Um marinheiro pára um homem a caminho de uma cerimônia de casamento e começa a relatar sua história. Impaciente no início, aos poucos o homem vai ficando fascinado com o desenrolar da história contada pelo marinheiro.
Sua narrativa começa com seu barco na sua longa viagem pelo mar. Apesar de tudo ocorrer bem no início, o barco é desviado do seu caminho durante uma tempestade e, direcionando-se ao sul, alcança a Antártida. Um albatroz aparece e guia os tripulantes para fora da Antártida. Apesar da ajuda do pássaro e do carinho que a tripulação agora tinha por ele, o marinheiro atira e mata o animal. Os outros ficam furiosos com o marinheiro, por acharem que o albatroz havia trazido os ventos que os levaram para longe da Antártida. Entretanto, mudaram sua opinião quanto o clima se tornou mais agradável e o nevoeiro se dissipou.
O crime despertou a fúria dos espíritos sobrenaturais, que passaram a perseguir o barco a partir da terra do nevoeiro e da neve. O vento que inicialmente os levara para fora da terra da neve os havia levado para águas calmas. Agora eles estavam há dias parados, sem vento, e o estoque de suprimentos estava acabando. A tripulação muda de ideia novamente, e culpa o marinheiro por sofrerem de sede.
O barco então encontra um navio fantasma pelo caminho. À bordo estão ”A Morte” (um esqueleto) e ”O Pesadelo da Vida na Morte” (uma mulher pálida como se estivesse morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. Eventualmente ”A Morte” ganha a vida da tripulação e ”O Pesadelo da Vida na Morte” ganha a vida do marinheiro, um prêmio que ela considera mais valioso. Seu nome é um indício do destino do marinheiro: uma vida pior que a morte como castigo por ter matado o albatroz.
Um a um, todos o tripulantes morrem, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de seus companheiros. Enquanto o marinheiro reza, o albatroz cai de seu ombro. Eis que, possuídos por bons espíritos, os corpos dos tripulantes levantam-se e guiam o barco para casa novamente, por fim afundando num redemoinho. O único que não afunda com o barco é o marinheiro, que é avistado por um eremita na terra. O eremita, com a ajuda de um homem e seu filho, vai ao encontro do marinheiro num bote. A princípio, eles pensam que o marinheiro está morto. Quando ele se levanta e passa a remar, o filho se convence que o marinheiro é o demônio e enlouquece.
Como punição por ter atirado no albatroz, o marinheiro é condenado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.
Veja Também:
- Artigo sobre Samuel Taylor Coleridge na Wikipedia.
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