Frases: Friedrich Nietzsche

  • A mentira mais frequente é aquela que se conta para si mesmo; mentir para os outros é relativamente a exceção.
  • A ânsia de igualdade pode se expressar tanto pelo desejo de rebaixar os outros até seu próprio nível (diminuindo, segregando, derrubando) como pelo desejo de subir juntamente com os outros (reconhecendo, ajudando, alegrando-se com seu êxito). (“Humano, Demasiado Humano”)
  • A nobreza de caráter consiste, em boa parte, na bondade e ausência de desconfiança. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse em que ele continue vivo. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Como falta tempo para pensar e tranquilidade no pensar, as pessoas não mais ponderam as opiniões divergentes: contentam-se em odiá-las. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Devemos ter o cuidado de não incorrer na censura injusta, ao refletir sobre épocas passadas. A injustiça da escravidão, a crueldade na sujeição de pessoas e povos não deve ser medida pelos nossos critérios. (…) Sucede que as ideias dominantes eram erradas e tiveram uma consequência que nos parece dura, porque se tornaram estranhas para nós. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • É a partilha da alegria, não do sofrimento, o que faz o amigo. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Incomoda a uma alma delicada saber que alguém lhe deve agradecimento; a uma alma grosseira, saber que o deve a alguém. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Muitas coisas terríveis e desumanas na História, nas quais dificilmente se crê, são amenizadas pela consideração de que o sujeito que ordena e o que executa são pessoas diferentes: o primeiro não vê o fato, logo não tem a imaginação impressionada; o segundo obedece a um superior, não se sente responsável. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Ninguém fala com mais paixão de seus direitos do que aquele que no fundo da alma tem dúvida em relação a esses direitos. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • No mundo se acha muito mais felicidade do que veem os olhos turvos. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Não foi o conflito de opiniões que tornou a História tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Não há nada que os homens façam pagar mais caro que a humilhação. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Não querer magoar, não querer prejudicar ninguém pode ser sinal tanto de um caráter justo como de um caráter medroso. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Os homens creem na verdade daquilo que visivelmente é objeto de uma forte crença. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Se alguém quer parecer algo, por muito tempo e obstinadamente, afinal lhe será difícil ser outra coisa. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Se uma situação crítica (como os vícios de uma administração, ou corrupção e favoritismo em entidades políticas ou culturais) é descrita de forma bastante exagerada, a descrição certamente perde efeito junto aos perspicazes, mas age com tanto mais força sobre os não-perspicazes (que teriam permanecido indiferentes, no caso de uma exposição cuidadosa e moderada). Mas, existindo estes em número consideravelmente maior, e abrigando em si forças de vontade mais intensas e mais impetuoso desejo de ação, o exagero favorece investigações, castigos, promessas, reorganizações. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Somos seres ilógicos e por isso injustos, e capazes de reconhecer isto: eis uma das maiores e mais insolúveis desarmonias da existência. (“Humano, Demasiado Humano”)
  • Uma crença forte demonstra apenas a sua força, não a verdade daquilo em que se acredita.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Friedrich Nietzsche na Wikipedia.

Frases: Humano, Demasiado Humano (Friedrich Nietzsche)

  • A nobreza de caráter consiste, em boa parte, na bondade e ausência de desconfiança.
  • A ânsia de igualdade pode se expressar tanto pelo desejo de rebaixar os outros até seu próprio nível (diminuindo, segregando, derrubando) como pelo desejo de subir juntamente com os outros (reconhecendo, ajudando, alegrando-se com seu êxito).
  • Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse em que ele continue vivo.
  • Como falta tempo para pensar e tranquilidade no pensar, as pessoas não mais ponderam as opiniões divergentes: contentam-se em odiá-las.
  • Devemos ter o cuidado de não incorrer na censura injusta, ao refletir sobre épocas passadas. A injustiça da escravidão, a crueldade na sujeição de pessoas e povos não deve ser medida pelos nossos critérios. (…) Sucede que as ideias dominantes eram erradas e tiveram uma consequência que nos parece dura, porque se tornaram estranhas para nós.
  • É a partilha da alegria, não do sofrimento, o que faz o amigo.
  • Incomoda a uma alma delicada saber que alguém lhe deve agradecimento; a uma alma grosseira, saber que o deve a alguém.
  • Muitas coisas terríveis e desumanas na História, nas quais dificilmente se crê, são amenizadas pela consideração de que o sujeito que ordena e o que executa são pessoas diferentes: o primeiro não vê o fato, logo não tem a imaginação impressionada; o segundo obedece a um superior, não se sente responsável.
  • Ninguém fala com mais paixão de seus direitos do que aquele que no fundo da alma tem dúvida em relação a esses direitos.
  • No mundo se acha muito mais felicidade do que veem os olhos turvos.
  • Não foi o conflito de opiniões que tornou a História tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções.
  • Não há nada que os homens façam pagar mais caro que a humilhação.
  • Não querer magoar, não querer prejudicar ninguém pode ser sinal tanto de um caráter justo como de um caráter medroso.
  • Se alguém quer parecer algo, por muito tempo e obstinadamente, afinal lhe será difícil ser outra coisa.
  • Se uma situação crítica (como os vícios de uma administração, ou corrupção e favoritismo em entidades políticas ou culturais) é descrita de forma bastante exagerada, a descrição certamente perde efeito junto aos perspicazes, mas age com tanto mais força sobre os não-perspicazes (que teriam permanecido indiferentes, no caso de uma exposição cuidadosa e moderada). Mas, existindo estes em número consideravelmente maior, e abrigando em si forças de vontade mais intensas e mais impetuoso desejo de ação, o exagero favorece investigações, castigos, promessas, reorganizações.
  • Somos seres ilógicos e por isso injustos, e capazes de reconhecer isto: eis uma das maiores e mais insolúveis desarmonias da existência.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Friedrich Nietzsche na Wikipedia.