Resumo: A Noiva Vendida (Karel Sabina / Bedřich Smetana)

A história se passa numa aldeia da Boêmia, no século XIX.

Mařenka reitera a Jeník seu amor, mas revela que seu pai quer que ela se case com Vašek, filho de Mícha, o homem mais rico da aldeia. Pergunta a Jeník sobre seu passado, e ele conta que, após a morte da mãe, seu pai se casou novamente e ele foi expulso de casa pela madrasta, passando a vagar pelo mundo. Mařenka e Jeník juram amor eterno.

Kecal, o casamenteiro, diz aos pais de Mařenka que, embora o filho de um casamento anterior de Mícha tenha desaparecido, seu filho mais moço, Vašek, seria um ótimo genro. Mas Mařenka afirma que ama apenas Jeník. Enquanto os aldeãos dançam uma polca, Kecal trama seu próximo passo.

Tolo e gago, Vašek reúne coragem para cortejar Mařenka, lembrando-se da advertência da mãe: a aldeia toda zombará dele se não se casar com Mařenka. Mas não a reconhece quando ela o adverte docemente a não se casar com a terrível Mařenka, que seria a morte para ele. Ela faz Vašek jurar que não se casará com essa tal de Mařenka.

Enquanto isso, Kecal oferece dinheiro a Jeník para renunciar a Mařenka. Ele aceita, contanto que Mařenka só se case com o “filho de Mícha”, e as dívidas do pai dela sejam perdoadas. Os aldeãos condenam Jeník por ter “vendido” Mařenka, enquanto ele se espanta por ver Kecal tão facilmente logrado.

O circo chega à cidade, mas o “urso que dança” está bêbado. Esmeralda, uma acrobata, convence Vašek a desempenhar o papel. Vašek teme morrer se se casar com Mařenka, mas ao reconhecê-la, quer o casamento. Mařenka fica perplexa com a traição de Jeník. Mas ele se apresenta como o filho desaparecido de Mícha e invoca seu direito de casar com Mařenka. Ela entende o ardil e o perdoa: Jeník fica com o suborno e conquista a noiva. O “urso” foge do circo e causa pânico. Mícha reconhece o tolo Vašek disfarçado e aprova o casamento de Jeník com Mařenka.

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Resumo: Lady Macbeth do Distrito de Mstensk (Dmitri Shostakovich)

A história se passa em Kursk, na Rússia, em meados do século XIX.

Katerina está cansada da vida. O próspero comerciante Boris Ismailov, seu sogro, queixa-se de não ter um neto, mas ela culpa o marido, Zinovy. Boris ordena-lhe que vá buscar veneno de rato. Viajando a negócios, Zinovy apresenta Sergey, um novo empregado. Boris manda Katerina jurar fidelidade ao marido. Aksinya, a criada, avisa-a que Sergey é mulherengo. Trabalhadores, Sergey e o Camponês Mulambo, um velho bêbado, molestam Aksinya. Katerina zomba deles por se julgarem corajosos. Sergey propõe uma queda de braço com ela. Boris os vê no chão e ameaça informar Zinovy. Despida em seu quarto, Katerina deseja que um homem a procure. Sergey aparece e se insinua. Resistindo de início, ela se entrega apaixonadamente.

Boris recorda sua galante juventude e se imagina satisfazendo Katerina. Vê Sergey deixando o quarto dela, e seus empregados o espancam, trancando-o na despensa. Katerina serve a Boris cogumelos com veneno de rato. Sentindo-se mal, ele chama um padre. Diz ao padre que foi envenenado por Katerina e morre. Indiferente, o padre entoa um rápido réquiem.

Na cama com Sergey, Katerina exige mais paixão, mas ele diz que o caso entre os dois terá fim quando Zinovy voltar, pois não quer compartilhá-la. Ela promete se casar com ele e adormece. É despertada pelo fantasma de Boris, que a amaldiçoa. Ouve então ruídos pela casa. Sergey se esconde, e aparece Zinovy, que a acusa de infidelidade e a espanca. Ela chama por Sergey, que mata Zinovy com um castiçal e o esconde no porão.

O Camponês Mulambo entoa uma ode à vodca e sai em busca de mais bebida. Entrando no porão, dá com o corpo de Zinovy em decomposição. Na delegacia, o sargento de polícia reclama de não ter sido convidado para o casamento de Katerina. Quando o Camponês Mulambo traz a notícia sobre o cadáver que encontrou, os policiais saem correndo para beber e comer no casamento. Todos estão bêbados na festa, menos Katerina. Ao ver a porta do porão aberta, ela se prepara para fugir com Sergey, mas a polícia chega e ela prontamente estende as mãos para as algemas.

Num campo de trabalhos forçados, um velho condenado lamenta sua sorte e a dos demais prisioneiros. Katerina encontra Sergey, ainda buscando seu amor, mas ele a rechaça. Está interessado em Sonyetka, que inicialmente o rejeita, exigindo meias como prova do seu amor. Dizendo-se doente, Sergey toma emprestado as meias de Katerina e desaparece com Sonyetka. Vendo Sonyetka numa ponte, Katerina empurra-a no rio e pula também. Atraídos pela agitação, os prisioneiros chegam à beira do rio. Um oficial anuncia que elas se afogaram e os prisioneiros se afastam, cantando tristemente.

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Resumo: Julietta, ou A Chave dos Sonhos (Bohuslav Martinů)

A história se passa no sul da França, na década de 1930.

Michel, um livreiro parisiense, chega a um pequeno porto e estranha o comportamento das pessoas. Perguntando pelo Hotel dos Marinheiros, dizem-lhe que não existe. Ao se queixar de que um Velho Árabe exigiu com violência que contasse a história de sua vida, um Policial lhe explica que, como ninguém se lembra de nada, os visitantes precisam falar do passado. Já que é o único dotado de memória, Michel recebe uma pistola e é nomeado prefeito. Conta então que, numa viagem anterior, viu uma bela jovem cantando ao piano, e que voltou para encontrá-la. Subitamente, ouve a voz da jovem – é Julietta, e ela parece reconhecê-lo. Os dois decidem se encontrar numa encruzilhada na floresta.

Michel aguarda Julietta. Surgem três cavalheiros chamando-a. Uma Quiromante lê a mão de Michel, mas só vê o passado. Julietta chega e declarar seu amor por Michel. Um Vendedor de Memórias oferece lembranças, fazendo Julietta rememorar viagens que nunca fez com Michel. Ela ri quando ele conta como se conheceram, e os dois brigam. Julietta corre e Michel atira nela. Os moradores levam-no a julgamento, mas ele os distrai com uma história. Michel pede a alguns marinheiros que busquem Julietta, mas eles retornam somente com seu cachecol. Um navio está de partida. Ouvindo a voz de Julietta, Michel embarca.

No Escritório Central dos Sonhos, onde sonhos são vendidos toda noite, um funcionário diz a Michel que ele está sonhando e que é hora de acordar. Chegam outas pessoas em busca de seus sonhos, e o funcionário adverte Michel que ficará preso em seu sonho se não partir. Mas ele que ver Julietta uma vez mais. O escritório vai fechar, e Michel teme perdê-la para sempre se partir. De repente, ela reaparece, mas Michel fica trancado lá dentro. O vigia noturno quer expulsá-lo, porém Julietta implora que não se vá. Por fim ele sai, disposto a reviver seu sonho, mas ela se foi. E mais uma vez Michel se vê chegando ao pequeno porto, em busca do Hotel dos Marinheiros.

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Resumo: Boris Godunov (Modest Petrovich Mussorgsky)

A história começa na Rússia, em 1598. Diante do mosteiro de Novodevitchy, em Moscou, guardas mandam a multidão implorar a Boris Godunov que aceite suceder o czar Fyodor. Os sinos anunciam a entrada de uma procissão na catedral. A multidão festeja quando o recém-coroado czar Boris aparece, mas ele está cheio de maus pressentimentos.

Seis anos depois, no mosteiro de Chudvov, o padre Pimev escreve a crônica da história russa. Grigory, outro monge, desperta, e Pimev recorda o czar Ivan o Terrível e seu filho, Fyodor. Pimev afirma que os assassinos de Dimitry, o jovem meio-irmão de Fyodor, confessaram que agiram a mando de Boris. Ele observa que hoje Dimitry teria a idade de Grigory.

Grigory se convence que é o legítimo herdeiro do trono da Rússia e abandona o mosteiro, afirmando ser Dimitry. Ele circula pela região e sua história começa a se espalhar, atraindo seguidores. A polícia tenta prendê-lo num albergue perto da fronteira com a Lituânia, mas ele foge, acompanhado por dois monges mendicantes.

No palácio real, Boris lamenta sua vida pessoal, sempre perturbada por pesadelos com imagens de uma criança ensaguentada. Chega seu conselheiro, o príncipe Shuisky, com notícias sobre Dimitry, um falso pretendente ao trono russo, apoiado por Roma e pela Lituânia. Boris afirma que uma criança morta não pode desafiar um czar coroado, mas se pergunta se o menino morto era mesmo Dimitry. Quando Shuisky descreve as feridas em seu corpo, Boris vê o fantasma de Dimitry. Em pânico, ele implora misericórdia a Deus para sua culpa.

Num castelo na Polônia, Marina, a filha do governador, sonha em se tornar czarina. O padre Rangoni a incentiva a converter a Rússia ortodoxa ao catolicismo. Para isso, ele diz, ela deve seduzir o pretendente Dimitry. Marina objeta, mas Rangoni a repreende. Ali perto, Dimitry sonha com ela. Marina declara que só o trono russo a tenta. Furioso, Dimitry aparece e responde que, uma vez coroado, rirá dela. Subitamente, Marina declara a ele seu amor.

Em Moscou, o simplório místico conhecido como o Idiota é roubado por moleques. Ele procura o czar e pede que ele mate os ladrões, assim como fizera com o jovem Dimitry. O abalado Boris pede suas orações, mas o Idiota diz que não pode rezar por Herodes. Transtornado, Boris aparece no conselho dos boiardos, imaginando que o pequeno Dimitry está vivo. O monge Pimev relata um milagre no túmulo do menino. Sufocando, Boris nomeia seu filho Fyodor como seu sucessor e morre.

Numa floresta, o pretendente convoca o povo a segui-lo. A multidão se afasta, e o Idiota verte lágrimas amargas pela Rússia.

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Resumo: Carmen (Henri Meilhac / Georges Bizet)

A história se passa em Sevilha, na Espanha, no início do século XIX.

Na praça cheia de soldados, uma camponesa procura em vão o cabo Don José. Ele chega depois, adivinhando que a jovem é Micaela. Enquanto isso, o capitão Zuniga, recém-chegado a Sevilha, fica sabendo que centenas de mulheres trabalham na fábrica de cigarros. Ao toque de um sino, elas saem ruidosamente. Entre elas, a rebelde Carmen, que canta o amor livre. Ela atira uma flor para Don José. Micaela entrega uma carta que é lida em voz alta por Don José. Sua mãe diz que é hora de casar e sugere que tome Micaela como noiva. De repente, irrompe uma briga na fábrica, e Carmen é acusada de tê-la provocado. Zuniga ordena que ela tenha as mãos atadas. Carmen flerta com Don José, propondo um encontro e convencendo-o a soltar-lhe as amarras. Ao ser conduzida para longe dali, ela foge.

Dois meses depois, Carmen entretém oficiais numa taberna e descobre que Don José cumpriu pena de prisão por tê-la libertado. Chega o toureiro Escamilles, apresentando seus feitos. Ele tenta conquistar Carmen, mas ela o rejeita. Quando o local esvazia, contrabandistas buscam ajuda para enganar os guardas na fronteira. Carmen se recusa, dizendo-se apaixonada. Chega Don José, e ela dança para ele. Mas ele ouve cornetas convocando-o de volta ao quartel, e Carmen zomba dele. Para provar seu amor, ele mostra a flor que ela lhe atirou. Zuniga vem cortejar Carmen e é desarmado. Don José se dá conta que deve fugir.

No esconderijo dos contrabandistas, Carmen já perde o interesse por Don José. As ciganas leem a sorte nas cartas, e preveem as mortes de Carmen e Don José. Ele fica montando guarda. Ali perto, Micaela reúne coragem para entrar no acampamento. Chega Escamilles, à procura de Carmen. Don José o desafia. O toureiro se sai melhor no início, mas acaba tombando. Carmen salva sua vida, e ele a convida para sua próxima tourada, enfurecendo Don José. Informado por Micaela que sua mãe está morrendo, Don José parte, jurando voltar a encontrar Carmen.

Em frente à praça de touros, crianças saúdam Escamilles, acompanhado por Carmen. Ela é avisada pelas amigas que Don José também está presente. Ao encontrá-la, Don José implora que volte para ele, insistindo que a ama. Ela o rejeita, declarando que nasceu livre. Ele a apunhala. Quando surge o triunfante Escamilles, Don José confessa em prantos ter matado sua amada Carmen.

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Resumo: Os Pescadores de Pérolas (Eugène Cormon / Georges Bizet)

A história se passa no Ceilão, em tempos antigos.

Reunidos, os pescadores de pérolas elegem Zurga como seu líder, e esperam a sacerdotisa virgem que os protegerá. Nadir, amigo de infância de Zurga, chega inesperadamente. Relembram a misteriosa mulher encoberta por um véu pela qual ambos se apaixonaram. Para evitar um conflito, ambos renunciaram a esse amor e juraram eterna amizade.

A sacerdotisa é recebida por Nourabad, o sumo-sacerdote, enquanto Zurga lhe recorda que deve guardar o véu e abster-se de amar. De repente, Nadir reconhece nela a amada Leila. À noite, lembra-se de ter traído Zurga para segui-la. Dormindo, ele ouve Leila cantar. Seguindo a voz, ele a encontra numa rocha e alegra-se por ter tido um breve vislumbre do seu rosto.

Os barcos retornam em segurança e Nourabad diz a Leila que pode dormir em paz caso tenha cumprido o juramento de se manter pura. Ela recorda que salvou certa vez a vida de um homem que, em agradecimento, deu-lhe um colar. Sozinha, Leila sente a presença de Nadir. Quando ele aparece, os dois são tomados pelo amor. Leila implora que ele se vá, pois os dois correm perigo. Ouvem-se tiros e Nourabad identifica Nadir como o estrangeiro que violou o sagrado santuário. Os pescadores de pérolas se enfurecem, jurando matar Leila e Nadir. Zurga, declarando que só ele pode decidir o destino dos dois, diz ao casal que fujam. Mas Nourabad rasga o véu de Leila, e Zurga entende o alcance da traição de Nadir. Ele condena os dois a morrerem ao alvorecer.

Zurga lamenta ter ordenado a morte de Nadir, mas volta a sentir sua paixão por Leila ao vê-la reaparecer. Leila implora que só ela seja punida, dizendo ter encontrado Nadir por acaso. Mas Zurga diz não poder salvar o amigo porque ela o ama. Reconhecendo que também a ama, ele é acometido por ciúmes. Amaldiçoando-o, Leila o desafia a tirar sua vida.

Surge uma luz no céu, anunciando a hora da execução. Dizendo-se pronta a morrer, Leila pede a um pescador que entregue seu colar à mãe. Zurga apanha o colar e corre atrás dela. Ao pé da pira da execução, Nadir se despede de Leila. Zurga chega de repente, dizendo que a luz no céu não é a aurora, mas sim um fogo enviado do alto para puni-los. Todos saem correndo amedrontados, e Zurga revela que acendeu o fogo para permitir a fuga dos amantes. Mostrando o colar que um dia deu a Leila, afirma que agora salvará a vida de ambos. Os dois fogem, e Zurga sente ter cumprido seu dever.

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Resumo: Kátya Kabanová (Leoš Janáček)

A história se passa na cidade de Kalinov, na Rússia, em 1860.

Kudrjáš pergunta ao amigo Boris por que tolera os insultos do seu tio Dikoj, um rico comerciante. Boris responde, melancólico, que Dikoj controla sua herança. E agora, para agravar seus problemas, está apaixonado por Kátya Kabanová. Kátya chega com o marido, Tichon, e a sogra, Kabanicha, que está se queixando de tudo, como sempre. Kabanicha diz a Tichon que jamais será respeitado por Kátya se continuar proclamando seu amor. Sozinha com a amiga Varvara, Kátya relembra os bons tempos antes do casamento. Mas agora ela está angustiada. À noite, alguém sussurra amorosamente ao seu ouvido, mas é pecado amar outro homem. Alarmada, ela implora a Tichon que não viaje, mas ele afirma que a viagem é necessária. Kabanicha exige obediência de Kátya enquanto ele estiver ausente.

Preparando-se para um encontro com Kudrjáš, Varvara entrega a chave do portão do jardim para Kátya e declara que Boris deseja vê-la. De início aterrorizada, Kátya pensa então que não há pecado em apenas conversar com Boris. Quando ela sai na direção do jardim, chega Dikoj, embriagado, na esperança de seduzir Kabanicha. Kudrjáš entoa uma canção de amor enquanto espera Varvara. Boris chega, e Varvara lhe diz que Kátya logo virá também. Quando ela entra, Boris imediatamente declara seu amor. Ela pergunta se ele a está levando para o pecado, mas ele promete atender aos seus desejos. Caindo em seus braços, ela se diz pronta a morrer. Logo Kátya e Boris cantam seu amor na escuridão.

Abrigando-se de uma tempestade, Kudrjáš nota a ausência de para-raios, mas Dikoj insiste que os raios são uma punição divina. Varvara avisa a Boris que Tichon voltou e Kátya está confusa. Ela chega e pergunta a Boris se ele está satisfeito com seu sofrimento. Quando Kabanicha e Tichon chegam, Kátya se joga aos pés do marido e diz que está em pecado desde a noite da sua partida. Kabanicha exige que o amante seja identificado, e Kátya deixa escapar o nome de Boris, fugindo na tempestade. Horas depois, lamenta sua confissão. Ouvindo sua voz, Boris se atira em seus braços. Mas ele recebeu ordens do tio para deixar a cidade. Arrasada, Kátya salta no rio Volga e se afoga. Dikoj traz o seu corpo, e Tichon acusa a mãe. Kabanicha não se abala.

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Resumo: Os Huguenotes (Eugène Scribe / Giacomo Meyerbeer)

A história se passa na França, em 1572.

O rei católico Carlos IX está empenhado em acabar com as guerras religiosas na França, e o conde de Nevers recebe o huguenote (protestante) Raoul de Nangis em seu castelo. Raoul diz ter se apaixonado por uma dama que o salvou de malfeitores. Marcel, um seguidor de Raoul, provoca convidados católicos com uma cantiga huguenote. Raoul reconhece sua salvadora numa mulher que chega; Nevers afirma que ela foi sua noiva e cancelou o casamento. Um pajem, Urbain, entrega a Raoul um convite para comparecer de olhos vendados a um lugar misterioso. Nevers vê no envelope a insígnia de Marguerite, irmã de Carlos IX e rainha de Navarra.

Marguerite se diverte com as aias à beira do rio, feliz pelo casamento de sua amiga Valentine com Raoul. Mas Valentine diz que seu pai, o conde de Saint-Bris, é contra seu casamento com um huguenote. Ao chegar, Raoul, encantado com a beleza da rainha, descobre que terá que se casar com Valentine. Mas, ao reconhecê-la como a antiga noiva de Nevers, recusa-se, insultando os nobres católicos. Saint-Bris e os nobres presentes obrigam a desolada Valentine a reatar o noivado com Nevers.

Dias mais tarde, Nevers e Valentine entram numa igreja para o casamento, mas ele sai só, dizendo que ela quer orar até o anoitecer. Marcel apresenta um desafio de Raoul a Saint-Bris, que ordena ao conde Maurevert que arme uma cilada para Raoul. Ouvindo isso, Valentine, coberta com um véu, adverte Marcel, que não a reconhece. Enquanto Raoul se prepara para o duelo, Maurevert surge com homens armados. Subitamente, chega Marguerite e exige uma explicação. Marcel aponta Valentine, dizendo ser sua informante, e rasga seu véu. Até Raoul fica chocado, mas Marguerite afirma que Valentine queria fugir de um casamento infeliz. Saint-Bris afirma que a filha é casada com Nevers e a leva para seu castelo.

Valentine lamenta sua sorte e o amor infeliz por Raoul quando ele chega, disposto a vê-la pela última vez. Escutando passos, ele se esconde e ouve Saint-Bris falar a nobres católicos sobre o plano de matar todos os huguenotes, embora Nevers se recuse a aderir. Raoul precisa alterar seus companheiros de fé, mas Valentine implora que fique, confessando seu amor por ele. Raoul então planeja fugir com ela, mas sai correndo quando os sinos anunciam o início da matança.

Nobres huguenotes estão recebendo Marguerite quando Raoul chega, trazendo a notícia do massacre. Ao encontrá-lo, Valentine promete a proteção da Coroa caso ele se converta, mas Raoul se recusa. É ela que acaba aceitando a fé protestante de Raoul. Marcel então os declara casados.

Nas ruas, católicos atiram nos huguenotes em fuga. Ao se deparar com uma mulher acompanhada por dois homens feridos, Saint-Bris exige que se identifiquem; são huguenotes, e ele manda matar todos. Valentine tomba e Saint-Bris reconhece a própria filha. Marguerite chega e pede calma, mas a matança prossegue sem piedade.

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Resumo: A Viúva Alegre (Viktor Léon / Franz Lehár)

A história se passa em Paris, na França, no início do século XX.

O barão Zeta, embaixador do imaginário reino de Pontevedro, comemora o aniversário do seu soberano com um baile de gala. A chegada da sua milionária compatriota Hanna Glawari, em recente viuvez, agita os homens solteiros. Pelo ““bem da pátria””, Zeta quer que a riqueza de Hanna permaneça em Pontevedro, e exorta seu compatriota, o conde Danilo, a seduzi-la. Por acaso, ele fora o primeiro amor de Hanna, mas sua família aristocrática havia rejeitado aquela simples plebeia. Apreciador de dançarinas de cancã e de jantares no Maxim’’s, Danilo não demonstra interesse por Hanna. A esposa do embaixador, Valencienne, discretamente empurra Camille de Roussillon para a viúva, embora ele esteja apaixonado pela própria Valencienne.

Na noite seguinte, Hanna dá uma recepção em seu jardim em homenagem ao rei de Pontevedro. Ela conta a história da donzela Vilja, enquanto flerta com Danilo. Os dois dançam e os sentimentos de Danilo por Hanna retornam. Enquanto isso, Camille insiste num beijo, que Valencienne só se dispõe a dar no pavilhão. O barão Zeta é alertado. Quando ele e Danilo vão verificar o pavilhão, Hanna havia tomado o lugar da esposa do embaixador. Zeta fica aliviado. Quando Danilo parte para o Maxim’’s, furioso de ciúmes, Hanna fica sabendo que ele a ama.

No dia seguinte, Hanna dá uma festa em sua casa, que mandou decorar como se fosse o Maxim’’s, incluindo a presença de todas as dançarinas de cancã que lá atuam. As dançarinas celebram alegremente o flerte nos bulevares de Paris. Danilo chega na casa de Hanna, retornando do Maxim’’s, que encontrara vazio. Ela explica a Danilo os acontecimentos no pavilhão e os arrufos passam com uma valsa romântica. Valencienne prova sua fidelidade ao barão Zeta. No final, todos concordam que é difícil entender as mulheres.

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Resumo: Hansel e Gretel (Adelheid Wette / Engelbert Humperdinck)

A história se passa na Alemanha, numa floresta no sopé de uma montanha.

Em casa, as crianças Hansel e Gretel espantam sua fome cantando e dançando. Ao descobrir que os filhos descuidam das tarefas, Gertrud os manda colher morangos no bosque. Sozinha, ela lamenta a pobreza da família. Chega seu marido Peter, trazendo muitos alimentos após um bom dia de trabalho. A alegria se transforma em medo quando Peter fala à mulher da Bruxa que come crianças na floresta. Gertrud sai em busca dos filhos, seguida por Peter.

Na floresta, a cesta de Hansel está cheia de morangos e um canto de pássaro anuncia o fim do dia. Imitando as aves, as crianças devoram os morangos. Pensam em voltar a colher, mas a noite cai e elas se perdem, cansadas e com medo. O bondoso Gênio do Sono joga areia mágica em seus olhos para que tenham lindos sonhos. Sozinhas, as crianças fazem suas orações. Mal terminam, anjos descem do céu para protegê-las.

Despertada por uma Fada aspergindo gotas de orvalho, Gretel conta ao irmão que sonhou com anjos. Hansel também sonhou com eles e aponta na direção em que eles se foram, onde os dois veem uma adorável casa de pão de mel. Aproximando-se para mordiscá-la são descobertos pela famosa Bruxa, que os enfeitiça: Hansel é enjaulado e Gretel, imobilizada, até que a Bruxa suspende o encanto para que ela ajude a engordar o irmão. Gretel observa com atenção o método para suspender o feitiço. Eufórica com o plano de transformar as crianças em pão de mel, a Bruxa monta em sua vassoura e sai voando.

Gretel desfaz o feitiço contra Hansel. Quando a Bruxa lhe ordena, ao retornar, que verifique se o forno está quente, Gretel habilmente a convence a demonstrar como se faz. Hansel e Gretel jogam-na então no forno e trancam a porta. Logo descobrem que sua vitória libertou outras crianças enfeitiçadas, pois as crianças de pão de mel recobram vida. Peter e Gertrud chegam no exato momento em que as crianças tiram do forno uma grande bruxa de pão de mel. A família reunida junta-se às crianças libertadas para pedir que Deus atenda às orações dos necessitados.

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