Resumo: A Balada do Velho Marinheiro (Samuel Taylor Coleridge)

Um marinheiro pára um homem a caminho de uma cerimônia de casamento e começa a relatar sua história. Impaciente no início, aos poucos o homem vai ficando fascinado com o desenrolar da história contada pelo marinheiro.

Sua narrativa começa com seu barco na sua longa viagem pelo mar. Apesar de tudo ocorrer bem no início, o barco é desviado do seu caminho durante uma tempestade e, direcionando-se ao sul, alcança a Antártida. Um albatroz aparece e guia os tripulantes para fora da Antártida. Apesar da ajuda do pássaro e do carinho que a tripulação agora tinha por ele, o marinheiro atira e mata o animal. Os outros ficam furiosos com o marinheiro, por acharem que o albatroz havia trazido os ventos que os levaram para longe da Antártida. Entretanto, mudaram sua opinião quanto o clima se tornou mais agradável e o nevoeiro se dissipou.

O crime despertou a fúria dos espíritos sobrenaturais, que passaram a perseguir o barco a partir da terra do nevoeiro e da neve. O vento que inicialmente os levara para fora da terra da neve os havia levado para águas calmas. Agora eles estavam há dias parados, sem vento, e o estoque de suprimentos estava acabando. A tripulação muda de ideia novamente, e culpa o marinheiro por sofrerem de sede.

O barco então encontra um navio fantasma pelo caminho. À bordo estão ”A Morte” (um esqueleto) e ”O Pesadelo da Vida na Morte” (uma mulher pálida como se estivesse morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. Eventualmente ”A Morte” ganha a vida da tripulação e ”O Pesadelo da Vida na Morte” ganha a vida do marinheiro, um prêmio que ela considera mais valioso. Seu nome é um indício do destino do marinheiro: uma vida pior que a morte como castigo por ter matado o albatroz.

Um a um, todos o tripulantes morrem, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de seus companheiros. Enquanto o marinheiro reza, o albatroz cai de seu ombro. Eis que, possuídos por bons espíritos, os corpos dos tripulantes levantam-se e guiam o barco para casa novamente, por fim afundando num redemoinho. O único que não afunda com o barco é o marinheiro, que é avistado por um eremita na terra. O eremita, com a ajuda de um homem e seu filho, vai ao encontro do marinheiro num bote. A princípio, eles pensam que o marinheiro está morto. Quando ele se levanta e passa a remar, o filho se convence que o marinheiro é o demônio e enlouquece.

Como punição por ter atirado no albatroz, o marinheiro é condenado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.

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Frases: Um Marido Ideal (Oscar Wilde)

  • Lady Chiltern: As circunstâncias nunca deveriam alterar os princípios.
  • Lady Chiltern: O único poder bom é o poder de fazer o bem.
  • Lorde Goring: Nada envelhece como a felicidade.
  • Sra. Cheveley: Nenhum homem é rico o bastante para comprar de volta seu passado.
  • Sra. Cheveley: A força das mulheres vem do fato que a psicologia não pode nos explicar. Os homens podem ser analisados, as mulheres… apenas adoradas.
  • Sra. Cheveley: Mulheres nunca são desarmadas por elogios. Os homens sempre o são. Essa é a diferença entre os dois sexos.

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Frases: A Arte da Guerra (Nicolau Maquiavel)

  • Fabrício: Honrar e premiar a coragem; não desprezar a pobreza; amar os hábitos e as instituições da disciplina militar; induzir os cidadãos a se amarem mutuamente, a viver sem avidez, a buscar menos o interesse privado e mais o interesse público. (…) Quem age assim (…) vive mais feliz e satisfeito.

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Frases: Guerra dos Mascates (José de Alencar)

  • Dignos filhos daqueles pais somos nós brasileiros que nascemos, uns para trapaceiros e outros para cangueiros.
  • Eneia: Desconhece o temor da traição quem não sabe praticá-la.
  • Eneia: O elogio é um meio muito usado, mas sempre novo, de render a vaidade.
  • Eneia: É na idade da ambição que se prova a têmpera dos homens.
  • Eneia: Não que eu creia nisso que se chama pomposamente a justiça da história; mas creio no sarcasmo retrospectivo do futuro; creio no desprezo póstumo pelas torpezas que já não se aproveitam e nessa gargalhada eterna que desde o princípio do mundo atravessa as idade fustigando como um látego todas as grandezas ridículas e grotescas.
  • Eneia: O governo do Estado não é outra coisa senão a arte de enganar os homens para o bem de todos.

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Frases: O Demônio Familiar (José de Alencar)

  • Azevedo: Já foi a Paris, Sr. Alfredo? / Alfredo: Não, senhor; desejo, e ao mesmo tempo receio ir. / Azevedo: Por que razão? / Alfredo: Porque tenho medo de, na volta, desprezar o meu país, ao invés de amar nele o que há de bom e procurar corrigir o que é mau.
  • Azevedo: (…) Não há arte no nosso país. / Alfredo: A arte existe, Sr. Azevedo, o que não existe é o amor dela. / Azevedo: Sim, faltam os artistas. / Alfredo: Faltam os homens que os compreenderam; e sobram aqueles que só acreditam e estimam o que vem do estrangeiro.

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Frases: Alcorão

  • Deus não oprime os homens; eles só oprimem a si mesmos. (10:44)
  • Deus nunca exige de alma alguma além da capacidade. (2:286)
  • Lukman: Meu filho, observa a oração, preserva a justiça, proíbe o mal e suporta com força de alma o que te atingir. Isto é ser um homem resoluto. E não trate os outros com altivez e não andes pela terra com arrogância. Deus não gosta dos arrogantes e dos soberbos. Sê modesto no teu porte, e abaixa a voz. A voz mais desprezível é a do asno. (31:17-19)
  • Não atingireis a piedade até que aprendais a dar mais do que receber. (3:92)
  • O homem não se cansa de solicitar as boas coisas. Mas basta que a infelicidade toque nele, e ei-lo desesperado, desalentado. (41:49)
  • Procurai fortalecer-vos com a paciência e com as preces, que são um encargo pesado demais somente para os que não são piedosos. (2:45)
  • Quem troca a fé pela descrença se desvia da senda da retidão. (2:108)
  • Uma palavra de bondade com o perdão vale mais que liberalidades seguidas por injúrias. (2:263)

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Frases: Do Espírito das Leis (Montesquieu)

  • A escravidão não é boa por sua natureza; não é útil nem ao senhor nem ao escravo – a este, porque nada pode praticar por virtude; àquele, porque contrairá, na companhia dos escravos, todo tipo de maus hábitos, porque se acostuma, insensivelmente, a abandonar todas as virtudes morais, uma vez que se torna orgulhoso, impetuoso, duro, colérico, voluptuoso, cruel.
  • A extrema obediência supõe ignorância naquele que obedece; igualmente supõe ignorância naquele que comanda; este não terá de deliberar, de duvidar nem de raciocinar; não deve senão querer.
  • As leis humanas, feitas para falar ao espírito, devem apresentar preceitos e nunca conselhos; a religião, feita para falar ao coração, deve dar muitos conselhos e poucos preceitos.
  • É a moderação que governa os homens, não os excessos.
  • É próprio do modo de pensar dos homens que se dê mais apreço à coragem que à timidez, mais à atividade que à prudência, mais à força que aos conselhos.
  • Em uma nação livre, é muitas vezes indiferente que os cidadãos raciocinem bem ou mal: basta que raciocinem; daí decorre a liberdade que garante os resultados desses mesmos raciocínios. Em um governo despótico, é pernicioso que se raciocine, tanto bem quanto mal; basta que se raciocine para que o princípio seja atingido.
  • Não há nada melhor que a bondade do governo, para que se obtenha a prosperidade.
  • Não são apenas os crimes que destroem a virtude, mas também as negligências, os erros, um certo esmorecimento quanto ao amor da pátria, exemplos perigosos, sementes da corrupção; coisas que não ferem as leis, mas que as burlam, que não as destroem, mas as enfraquecem.
  • O amor pela democracia é o amor pela igualdade.
  • O governo é como todas as coisas do mundo; para conservá-lo é preciso amá-lo.
  • O governo absoluto produz a ociosidade, e a ociosidade faz gerar a polidez.
  • O homem piedoso e o ateu falam sempre de religião: o primeiro fala daquilo que ama, e o segundo, daquilo que teme.
  • Permiti que seja violada a regra, quando esta se torna um abuso; suportai o abuso, quando este se enquadra na regra.
  • Que se examinem as causas de todos os abusos: ver-se-á que eles se originam da impunidade dos crimes e não da moderação das penas.
  • Será sempre belo governar os homens, tornando-os felizes.
  • Todo homem que falta com a honra é alvo das censuras mesmo daqueles que não a têm.
  • Um cidadão não satisfaz às leis contentando-se em não agitar o corpo do Estado; é preciso também que não perturbe nenhum de seus cidadãos.
  • Um povo livre pode ter um libertador; um povo subjugado não poderá ter senão outro opressor, pois todo homem que tem força o bastante para expulsar aquele que já é o senhor absoluto em um Estado, tem-na o bastante para também se tornar ele próprio seu senhor.

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