportável, ele teria que inventar, planejar, criar e reorganizar as coisas – as atividades que ele mais gostava de fazer.

Temendo a interferência da Igreja, Hank decide em segredo melhorar não somente sua própria vida, mas também a condição sombria da multidão de camponeses no reino feudal de Artur. Em pouco tempo, ele estabelece serviços de telégrafo e de telefones. Ele vasculha o país em busca de jovens brilhantes para serem treinados como jornalistas e mecânicos. Operários nas suas fábricas recém-construídas produzem armas, canhões, sabão e quase qualquer outra coisa útil imaginável. Conhecido como “O Chefe”, Hank também estabelece escolas, mas seu maior orgulho era sua academia militar e naval. Embora Hank seja temido como um poderoso mágico e tenha o poder efetivo do reino nas mãos, a nobreza o trata com desprezo, devido ao seu nascimento plebeu. Isso em nada incomoda Hank, que considera os nobres um bando de parasitas sem cérebro.

Três anos se passam. Certo dia, Merlim, já liberto da prisão e disfarçado como Sir Sagramor, desafia Hank para um duelo. Para se preparar para o encontro, o ianque decide partir em busca de aventuras heroicas. Ele veste uma desconfortável armadura e parte pelo país. No início da sua viagem, ele encontra homens livres, nobres e eremitas. Ele passa muitas horas pensando como banir a opressão do reino e restaurar os direitos dos cidadãos de Camelot, sem isentar ninguém.

Entretanto, o Chefe passa por numerosos episódios cômicos. Certa vez, ele afugenta meia dúzia de cavaleiros prestes a atacá-lo simplesmente soprando uma coluna de fumaça do seu cachimbo sob seu elmo. Mais tarde, ele resgata Alisande, uma jovem donzela tagarela, de um perigo desconhecido. Ele a apelida de “Sandy” e ela fala sem parar durante horas, enquanto eles cavalgam pelo campo. Durante todo esse tempo, ele examinava a situação dos lugares por onde passava, instruindo jovens espertos, perdoando os que estavam presos injustamente e melhorando sempre que podia a lamentável situação dos camponeses.

Durante suas perambulações, certa vez Hank foi encarregado de restaurar a água de uma fonte milagrosa que havia secado. Examinando o poço construído ao redor da fonte, ele conclui que o problema era apenas um vazamento. Para grande constrangimento do intrometido Merlim, que tinha tentado sem sucesso restaurar a água usando mágica, o ianque consegue fazer a fonte jorrar novamente. Merlim volta para casa envergonhado, enquanto Hank retorna para Camelot como um herói.

Ainda assim, Hank estava abismado pela vida que o povo comum levava. As pessoas eram maltratadas tanto pelos padres quanto pela nobreza. Logo Hank começa a trabalhar secretamente pela derrubada da Igreja e dos privilégios reais. Para conseguir isso, ele veste trajes comuns de camponês e parte pelo país. O rei Artur, ao ouvir falar da ideia, decide acompanhá-lo. Os olhos de Artur são rapidamente abertos ao fardo suportado pelo seu povo. Ele observa uma patética família morrendo de varíola. Também vê uma jovem garota abandonada com um bebê ser enforcada por ter furtado algumas roupas. Eles encontram homens confinados na prisão por trinta, quarenta ou cinquenta anos, sem que ninguém lembre por que foram presos.

Perto do final da sua jornada, Hank e o rei são capturados como escravos e levados acorrentados para Londres. O rei Artur mostrou ser um homem valente e digno; nem uma única vez ele perdeu sua conduta real ou sua visão virtuosa da vida. Entretanto, devido a alguns deslizes no comportamento dos dois, eles são condenados à morte por enforcamento.

Hank consegue escapar de forma engenhosa, acha um telefone, informa Camelot do que estava acontecendo e recebe a garantia que quinhentos cavaleiros serão enviados imediatamente para Londres. Mas antes que ele possa se encontrar com o exército real, Hank é recapturado. O tempo estava se esgotando. O rei é vendado e sua cabeça é colocada no laço da forca. Então, no último momento, Morgan vê Lancelot e seus quinhentos cavaleiros correndo para a praça da cidade montados em bicicletas! Hank e o rei são salvos através de uma invenção moderna.

De volta a Camelot, o Chefe ainda tem que enfrentar Sir Sagramor num duelo. Sem armadura, Hank facilmente se desvia do desajeitado cavaleiro até ser capaz de laçá-lo e derrubá-lo do seu cavalo. No entanto, quando os dois retornam para outra rodada de golpes no local do combate, o ianque descobre que Merlim tinha roubado seu laço. Ele não tem outra alternativa a não ser atirar em Sir Sagramor com sua arma.

O rei Artur já tinha visto o suficiente da vida imoral e decadente de Camelot. A escravidão é abolida. Os nobres abandonam a mortífera arte da Cavalaria – embora eles ainda insistam em usar suas armaduras. Eles se tornam engenheiros ou maquinistas da estrada de ferro entre Londres e Camelot. Eles jogam beisebol, vendem máquinas de costura e sabão, e especulam no mercado de ações. Em suma, Camelot tinha sido transformada numa próspera cidade norte-americana no meio da antiga Grã-Bretanha.

Enquanto isso, Hank tinha se casado com Sandy e eles tinham uma menininha. À medida que os anos passam e as coisas continuam a correr bem, Hank decide levar sua família para uma viagem até a França. Ao voltarem à Inglaterra, quatro semanas depois, eles encontram um país devastado por forças invasoras. Além disso, o rei Artur finalmente tinha sido forçado a admitir que Lancelot e a rainha Guinevère estavam tendo um romance. Isso gerara inúmeras batalhas e combates, nas quais Artur, Lancelot e a maioria dos cavaleiros do reino tinham perecido. A Igreja lançara uma interdição sobre Hank Morgan e suas obras, e reunira todos os cavaleiros que restavam para capturá-lo e executá-lo.

Percebendo o perigo, o Chefe reúne seus poucos partidários e se retira para a antiga caverna de Merlim. Eles se preparam para a batalha iminente cavando trincheiras e preparando cercas eletrificadas. No dia do ataque, mais de dez mil cavaleiros investem contra a caverna – e todos se afogam ou são eletrocutados. No entanto, Hank é ferido no meio da ação. Uma velha megera se oferece para cuidar dele; ninguém percebe se tratar de Merlim disfarçado.

Enquanto isso, aprisionados na caverna pelas pilhas de corpos de cavaleiros mortos, os homens de Hank estão morrendo lentamente, sufocados por um gás venenoso liberado pelos cadáveres em decomposição. Na verdade, o gás mata a todos, menos Hank. O último feitiço lançado por Merlim antes de morrer faz com que Hank Morgan adormeça por mil e trezentos anos – até despertar em segurança na sua própria época novamente.

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  • Artigo link externo sobre Mark Twain na Wikipedia.

 

Resumo: O Hobbit (J. R. R. Tolkien)

O Hobbit

A história se passa no mundo imaginário da Terra Média, durante a Terceira Era do Mundo.

Bilbo Baggins leva uma vida pacífica na sua toca confortável em Fundo-do-Saco. Bilbo mora numa toca porque é um hobbit – uma raça de pessoas pequenas e rechonchudas, com cerca de metade do tamanho de um homem, dotadas de pés peludos e grande amor por boa comida e boa bebida. Bilbo está bastante contente em Fundo-do-Saco, perto da agitada aldeia hobbit de Hobbiton, mas certo dia seu conforto é abalado pela chegada do velho feiticeiro Gandalf, que o convida a partir numa aventura com um grupo de 12 anões militantes. Os anões estão iniciando uma grande expedição para recuperar seu tesouro roubado pelo dragão Smaug, e Bilbo irá atuar como seu “gatuno”. Os anões estão muito céticos sobre a escolha do gatuno feita por Gandalf, e Bilbo fica aterrorizado pela perspectiva de deixar sua vida confortável e se envolver em aventuras. Entretanto, Gandalf garante tanto a Bilbo quanto aos anões que há mais no pequeno hobbit do que os olhos podem ver.

Pouco depois da partida do grupo, três trolls famintos capturam todos, menos Gandalf. O feiticeiro engana os trolls, fazendo com que eles fiquem ao ar livre até raiar do dia, e a luz do sol os transforma em pedra. No acampamento dos trolls, o grupo encontra uma grande quantidade de armas. Gandalf e Thorin, o líder dos anões, pegam espadas mágicas e Bilbo toma uma pequena espada para si.

Os aventureiros descansam na aldeia de Rivendell, onde eles são aconselhados pelo grande rei dos elfos, Elrond, e depois partem para atravessar as Montanhas Enevoadas. Durante uma tempestade de neve, eles buscam abrigo numa caverna e são aprisionados por goblins, que vivem sob a montanha. Eles escapam e são guiados por Gandalf para uma passagem para fora da montanha, mas acidentalmente deixam Bilbo para trás.

Vagando pelos túneis, Bilbo acha um estranho anel de ouro no chão. Ele pega o anel e o coloca no bolso. Logo ele encontra Gollum, uma criatura sibilante e queixosa que vive num lago da caverna e caça peixes e goblins. Gollum quer devorar Bilbo e os dois disputam um concurso de charadas para determinar o destino de Bilbo. Bilbo vence ao fazer uma duvidosa charada que pergunta o que ele tem no seu bolso.

Gollum quer comer Bilbo mesmo tendo sido derrotado, e ele se afasta para buscar seu anel mágico, que faz com que as pessoas se tornem invisíveis. Entretanto, este anel é o mesmo que Bilbo já tinha encontrado, e ele o utiliza para fugir de Gollum e dos goblins. Bilbo encontra um túnel que o leva para fora da montanha e descobre que Gandalf e os anões já tinham escapado. O grupo se reúne novamente. Eles são perseguidos por lobos perversos chamados wargs, mas conseguem escapar graças à ajuda de um grupo de grandes águias e de Beorn, uma criatura que pode mudar da forma humana para a forma de urso.

Os aventureiros entram na sombria floresta de Trevaterra, enquanto Gandalf os deixa para cuidar de outros assuntos urgentes. Na floresta, os anões são capturados pela teia de algumas aranhas gigantes, e Bilbo tem que resgatá-los usando sua espada e seu anel mágico. Depois de matar sua primeira aranha, Bilbo batiza sua espada de “Ferrão”. Pouco depois de escaparem das aranhas, os azarados anões são capturados por um bando de elfos das árvores, que vivem próximo do rio que atravessa Trevaterra. Bilbo usa seu anel para ajudar os anões a fugir e a se livrar dos elfos que os procuram, escondendo-os dentro de barris e jogando-os no rio. Os anões chegam à Aldeia do Lago, uma aldeia dos homens perto da Montanha Solitária, sob a qual o grande dragão dorme com o tesouro de Thorin.

Depois de se infiltrar na montanha, Bilbo fala com o astuto dragão Smaug, que tolamente revela que seu espesso revestimento de escamas tem um ponto fraco perto do coração. Quando Bilbo rouba uma taça de ouro do tesouro do dragão, Smaug fica furioso e sai voando da montanha para destruir a Aldeia do Lago. Bard, um arqueiro heroico, tinha aprendido o segredo de Smaug com um tordo e ele mata o dragão, disparando uma flecha no coração do monstro. Antes disso, entretanto, Smaug consegue queimar completamente a Aldeia do Lago.

Os homens da Aldeia do Lago e os elfos de Trevaterra marcham até a Montanha Solitária em busca de uma parte do tesouro como compensação por suas perdas, mas Thorin recusa-se a dar qualquer coisa para eles. Os homens e os elfos sitiam a montanha, aprisionando os anões e o hobbit dentro dela. Bilbo escapa para se encontrar com os homens numa tentativa de fazer a paz. Quando Thorin descobre o que Bilbo fizera ele fica pálido de raiva, mas Gandalf reaparece subitamente e salva Bilbo da fúria do líder dos anões.

Nesse momento, um exército de goblins e de wargs marcha para a montanha, e os homens, os elfos e os anões são forçados a se juntar para derrotá-los. Os goblins quase ganham, mas a chegada inesperada de Beorn e das águias ajudam os exércitos do Bem a ganhar a batalha.

Depois do combate, Bilbo e Gandalf retornam a Hobbiton, onde Bilbo continua a viver. Ele não é mais aceito pela sociedade dos hobbits respeitáveis, mas ele não se importa. Bilbo agora prefere conversar com elfos e feiticeiros, e ele está profundamente contente por estar de volta ao conforto do lar depois de sua grande e emocionante aventura.

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Resumo: Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll)

Alice no País das Maravilhas

Alice está sentada com sua irmã no jardim quando ela vê passar um Coelho Branco com um relógio de bolso. Fascinada pela visão, ela segue o coelho e entra num buraco numa árvore. Ela cai lentamente por um longo tempo e cai num corredor cheio de portas. Há também uma chave numa mesa, que abre uma porta minúscula; através desta porta, ela vê um lindo jardim. Alice quer ir até lá, mas a porta é muito pequena. Pouco depois, ela encontra uma garrafa cheia de líquido e que tem um rótulo onde está escrito “Beba-me”, e um bolo com uma etiqueta onde se lê “Coma-me”. Alice prova os dois e descobre que um deles faz com que ela diminua de tamanho e o outro a faz crescer. Ela tem dificuldades ao usar ambos, pois ou ela fica grande demais para passar pela porta ou fica pequena demais para alcançar a chave.

Enquanto Alice está pequena demais, ela escorrega e cai num lago. Ela descobre que o lago tinha sido formado pelas lágrimas que ela derramara enquanto ela era uma gigante. Alice nada até a praia com alguns animais, inclusive um rato sensível, mas consegue ofender todos eles ao falar sobre a habilidade da sua gata em capturar ratos e pássaros. Deixada sozinha, ela corre através da floresta e encontra o Coelho Branco. Ele a confunde com sua criada e ordena que ela vá pegar várias coisas na casa dele. Alice obedece a vai até a casa do Coelho. Ao chegar lá, ela bebe outro líquido e fica grande demais para sair pela porta. Ela acaba descobrindo um pequeno bolo que, quando comido, faz com que ela volte ao seu tamanho normal.

De volta à floresta, Alice encontra uma Lagarta sentada num cogumelo gigante. Ela dá alguns conselhos preciosos, além de ensinar Alice a usar o cogumelo: um lado faz crescer e outro faz diminuir. A primeira vez que Alice prova o cogumelo faz com que ela estique seu corpo tremendamente, especialmente o pescoço, os braços e as pernas. Enquanto estava toda esticada, Alice enfia a cabeça através da copa das árvores e encontra um Pombo. O Pombo tem certeza que Alice é uma serpente e, quando Alice tenta raciocinar com ele, o Pombo manda ela se calar.

Alice volta às suas proporções normais e continua a andar pela floresta. Numa clareira, ela encontra uma pequena casa e escolhe o bastante para entrar nela. É a casa da Duquesa. Ela e o Cozinheiro estão brigando furiosamente, e os dois não parecem se preocupar nem um pouco com a segurança do bebê que a Duquesa está embalando. Alice pega o bebê para tomar conta dele, mas ele se transforma num leitão e escapole para a floresta.

Mais tarde, Alice encontra o Gato de Cheshire, que antes estava sentado na casa da Duquesa mas não tinha se manifestado. O Gato a ajuda a achar o caminho através da floresta, mas a avisa que todos aqueles que ela irá encontrar são loucos.

Alice chega até a casa da Lebre, onde ela é convidada para ir à Festa da Hora do Chá. Na Festa, estão presentes a Lebre, o Chapeleiro Louco e o Rato do Campo. Uma vez que o Tempo parara de funcionar para o Chapeleiro, são sempre seis horas da tarde e é hora do chá. As criaturas da Festa do Chá são as que mais discutem em todo o País das Maravilhas.

Alice sai da festa e encontra uma árvore com uma porta; quando ela espia pela porta, ela vê o corredor onde ela tinha começado sua aventura. Desta vez, ela está preparada e consegue ir até o lindo jardim que ela tinha visto antes. Ao chegar lá, Alice descobre que está no jardim da Rainha de Copas. Alice vê três jardineiros, cujos corpos tem a forma de cartas de baralho. Eles estão muito ocupados pintando as rosas de vermelho. Alice os interroga e os jardineiros dizem que, se a Rainha de Copas descobrir que eles haviam plantado rosas brancas ao invés de vermelhas, eles serão decapitados. Logo a seguir, chega a Rainha em pessoa e ordena a execução imediata dos jardineiros. Alice os ajuda a se esconderem num grande vaso de flores.

A Rainha convida Alice para jogar croquê. É um jogo muito difícil de ser jogado no País das Maravilhas, pois as bolas e os tacos são animais vivos. A partida é interrompida pela chegada do Gato de Cheshire, com o qual o Rei de Copas antipatiza instantaneamente.

A Rainha leva Alice até o Grifo, e este, por sua vez, a leva até a Tartaruga Falsa. O Grifo e a Tartaruga contam a Alice histórias bizarras sobre a escola deles no fundo do mar. A Tartaruga Falsa canta uma canção melancólica sobre sopa de tartaruga, e pouco depois o Grifo arrasta Alice para assistir ao julgamento do Valete de Copas.

O Valete de Copas estava sendo acusado de roubar as tortas da Rainha, mas as provas contra ele eram muito ruins. Alice fica abismada com os ridículos procedimentos do tribunal. Ela também começa a crescer. Logo ela é chamada para testemunhar; nesta altura, ela já estava com um tamanho gigantesco. Alice se recusa a ser intimidada pela lógica distorcida do tribunal e pelas acusações do Rei e da Rainha de Copas. Subitamente, todas as cartas se levantam e a atacam. Neste momento, ela acorda. Suas aventuras no País das Maravilhas tinham sido apenas um sonho fantástico.

Veja Também:

  • Artigo sobre Lewis Carroll na Wikipedia.

 

Resumo: O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)

O Pequeno Príncipe

O narrador, um piloto de avião, sofre um acidente no deserto do Saara. O acidente danifica seriamente seu avião e deixa o narrador com muito pouca água e comida. Enquanto ele está se preocupando com sua situação, ele é abordado por um pequeno príncipe, um menininho louro muito sério que pede ao narrador para desenhar um carneiro para ele. O narrador aceita, e os dois se tornam amigos. O piloto descobre que o pequeno príncipe vinha de um planeta minúsculo que ele chama de Asteroide 325, mas que o povo da Terra chama de Asteroide B-612. O pequeno príncipe cuida bastante do seu planeta, impedindo que quaisquer sementes ruins cresçam e se certificando que ele nunca seria infestado por baobás.

Um dia, uma rosa misteriosa brota no seu planeta e o pequeno príncipe se apaixona por ela. Mas certo dia, quando ele apanha a rosa dizendo uma mentira, ele decide que não pode confiar nela. Ele fica cada vez mais solitário e decide partir. Apesar de uma reconciliação com a rosa no último momento, o príncipe parte para explorar outros planetas e curar sua solidão.

Enquanto viaja, o pequeno príncipe passa por asteroides vizinhos e encontra pela primeira vez o estranho e limitado mundo dos adultos. Nos primeiros seis planetas visitados pelo pequeno príncipe, ele encontra um rei, um homem vaidoso, um bêbado, um homem de negócios, um acendedor de lampiões e um geógrafo, todos vivendo sozinhos e totalmente consumidos pelas suas profissões. Tal comportamento estranho diverte e perturba o pequeno príncipe. Ele não compreende a necessidade deles de darem ordens, serem admirados e de possuir tudo. Com a exceção do acendedor de lampiões, cuja fidelidade canina ele admira, o pequeno príncipe não gosta muito dos adultos que visita, e ele não aprende nada útil. Entretanto, ele ouve do geógrafo que flores não duram para sempre, e começa a sentir falta da rosa que deixara para trás.

Por sugestão do geógrafo, o pequeno príncipe visita a Terra, mas ele aterriza no meio do deserto e não encontra nenhuma pessoa. Ele encontra uma cobra que fala por enigmas e afirma de forma sinistra que seu veneno mortal pode mandar o pequeno príncipe de volta para o céu se ele assim o desejar. O pequeno príncipe ignora a oferta e continua sua exploração, parando para falar com uma flor de três pétalas e para escalar a montanha mais alta que pode encontrar, onde confunde o eco da sua voz com uma conversa. Mais tarde, o pequeno príncipe encontra um jardim de rosas, o que o surpreende e o deprime, pois sua rosa tinha lhe dito que ela era a única da sua espécie.

O príncipe faz amizade com uma raposa, que o ensina que as coisas importantes na vida são visíveis apenas para o coração, que seu tempo afastado da rosa faz a rosa ser mais especial para ele, e que o amor torna uma pessoa responsável pelos seres que ela ama. O pequeno príncipe percebe que, mesmo embora existam muitas rosas, seu amor por sua rosa a torna única e que portanto ele é responsável por ela. A despeito desta revelação, ele ainda se sente solitário porque está muito distante da sua rosa. O príncipe termina sua história descrevendo seus encontros com dois homens, um operador de desvios ferroviários e um vendedor.

É o oitavo dia do narrador no deserto e, por sugestão do príncipe, eles saem em busca de um poço. A água nutre seus corações tanto quanto seus corpos, e os dois compartilham um momento de felicidade quando concordam que pessoas em demasia não veem o que é realmente importante na vida. Entretanto, a mente do pequeno príncipe está concentrada em voltar para sua rosa, e ele começa a fazer planos com a cobra para voltar para seu planeta.

O narrador consegue consertar seu avião na véspera do aniversário da chegada do príncipe à Terra, e ele caminha tristemente com seu amigo para o lugar onde o príncipe aterrizara. A cobra morde o príncipe, que cai sem ruído na areia.

O narrador se consola quando não consegue encontrar o corpo do príncipe no dia seguinte, e fica confiante que ele retornara ao seu asteroide. O narrador também é consolado pela estrelas, nas quais ele agora ouve o tilintar do riso do seu amigo. Entretanto, frequentemente ele fica triste e imagina se o carneiro que desenhara tinha comido a rosa do príncipe. O narrador conclui a história pedindo aos leitores para, se por acaso estiverem no deserto, pararem um pouco debaixo das estrelas e o avisarem imediatamente se o pequeno príncipe tiver voltado.

Veja Também:

  • Artigo sobre Antoine de Saint-Exupéry na Wikipedia.

 

Resumo: O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien)

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A história se passa na Terra Média, nos últimos dias da Terceira Era do Mundo. Ela é dividida em três grandes partes e conta as lutas travadas pela posse do Anel.

Nos primórdios do tempo, os deuses forjaram Anéis do Poder e os deram às diversas raças que povoavam o mundo. Nove anéis foram dados aos reis dos homens, sete anéis aos reis dos anões e três anéis aos reis dos elfos. Entretanto, Sauron, um deus maligno, aprendeu o segredo da criação dos anéis e forjou O Anel, tão poderoso que era capaz de dominar todos os outros. De posse do Anel, ele espalhou o Mal sobre o mundo, escravizando os reis dos homens e transformando-os nos Cavaleiros Negros, servos do Anel. Numa batalha titânica entre as forças do Bem e do Mal que marcou o final da Segunda Era, o Anel foi arrancado de Sauron e as forças do Mal foram derrotadas. Sauron perdeu sua forma corporal e seu espírito ficou preso na Terra de Mordor. A história das duas primeiras Eras do Mundo, incluindo a criação dos Anéis do Poder e a derrota de Sauron, é contada no livro “O Silmarillion”.

Quanto ao Anel, ele desapareceu após a batalha. Depois de causar muitos males, ele caiu nas mãos de Gollum, um antigo hobbit que foi pervertido pela força maléfica do Anel, passando a viver isolado numa caverna escura e cheia de água fétida. O livro “O Hobbit” narra uma série de aventuras vividas pelo hobbit Bilbo Baggins, que acidentalmente toma posse do Anel e o leva para o Condado.

No início da história, Bilbo ainda está com o Anel, mas não tem uma noção clara do seu poder maligno. Ele o conserva porque ele permite ao seu portador ficar invisível, o que é bastante útil. Embora Bilbo não saiba, o Anel tem outros dois efeitos sobre quem o usa: ele prolonga a vida do seu portador e causa um desejo poderoso de posse, podendo chegar a atos perversos para conservar o Anel.

Livro I – A Irmandade do Anel

No seu aniversário, Bilbo dá uma grande festa e convida todos os seus amigos e parentes do Condado. No meio da festa, ele anuncia a sua aposentadoria, se despede de todos e desaparece, colocando o Anel no dedo. Mais tarde, ele deixa uma mensagem de despedida para seu sobrinho Frodo, legando todos os seus bens para ele. Por insistência do feiticeiro Gandalf, ele também deixa o Anel, embora fique muito relutante em abandoná-lo. Bilbo parte para Rivendell, a casa de Elrond, o chefe dos elfos da floresta.

Gandalf se encontra com Frodo e o alerta sobre o poder do Anel. Ele aconselha que Frodo saia do Condado o mais rapidamente possível, pois Sauron já sabe do paradeiro do Anel e não descansará enquanto não recuperá-lo. Frodo oferece o Anel a Gandalf, que o recusa com violência. Gandalf diz que ele deve decidir o destino do Anel após uma conversa com Elrond. Frodo se prepara para realizar a perigosa viagem sozinho, mas ele acaba sendo acompanhado pelo seu criado Samwise (Sam) e seus amigos Meriadoc (Merry) e Peregrino (Pippin). Guiados por Gandalf, os quatro seguem na direção da casa de Elrond. O feiticeiro se separa temporariamente dos hobbits e promete encontrá-los em Rivendell.

Logo eles enfrentam os perigos de uma floresta com árvores malignas, e são salvos por Tom Bombadil, que zela pelos viajantes das matas. Mais tarde, os hobbits são perseguidos pelos Cavaleiros Negros, mas conseguem despistá-los. Eles chegam a uma taverna, onde conhecem Aragorn, último descendente dos antigos reis dos homens e amigo de Gandalf, que o havia encarregado de guiar os hobbits até Rivendell. No caminho, eles enfrentam os Cavaleiros Negros mas conseguem escapar. Frodo é ferido seriamente no combate. Ao chegarem a Rivendell, Frodo é curado por Elrond. Gandalf se reúne aos hobbits.

Um conselho se reúne para resolver o destino do Anel. Após longos debates, é decidido que o Anel é perigoso demais e deve ser destruído. Isso somente pode ser feito lançando-o na lava fervente do Monte da Condenação, no centro da Terra de Mordor, a muitos quilômetros dali. Frodo se oferece para a missão, bem como seus amigos hobbits e vários outros presentes ao conselho: o elfo Legolas, o anão Gimli e Boromir, filho de um dos reis do Norte. Acompanhados de Gandalf e Aragorn, os nove formam a Irmandade do Anel.

O grupo se dirige para o sul, seguindo pelas montanhas sagradas dos anões. Eles descobrem que a única passagem praticável é através da antiga fortaleza dos anões, chamada de Khazad-dûm ou Moria, abandonada há muitos anos. Nas suas profundezas, eles encontram o túmulo do último rei dos anões, bem como um diário, que narra os momentos finais dos anões antes da sua destruição por um perigo desconhecido. Gimli fica profundamente emocionado pela descoberta. Mais tarde, o grupo é atacado pelo Balrog, um terrível monstro que habita o coração da montanha. Gandalf defende seus companheiros do ataque, mas cai no abismo juntamente com o Balrog ao destruir a ponte onde ambos se enfrentavam.

Sem Gandalf, a companhia prossegue para o sul e chega até Lórien, uma floresta habitada pelos elfos. A Dama Galadriel oferece aos viajantes conforto e segurança por algum tempo. Durante sua estada, Frodo amadurece e aprende mais sobre o Anel e sua história, tornando-se mais decidido a cumprir sua missão.

Sua firmeza é testada pouco depois, quando Boromir tenta roubar o Anel dele, a fim de poder comandar os homens e salvar seu povo das forças do Mal. Frodo consegue fugir dele usando o Anel para ficar invisível. Sabendo que precisa cumprir sua missão mas sem querer arriscar a vida dos seus amigos, Frodo decide abandonar o grupo e prosseguir sozinho. Entretanto, Sam o encontra e recusa-se a abandoná-lo. Os dois se dirigem para Mordor e a Irmandade do Anel é desfeita.

Livro II – As Duas Torres

Boromir confessa aos seus companheiros o que tinha feito e mostra-se arrependido. Aragorn, Gimli e Legolas procuram pistas de Frodo e Sam. Enquanto isso, o acampamento do grupo é atacado por orcs, e Boromir morre defendendo os hobbits, que são levados pelos orcs para Isengard, a torre habitada pelo ambicioso feiticeiro Saruman. Ele também cobiçava o Anel e tinha preparado um exército de orcs para dominar a Terra Média. Tendo ouvido rumores que o Anel estava com um hobbit, ele tinha enviado orcs para capturá-lo vivo e trazê-lo até Isengard. Os orcs não sabiam qual dos hobbits era o desejado por Saruman, e tinham resolvido trazer os dois até o feiticeiro.

Durante a viagem até Isengard, Merry e Pippin conseguem escapar e se escondem na antiga floresta de Fangorn. Os orcs os procuram por toda parte, mas são surpreendidos por seus inimigos mortais, os Cavaleiros de Rohan, liderados por Éomer, o filho do rei. Segue-se uma batalha sangrenta, e os orcs são dizimados.

Em Fangorn, Merry e Pippin encontram Barba-de-Árvore, o líder dos Ents, árvores muito antigas que são os guardiões da floresta. Eles explicam o que estão fazendo em Fangorn e o perigo que Saruman representa. Barba-de-Árvore os leva até o Conselho dos Ents, que ficam indignados ao saber que Saruman e os orcs estão tramando algo perverso, além de já estarem destruindo árvores há tempos. Os Ents decidem enfrentar Saruman e marcham até Isengard, liderados por Barba-de-Árvore e acompanhados pelos hobbits.

Enquanto isso, Aragorn, Legolas e Gimli encontram Éomer e suas tropas, que os informam sobre o destino dos orcs. Durante a conversa, surge Gandalf, que retornou da morte como o Feiticeiro Branco, ainda mais poderoso do que antes. Todos seguem para Rohan, em busca de ajuda para enfrentar Saruman.

Em Rohan, Gandalf é mal recebido pelo rei Théoden, que o acusa de apenas causar problemas. Gandalf o contesta com vigor. Depois de algum tempo, ele consegue curar o rei da sua apatia e salvá-lo da influência de Língua-de-Verme, um conselheiro perverso que estava associado secretamente ao inimigo. Théoden decide apoiar Gandalf. As tropas se reúnem e seguem até Isengard, onde eles reencontram os hobbits e descobrem que os Ents já tinham destruído a fortaleza. Saruman e Língua-de-Verme estavam refugiados na torre de Orthanc. Gandalf se encontra com Saruman, que não se arrepende dos seus atos. Gandalf destrói o cajado de Saruman e o expulsa do conselho dos feiticeiros. Língua-de-Verme lança uma pedra pela janela mas ele falha em atingir Gandalf; a pedra é na verdade um palantir, uma das Pedras de Visão de Númenor. Pippin a apanha e a entrega a Gandalf; mas ele cai sob o poder do palantir e à noite ele a rouba. Quando ele olha dentro do palantir, ele é visto por Sauron. O feiticeiro resgata Pippin do encanto do palantir. Ele perdoa Pippin, que se mostra arrependido pelo seu ato. Gandalf confia o palantir a Aragorn e leva Pippin a cavalo rumo a Minas Tirith, no Reino de Gondor.

Enquanto isso, Frodo e Sam estão perdidos e vagam pela sombria região montanhosa de Emyn Muil. Gollum tinha estado espionando os hobbits e vinha seguindo sua trilha, esperando recuperar o Anel. Frodo e Sam capturam Gollum; Sam deseja matá-lo, mas Frodo o poupa. Agradecido, Gollum se oferece para servir Frodo como ajudante e guia. Frodo decide dar um voto de confiança a Gollum, apesar da opinião contrária de Sam. Ele conduz os hobbits pelos Pântanos dos Mortos até chegarem ao Portão Negro, no lado norte de Mordor. Eles não conseguem entrar pelo portão; aconselhado por Gollum, Frodo resolve seguir por um caminho secreto através das muralhas ocidentais de Mordor, nas Montanhas das Sombras.

Eles prosseguem sua viagem e encontram uma tropa de soldados de Gondor, comandados por Faramir, irmão de Boromir. Faramir acaba descobrindo a verdade sobre o Anel, mas supera a tentação que dominou seu irmão. Faramir ajuda os hobbits e renova o seu estoque de suprimentos. Frodo, Sam e Gollum se despedem dos homens de Gondor e seguem para Cirith Ungol, onde há a passagem conhecida por Gollum. Faramir aconselha cuidado, pois ele ouvira falar que esta passagem possuía um perigo mortal; ele também desconfia que Gollum estava tramando algo sinistro. Os viajantes atingem as Encruzilhadas e tomam a estrada para Minas Morgul; na escuridão, eles vêem a mobilização do primeiro exército de Sauron, liderado por um Cavaleiro Negro.

Gollum guia os hobbits por um caminho secreto que se afasta da cidade e eles chegam a Cirith Ungol. Ao chegarem, Gollum trai os hobbits, pois ele sabia que este era o esconderijo de uma aranha monstruosa chamada Shelob, e previra que ela iria devorá-los. O plano de Gollum é frustrado pela bravura de Sam, que expulsa Gollum e fere Shelob, que foge. Entretanto, Frodo é ferroado por Shelob e parece estar morto. Sam fica muito abalado; ele conclui que precisa continuar a missão sozinho e abandona o corpo do seu mestre. Ao se afastar na direção de Mordor, ele ouve orcs se aproximando. Ele descobre que Frodo não está morto, mas sim anestesiado pelo veneno de Shelob. Os orcs transportam o corpo inconsciente de Frodo por um túnel que leva até o portão dos fundos da torre. Sam não consegue acompanhá-los e, desesperado, perde os sentidos.

Livro III – O Retorno do Rei

A história recomeça com Gandalf e Pippin seguindo para Minas Tirith (5 de março de 3019). No dia seguinte, Aragorn combate os dunedáin, enquanto Théoden deixa a fortaleza de Hornburg e segue para Harrowdale. Aragorn termina vencendo a batalha e se dirige para Dunharrow, aonde chega na noite do dia 7. No dia seguinte, Aragorn segue pelos Caminhos dos Mortos e conjura os espectros dos homens mortos pelas forças do Mal em outras eras a se juntar a ele numa expedição de vingança. Gandalf chega a Minas Tirith e o Mordomo Denethor não recebe Gandalf muito bem, pois está convencido que sua derrota é inevitável.

O dia 10 de março é o “Dia Sem Alvorecer”, pois a aurora não surgirá até a derrota das forças do Mal. Neste dia os Cavaleiros de Rohan cavalgam de Harrowdale e, quando Faramir é encurralado numa batalha do lado de fora das muralhas de Minas Tirith, é Gandalf quem o resgata de forma dramática. Aragorn ainda não chegou ao seu destino, cruzando Ringló e atingindo passagens em Linhir e depois Lebennin. Enquanto isso, Lórien está sendo atacada; é outra batalha numa guerra que está sendo travada em pelo menos três frentes simultâneas.

Os Ents derrotam os invasores de Rohan, enquanto Aragorn pressiona o inimigo rumo a Pelargir e Théoden acampa sob a Minrimmon. Faramir não tem outra alternativa e se retira para a cidadela. No dia 13, Pelennor é tomada, Faramir é ferido e Aragorn atinge Pelargir; este é o dia em que Frodo é capturado pelos orcs em Cirith Ungol. No dia seguinte, Sam encontra Frodo na torre.

Minas Tirith sofre durante o cerco e no dia 15 vários acontecimentos dramáticos atingem as forças do Bem: o Cavaleiro Negro finalmente abre uma brecha nas muralhas de Minas Tirith; Denethor enlouquece e fracassa em matar seu filho Faramir, que estava ferido e inconsciente, mas consegue suicidar-se numa pira funerária; Lórien é atacada pela segunda vez; e Théoden é morto em combate. Gandalf diz que a única esperança deles é que Frodo e Sam consigam cumprir sua missão.

Neste mesmo dia, Sam e Frodo escapam da torre, disfarçados como orcs. Este disfarce tem conseqüências negativas, pois mais tarde eles são capturados por orcs, que acham que eles são desertores. No entanto, sua identidade permanece oculta, e eles conseguem fugir das fileiras do exército orc no dia seguinte (19 de março).

No momento desta segunda fuga, os comandantes tinham tido o seu último debate e a Batalha de Dale já tinha sido travada. Morrem no combate o rei Brand dos homens e o rei Dáin Pé de Ferro dos anões. O dia 22 de março é o Dia do Terrível Anoitecer; Lórien é atacada pela terceira vez e, bem no interior da Terra de Mordor, Frodo e Sam são forçados a deixar a estrada e seguir para o sul, rumo ao Monte da Condenação.

As forças do Ocidente, lideradas por Aragorn, tinham saído de Minas Tirith alguns dias antes e passam por Ithilien no dia 23. Sem mostrar piedade, Aragorn dispensa parte dos soldados que estavam sem esperança de vitória; apenas os mais bravos permanecem ao seu lado. No dia seguinte, Frodo e Sam atingem o Monte da Condenação.

O dia 25 de março é o dia da batalha final entre as forças do Bem e do Mal. Enquanto a batalha ruge feroz, os hobbits escalam a montanha e Frodo tenta completar sua missão, mas o poder maligno do Anel o impede; num súbito impulso, ele decide conservar o Anel em seu poder e o coloca no dedo, tornando-se invisível.

Sauron repentinamente toma consciência da ameaça que paira sobre o Anel, e lança seu tremendo poder rumo ao Monte da Condenação, para destruir os hobbits. Entretanto, Gollum reaparece após uma longa ausência e luta com o invisível Frodo, até que ele arranca o dedo de Frodo com uma dentada e se apossa do Anel novamente. Sam acode o patrão ferido enquanto Gollum dança de alegria, mas ele perde o equilíbrio e cai dentro da lava fervente do Monte da Condenação, destruindo o Anel.

Frodo e Sam são resgatados por uma águia antes que a lava do Monte da Condenação os alcance, e são levados para a companhia de Gandalf, Pippin e os outros. O poder de Sauron tinha sido destruído juntamente com o Anel, e as forças do Bem triunfam por toda a Terra Média. Depois de algum tempo, Aragorn é coroado rei, conforme as antigas profecias.

Quando os quatro hobbits finalmente voltam para o Condado, eles descobrem que tudo estava diferente, com muitos hobbits presos e os demais sujeitos à tirania de Lotho, o novo prefeito de Hobbiton. Ele estava sendo manipulado por Saruman e Língua-de-Verme, que haviam tramado a destruição do Condado por vingança. Os hobbits os enfrentam, e tanto Saruman quanto Língua-de-Verme acabam mortos. A devastação feita no Condado é rapidamente desfeita graças a um presente da Dama Galadriel, que restaura as árvores e flores destruídas.

Sam se casa com Rose Algodão e eles se mudam para a casa de Frodo, que ainda sofre com seu ferimento. Frodo termina de escrever suas aventuras e passa os textos para Sam concluir as páginas finais. Sam se torna prefeito de Hobbiton no lugar de Frodo, que se prepara para partir com Gandalf rumo ao Mar. Sam, Merry e Pippin os acompanham, e eles se encontram no porto com Bilbo, Elrond, Galadriel e os elfos. Todos os Portadores do Anel embarcam no grande navio e partem da Terra Média para sempre. Os três hobbits retornam para Hobbiton e passam felizes o resto das suas vidas.

Veja Também:

  • Artigo sobre J. R. R. Tolkien na Wikipedia.
  • Resumo de “O Hobbit“.