Resumo: A Noiva Vendida (Karel Sabina / Bedřich Smetana)

A história se passa numa aldeia da Boêmia, no século XIX.

Mařenka reitera a Jeník seu amor, mas revela que seu pai quer que ela se case com Vašek, filho de Mícha, o homem mais rico da aldeia. Pergunta a Jeník sobre seu passado, e ele conta que, após a morte da mãe, seu pai se casou novamente e ele foi expulso de casa pela madrasta, passando a vagar pelo mundo. Mařenka e Jeník juram amor eterno.

Kecal, o casamenteiro, diz aos pais de Mařenka que, embora o filho de um casamento anterior de Mícha tenha desaparecido, seu filho mais moço, Vašek, seria um ótimo genro. Mas Mařenka afirma que ama apenas Jeník. Enquanto os aldeãos dançam uma polca, Kecal trama seu próximo passo.

Tolo e gago, Vašek reúne coragem para cortejar Mařenka, lembrando-se da advertência da mãe: a aldeia toda zombará dele se não se casar com Mařenka. Mas não a reconhece quando ela o adverte docemente a não se casar com a terrível Mařenka, que seria a morte para ele. Ela faz Vašek jurar que não se casará com essa tal de Mařenka.

Enquanto isso, Kecal oferece dinheiro a Jeník para renunciar a Mařenka. Ele aceita, contanto que Mařenka só se case com o “filho de Mícha”, e as dívidas do pai dela sejam perdoadas. Os aldeãos condenam Jeník por ter “vendido” Mařenka, enquanto ele se espanta por ver Kecal tão facilmente logrado.

O circo chega à cidade, mas o “urso que dança” está bêbado. Esmeralda, uma acrobata, convence Vašek a desempenhar o papel. Vašek teme morrer se se casar com Mařenka, mas ao reconhecê-la, quer o casamento. Mařenka fica perplexa com a traição de Jeník. Mas ele se apresenta como o filho desaparecido de Mícha e invoca seu direito de casar com Mařenka. Ela entende o ardil e o perdoa: Jeník fica com o suborno e conquista a noiva. O “urso” foge do circo e causa pânico. Mícha reconhece o tolo Vašek disfarçado e aprova o casamento de Jeník com Mařenka.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Bedřich Smetana na Wikipedia.

Resumo: Lady Macbeth do Distrito de Mstensk (Dmitri Shostakovich)

A história se passa em Kursk, na Rússia, em meados do século XIX.

Katerina está cansada da vida. O próspero comerciante Boris Ismailov, seu sogro, queixa-se de não ter um neto, mas ela culpa o marido, Zinovy. Boris ordena-lhe que vá buscar veneno de rato. Viajando a negócios, Zinovy apresenta Sergey, um novo empregado. Boris manda Katerina jurar fidelidade ao marido. Aksinya, a criada, avisa-a que Sergey é mulherengo. Trabalhadores, Sergey e o Camponês Mulambo, um velho bêbado, molestam Aksinya. Katerina zomba deles por se julgarem corajosos. Sergey propõe uma queda de braço com ela. Boris os vê no chão e ameaça informar Zinovy. Despida em seu quarto, Katerina deseja que um homem a procure. Sergey aparece e se insinua. Resistindo de início, ela se entrega apaixonadamente.

Boris recorda sua galante juventude e se imagina satisfazendo Katerina. Vê Sergey deixando o quarto dela, e seus empregados o espancam, trancando-o na despensa. Katerina serve a Boris cogumelos com veneno de rato. Sentindo-se mal, ele chama um padre. Diz ao padre que foi envenenado por Katerina e morre. Indiferente, o padre entoa um rápido réquiem.

Na cama com Sergey, Katerina exige mais paixão, mas ele diz que o caso entre os dois terá fim quando Zinovy voltar, pois não quer compartilhá-la. Ela promete se casar com ele e adormece. É despertada pelo fantasma de Boris, que a amaldiçoa. Ouve então ruídos pela casa. Sergey se esconde, e aparece Zinovy, que a acusa de infidelidade e a espanca. Ela chama por Sergey, que mata Zinovy com um castiçal e o esconde no porão.

O Camponês Mulambo entoa uma ode à vodca e sai em busca de mais bebida. Entrando no porão, dá com o corpo de Zinovy em decomposição. Na delegacia, o sargento de polícia reclama de não ter sido convidado para o casamento de Katerina. Quando o Camponês Mulambo traz a notícia sobre o cadáver que encontrou, os policiais saem correndo para beber e comer no casamento. Todos estão bêbados na festa, menos Katerina. Ao ver a porta do porão aberta, ela se prepara para fugir com Sergey, mas a polícia chega e ela prontamente estende as mãos para as algemas.

Num campo de trabalhos forçados, um velho condenado lamenta sua sorte e a dos demais prisioneiros. Katerina encontra Sergey, ainda buscando seu amor, mas ele a rechaça. Está interessado em Sonyetka, que inicialmente o rejeita, exigindo meias como prova do seu amor. Dizendo-se doente, Sergey toma emprestado as meias de Katerina e desaparece com Sonyetka. Vendo Sonyetka numa ponte, Katerina empurra-a no rio e pula também. Atraídos pela agitação, os prisioneiros chegam à beira do rio. Um oficial anuncia que elas se afogaram e os prisioneiros se afastam, cantando tristemente.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Dmitri Shostakovich na Wikipedia.

Frases: Friday, a Mulher do Futuro (Robert A. Heinlein)

  • Chefe: Uma cultura à beira da morte invariavelmente exibe rudeza pessoal.
  • Chefe: Uma tirania bem conduzida é quase tão rara quanto uma democracia eficiente.
  • Friday: A maneira correta de combater um advogado é por intermédio de outro advogado, que seja mais esperto ainda.
  • Friday: Leis que tentam varrer para longe tendências atuais nunca dão certo.
  • Friday: Um funcionário público, por não ter respeito próprio, exige demonstrações públicas de rigoroso respeito.
  • Janet: Uma coisa que toda mulher sabe, mas que bem poucos homens chegam a perceber no curso da existência, é que existem momentos nos quais a única ação inteligente consiste em não agir, mas esperar.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Robert A. Heinlein na Wikipedia.

Frases: A Rebelião das Massas (José Ortega y Gasset)

  • A fantasia humana, fustigada por esse instinto irreprimível de hierarquia, inventa sempre algum novo tema de desigualdade.
  • A história é a realidade do homem.
  • A imaginação é o poder libertador que o homem tem.
  • A massa não deseja a convivência com o que não é ela. Odeia de morte o que não é ela.
  • A sociedade humana é aristocrática sempre, queira ou não, por sua própria essência,
  • As duas únicas coisas a que o homem não tem direito são a petulância e seu oposto, o desânimo. Não há nunca razão suficiente nem para um nem para o outro.
  • Civilização é, antes de tudo, vontade de convivência.
  • Nossa vida é em todo instante e antes que nada consciência do que nos é possível.
  • O admirável do moço é o seu exterior; o admirável do homem feito é sua intimidade.
  • O político, incluso o famoso, é político precisamente porque é torpe.
  • O verdadeiro tesouro do homem é o tesouro dos seus erros, a extensa experiência vital decantada gota a gota em milênios.
  • Quando vejo que para um homem ou grupo se dirige fácil e insistente o aplauso, surge em mim a veemente suspeita de que nesse homem ou nesse grupo, talvez junto a dotes excelentes, há algo sobremodo impuro.
  • Queira-se ou não, a vida humana é constante ocupação com algo futuro.
  • Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser imbecil.
  • Ser imprevisível, ser um horizonte sempre aberto a toda possibilidade, é a vida autêntica, é a verdadeira plenitude da vida.
  • Servir é encher nossa vida de atos que têm valor só porque outro ser os aprova ou aproveita.
  • Só há verdade na existência quando sentimos seus atos como irrevogavelmente necessários.
  • Uma estupidez não se pode dominar a não ser com outra.
  • Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercitar a liberdade, a decidir o que vamos ser neste mundo.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre José Ortega y Gasset na Wikipedia.

Frases: O Lobo da Estepe (Hermann Hesse)

  • Harry Haller: Aquilo que se quer mais compulsivamente é a causa da sua queda e destruição.
  • Harry Haller: É lindo se desprender das coisas. Isso coloca você num estado de espírito gentil.
  • Harry Haller: Intensidade da vida só é possível às custas do seu próprio ser.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Hermann Hesse na Wikipedia.

Resumo: Julietta, ou A Chave dos Sonhos (Bohuslav Martinů)

A história se passa no sul da França, na década de 1930.

Michel, um livreiro parisiense, chega a um pequeno porto e estranha o comportamento das pessoas. Perguntando pelo Hotel dos Marinheiros, dizem-lhe que não existe. Ao se queixar de que um Velho Árabe exigiu com violência que contasse a história de sua vida, um Policial lhe explica que, como ninguém se lembra de nada, os visitantes precisam falar do passado. Já que é o único dotado de memória, Michel recebe uma pistola e é nomeado prefeito. Conta então que, numa viagem anterior, viu uma bela jovem cantando ao piano, e que voltou para encontrá-la. Subitamente, ouve a voz da jovem – é Julietta, e ela parece reconhecê-lo. Os dois decidem se encontrar numa encruzilhada na floresta.

Michel aguarda Julietta. Surgem três cavalheiros chamando-a. Uma Quiromante lê a mão de Michel, mas só vê o passado. Julietta chega e declarar seu amor por Michel. Um Vendedor de Memórias oferece lembranças, fazendo Julietta rememorar viagens que nunca fez com Michel. Ela ri quando ele conta como se conheceram, e os dois brigam. Julietta corre e Michel atira nela. Os moradores levam-no a julgamento, mas ele os distrai com uma história. Michel pede a alguns marinheiros que busquem Julietta, mas eles retornam somente com seu cachecol. Um navio está de partida. Ouvindo a voz de Julietta, Michel embarca.

No Escritório Central dos Sonhos, onde sonhos são vendidos toda noite, um funcionário diz a Michel que ele está sonhando e que é hora de acordar. Chegam outas pessoas em busca de seus sonhos, e o funcionário adverte Michel que ficará preso em seu sonho se não partir. Mas ele que ver Julietta uma vez mais. O escritório vai fechar, e Michel teme perdê-la para sempre se partir. De repente, ela reaparece, mas Michel fica trancado lá dentro. O vigia noturno quer expulsá-lo, porém Julietta implora que não se vá. Por fim ele sai, disposto a reviver seu sonho, mas ela se foi. E mais uma vez Michel se vê chegando ao pequeno porto, em busca do Hotel dos Marinheiros.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Bohuslav Martinů na Wikipedia.

Frases: Homo Deus (Yuval N. Harari)

  • Conhecimento que não muda o comportamento é inútil. Mas aquele que muda o comportamento rapidamente perde a relevância.
  • Historiadores estudam o passado não para poder repeti-lo, mas sim para poder se libertar dele.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Yuval N. Harari na Wikipedia.

Frases: Cartas a Seu Filho (Conde de Chesterfield)

  • A boa educação e a boa natureza nos inclina a erguer e ajudar as pessoas até nós mesmos.
  • A característica de um homem bem criado é conversar com seus inferiores sem insolência, e com seus superiores com respeito e facilidade.
  • A devida atenção ao interior dos livros e a devida crítica ao exterior, é a relação correta entre um homem sensato e seus livros.
  • A mente poderosa distingue não somente entre o útil e o inútil, mas igualmente entre o útil e o curioso.
  • A receita para fazer um orador de sucesso é simples. Pegue o “senso comum” o quanto se deseje, acrescente uma pequena aplicação de regulamentos e leis, lance pensamentos óbvios sob nova luz, e finalize com grande quantidade de pureza, correção e elegância de estilo.
  • A virtude e a educação, tal como o ouro, têm seu valor intrínseco, mas, se não forem polidas, perdem boa parte do seu brilho; e muitas pessoas valorizam mais o latão brilhante do que o ouro bruto.
  • Alguma variedade é tão necessária para a mente quanto alguns remédios são para o corpo.
  • Aquele que consegue controlar melhor seu semblante e seu temperamento terá sempre uma infinita vantagem sobre os outros.
  • Aquele que mais agrada, subirá mais alto e mais rápido.
  • Aqueles que supõem que os homens em geral agem racionalmente, porque são chamados de criaturas racionais, sabem muito pouco do mundo e se agem de acordo com essa suposição, estarão gravemente enganados nove vezes em dez.
  • As mentiras e a perfídia são o refúgio dos tolos e dos covardes.
  • Boa educação é o resultado de muito bom senso, alguma boa natureza, e um pouco de autorecusa pelo proveito de todos, e com vistas a obter a mesma indulgência neles.
  • Confiança e intrepidez, sob a bandeira branca da aparente modéstia, abrem o caminho para o mérito.
  • Considero a indolência uma espécie de suicídio; pois o homem é efetivamente destruído, embora os apetites do bruto possam sobreviver.
  • Difamação e calúnia nunca atacam onde não há ponto fraco; elas amplificam, mas não criam.
  • É natural que dois homens tenham diferentes opiniões; se ambos são sinceros, nenhum deve ser recriminado, e, por conseguinte, ambos devem ter indulgência mútua.
  • Erros e enganos, mesmo sérios, em termos de opinião, se são sinceros, devem ser motivo de pena, mas não punidos nem motivos de riso.
  • Estou convencido que a educação, mais que a natureza, é a causa desta grande diferença que se vê nos temperamentos dos homens.
  • Infelizes daqueles que conhecem tão pouco do mundo para julgar pelas aparências.
  • Mais pessoas fizeram grande figura e grande fortuna nas cortes pelas suas realizações exteriores do que pelas suas qualificações interiores.
  • Modos vulgares de pensar, agir ou falar implicam em má educação e más companhias.
  • Muitas pessoas, autodenominadas “piedosas”, fazem as piores injustiças e violências ao executarem o que despudoradamente chamam de “vontade do céu”.
  • Não acho que uma consciência justa e um orgulho honesto de fazer algo bem possam ser chamados de vaidade. Pois vaidade é ou a tola afetação de boas qualidades que alguém não tem, ou o orgulho ainda mais tolo do que não merece reconhecimento por si só.
  • Não conheço nada mais criminoso, mais medíocre e mais ridículo que mentir. É o produto da malícia, da covardia, ou da vaidade; e geralmente erra seu objetivo em todas essas visões; pois as mentiras são sempre detectadas, mais cedo ou mais tarde.
  • Não deixe sua vaidade e amor-próprio fazer supor que as pessoas se tornarão suas amigas à primeira vista, ou mesmo depois de um ligeiro convívio. A amizade real cresce lentamente e nunca prospera a menos que regada por um suprimento de mérito reconhecido e recíproco.
  • Não é suficiente ter bastante mérito; é necessário também ser bastante agradável.
  • Não há nada que as pessoas ouçam com mais impaciência, ou perdoem menos, do que críticas; e uma injúria é esquecida muito mais rapidamente do que um insulto.
  • Nós amamos mais sermos agradados do que informados; informação é mortificante num certo grau, pois implica na nossa prévia ignorância; ela precisa ser adoçada para ser palatável.
  • Na Humanidade, há uma maioria de tolos e patifes, os quais precisam ser respeitados, embora não sejam respeitáveis, pela simples razão do seu grande número. E o homem que mostrar a cada tolo ou patife sua opinião sobre ele enfrentará uma guerra ruinosa, contra números muito superiores aos que ele e seus aliados poderão juntar.
  • Nada além da mais pura verdade pode levar alguém pelo mundo, com tanto sua consciência quanto sua honra intactas.
  • Nem todo homem é ambicioso, cortês ou passional; mas todo homem tem orgulho suficiente para perceber e se ressentir das menores críticas.
  • Nenhum homem se distrai com o homem que teme ou com a mulher que ama, o que prova que todo homem pode superar a distração quando acha que vale a pena.
  • Nunca mostre o menor sinal de ressentimento que você não possa de certa forma evitar, e sempre sorria, onde você não possa golpear.
  • Nunca se envergonhe ou tenha medo de fazer perguntas: pois elas levam à informação, e se você as acompanhar com alguma desculpa, você nunca será considerado impertinente ou rude.
  • O caminho para o coração é através dos sentidos; agrade aos olhos e aos ouvidos das pessoas e metade do trabalho estará feito.
  • O estilo é a vestimenta do pensamento.
  • O que quer que precise ser feito precisa ser bem feito; e nada pode ser bem feito sem atenção; portanto, levo a necessidade de atenção às mínimas coisas.
  • O que quer que te agrade nos outros irá infalivelmente agradar aos outros em ti.
  • Os exércitos, embora sempre sejam os apoiadores e as ferramentas do poder absoluto, também são seus destruidores, ao trocar frequentemente as mãos que julgam serem melhor capacitadas para retê-lo.
  • Os reis mais seguros e mais absolutos são os que governam os corações do seu povo.
  • Quanto mais se sabe, mais modesto se deve ser.
  • Quem está com pressa demonstra que o assunto que o preocupa é grande demais para ele.
  • Quem se dirige unicamente à razão de outro homem, sem buscar cativar igualmente seu coração, tem a mesma chance de fracassar que o homem que se dirige apenas ao ministro nominal de um rei, ignorando seu favorito.
  • Recomendo que você faça uma pequena artimanha, que consiste em elogiar alguém pelas suas costas, mas na presença daqueles que, pelo seu próprio interesse, não tardarão em repetir ou até aumentar o elogio para a parte interessada.
  • Saiba tudo o que puder saber por você mesmo; nunca confie implicitamente nas informações dos outros.
  • Se você deseja agradar as pessoas, você tem que agradá-las do jeito delas; e, como você não pode transformá-las no que elas deviam ser, você tem que lidar com elas do jeito que elas são.
  • Se você quiser evitar a acusação de pedantismo por um lado ou a suspeita de ignorância pelo outro, abstenha-se de ostentar seu conhecimento.
  • Se você tem espírito, use-o para agradar, não para ferir. Você pode brilhar, como o sol nas zonas temperadas, sem queimar.
  • Sem alguma dissimulação, nenhum negócio pode ser conduzido. A simulação é que é falsa, traiçoeira e criminosa.
  • Sem dúvida, a única paz sólida e duradoura entre marido e mulher é a separação.
  • Tenha uma reserva real com quase todos, e uma reserva aparente com quase ninguém; pois é muito desagradável parecer reservado, e muito perigoso não sê-lo.
  • Um homem de bom senso pode estar muito ocupado mas nunca está com pressa, porque sabe que o que fizer com pressa, fará necessariamente muito mal.
  • Um homem vulgar é capcioso, ciumento, ansioso e impetuoso sobre bobagens. Ele suspeita estar sendo enganado, pensa que tudo que é dito é sobre ele: se o grupo onde está começa a rir, acha que é dele; ele se torna irritado e provocativo, diz algo muito impertinente e se cria embaraços, mostrando o que chama de espírito adequado, para se sentir mais confiante.
  • Um pouco de conhecimento é uma coisa perigosa.
  • Verdade, a mais completa verdade, precisa ser o princípio invariável de todo homem que tenha religião, honra ou prudência.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Conde de Chesterfield na Wikipedia.

Frases: O Mínimo que Você Deve Saber para Não Ser um Idiota (Olavo de Carvalho)

  • A forma concreta de amor ao próximo é dar ao outro o melhor e o mais alto do que o homem obteve para si mesmo.
  • A inteligência não é o adorno do vitorioso, é o caminho da vitória.
  • A meta da educação é a conquista da maturidade.
  • As épocas luminosas da História são aquelas que o mesmo corpo de crenças é compartilhado pelo povo e pelos sábios, diferindo apenas no grau de compreensão refletida com que apreendem as mesmas verdades.
  • Cultura é a capacidade de expressar com recursos de linguagem acadêmica as mesmas opiniões toscas e preferências irracionais que o sujeito já tinha antes de adquiri-la.
  • Não existe bem onde não existe amor à verdade, e não existe amor à verdade onde uma mente obstinada se apega ao instinto pueril de julgar as coisas pelos nomes que ostentam.
  • O aprendizado é impossível sem o direito de errar e sem uma longa tolerância para com o estado de dúvida.
  • O homem que não domina as palavras é dominado por elas: vive num mundo de ilusões verbais, que toma por realidades.
  • O remédio para os males da democracia não está em mais democracia: está em reconhecer que a democracia não é o remédio de todos os males.
  • Os pequenos canalhas se aproveitam da idiotice pronta. Os grandes a fabricam.
  • Saber primeiro para julgar depois é o dever número um do homem responsável.
  • Só aquele que, na solidão, sabe ser rigoroso e justo consigo mesmo – e contra si mesmo – é capaz de julgar os outros com justiça.
  • Toda militância revolucionária é inseparável da ânsia de poder.
  • Todo país precisa de heróis.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Olavo de Carvalho na Wikipedia.