Frases: Édipo em Colono (Sófocles)

  • Antígona: A um pai todo o filho é caro.
  • Antígona: Não convém recusar ao que implora coisas justas, nem fica bem a ti receber um benefício e não ser reconhecido.
  • Creonte: O fraco vence o forte, se tem por si a justiça.
  • Creonte: Os mortos são os únicos, a quem não alcança a dor.
  • Creonte: Uma coisa é falar muito, outra falar a propósito.
  • Édipo: Não conheço nenhum homem honesto, que fale bem acerca de tudo.
  • Teseu: O meu coração não conhece medo.
  • Teseu: O tempo, em seu curso, se de uma parte te encheu de anos, de outro esvaziou-te de senso.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Sófocles na Wikipedia.

Frases: O Capote (Nikolai Gogol)

  • A verdade é que se encontra sempre pessoas a emprestar importância a coisas que não têm nenhuma.
  • Akaki Akakiévitch: Mais de uma vez no curso da sua existência ele arrepiou-se vendo o quanto o homem acumula em si de desumanidade, ao constatar que grosseira ferocidade se esconde por debaixo das maneiras polidas, mesmo, ó meu Deus!, entre aqueles que o mundo considera pessoas honestas…
  • Este pessoal burocrata já se sente refeito das preocupações do escritório, de todas as obrigações que um trabalhador infatigável se impõe muitas vezes sem necessidade.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Nikolai Gogol na Wikipedia.

Resumo: Contos (Saki)

“Saki” era o pseudônimo do escritor britânico Hector Hugh Munro, autor de muitos contos e histórias curtas no início do século XX. Suas histórias são caracterizadas por tramas bem elaboradas, muitas vezes com finais surpreendentes e um senso de humor sutil.

A seguir, é apresentada uma lista dos seus contos publicados. Para alguns dos melhores, também é apresentado um pequeno resumo do seu enredo.


Livro 1 – Reginald


  • Reginald. Uma festa no jardim com a participação relutante do terrível Reginald.
  • Reginald on Christmas Presents.
  • Reginald on the Academy.
  • Reginald at the Theatre.
  • Reginald’s Peace Poem.
  • Reginald’s Choir Treat. Como Reginald cuidou das crianças de uma pequena aldeia.
  • Reginald on Worries.
  • Reginald on House-Parties.
  • Reginald on the Carlton.
  • Reginald on Besetting Sins.
  • Reginald’s Drama.
  • Reginald on Tariffs.
  • Reginald’s Christmas Revel. Uma festa de Natal se torna inesquecível quando Reginald está presente.
  • Reginald’s Rubaiyat.
  • The Innocence of Reginald.

Livro 2 – Reginald in Russia


  • Reginald in Russia.
  • The Reticence of Lady Anne. Uma pequena discussão doméstica com resultados surpreendentes.
  • The Lost Sanjak. Um condenado à morte conta sua história ao capelão da prisão.
  • The Sex That Doesn’t Shop.
  • The Blood-Feud of Toad-Water.
  • A Young Turkish Catastrophe.
  • Judkin on the Parcels.
  • Gabriel-Ernest. Os acontecimentos que envolvem um estranho garoto selvagem encontrado numa aldeia.
  • The Saint and the Goblin.
  • The Soul of Laploshka. Um notório avarento morre, e sua alma não consegue repouso enquanto não é dado o destino correto ao seu dinheiro.
  • The Bag.
  • The Strategist.
  • Cross Currents.
  • The Baker’s Dozen.
  • The Mouse.

Livro 3 – The Chronicles of Clovis


  • Esmé.
  • The Match-Maker.
  • Tobermory. Graças à habilidade de um cientista, um gato aprende a falar e se torna um problema para sua família.
  • Mrs. Packletide’s Tiger. Uma caçada a um tigre tem um resultado embaraçoso.
  • The Stampede of Lady Bastable. O terrível Clovis Sangrail se livra de maneira criativa de ficar mais tempo na casa de Lady Bastable.
  • The Background. Os transtornos causados por uma bela tatuagem artística.
  • Hermann the Irascible – A Story of the Great Weep.
  • The Unrest-Cure. Para curar o tédio de um homem de meia-idade, Clovis Sangrail o envolve numa trama emocionante.
  • The Jesting of Arlington Stringham.
  • Sredni Vashtar. Um menino doentio deseja ardentemente se livrar da sua guardiã.
  • Adrian. O comportamento de um garoto pobre é animado demais para a senhora que decide ajudá-lo.
  • The Chaplet.
  • The Quest.
  • Wratislav.
  • The Easter Egg.
  • Filboid Studge, the Story of a Mouse That Helped.
  • The Music on the Hill. Uma mulher desafia Pan, o deus das florestas, com resultados trágicos.
  • The Story of St. Vespaluus.
  • The Way to the Diary. O súbito enriquecimento de uma senhora causa uma disputa entre seus sobrinhos sobre como gastar melhor o dinheiro dela.
  • The Peace Offering.
  • The Peace of Mowsie Barton.
  • The Talking-Out of Tarrington.
  • The Hounds of Fate.
  • The Recessional.
  • A Matter of Sentiment.
  • The Secret Sin of Septimus Brope.
  • “Ministers of Grace”. Alguns conhecidos políticos são transformados em animais e são temporariamente substituídos por anjos, que assumem suas formas e começam a se comportar de forma bem inesperada.
  • The Remounding of Groby Lington.

Livro 4 – Beasts and Super-Beasts


  • The She-Wolf.
  • Laura. A promessa de reencarnação de uma senhora moribunda parece se concretizar.
  • The Boar-Pig.
  • The Brogue.
  • The Hen.
  • The Open Window.
  • The Treasure-Ship. Os achados surpreendentes nos destroços de um barco afundado.
  • The Cobweb.
  • The Lull. Uma criativa forma de impedir que uma pessoa se preocupe com política durante uma noite inteira.
  • The Unkindest Blow.
  • The Romancers. Um homem impede que lhe peçam dinheiro contando a absurda história da sua vida.
  • The Schwartz-Metterklume Method.
  • The Seventh Pullet.
  • The Blind Spot.
  • Dusk. Uma história extraordinária contada num banco de parque.
  • A Touch of Realism.
  • Cousin Teresa.
  • The Yarkand Manner.
  • The Byzantine Omelette. As insuperáveis dificuldades em fazer uma omelete especial para um importante convidado.
  • The Feast of Nemesis.
  • The Dreamer.
  • The Quince Tree.
  • The Forbidden Buzzards.
  • The Stake.
  • Clovis on Parental Responsabilities.
  • A Holiday Task.
  • The Stalled Ox.
  • The Story-Teller. Um homem conta uma história diferente para três crianças entediadas que viajavam com sua tia na mesma cabine de trem.
  • A Defensive Diamond.
  • The Elk.
  • “Down Pens”.
  • The Name-Day.
  • The Lumber-Room.
  • Fur.
  • The Philanthropist and the Happy Cat.
  • On Approval.

Livro 5 – The Toys of Peace


  • The Toys of Peace.
  • Louise.
  • Tea.
  • The Disappearance of Crispina Umberleigh.
  • The Wolves of Cernogratz.
  • Louis.
  • The Guests. A visita de um bispo a uma fazenda acaba tendo algumas companhias inesperadas durante uma enchente.
  • The Penance.
  • The Phantom Luncheon.
  • A Bread and Butter Miss.
  • Bertie’s Christmas Eve.
  • Forewarned.
  • The Interlopers. Dois inimigos mortais são obrigados a se entender para enfrentar uma situação de grande perigo.
  • Quail Seed.
  • Canossa.
  • The Threat.
  • Excepting Mrs. Pentherby.
  • Mark.
  • The Hedgehog.
  • The Mappined Life.
  • Fate.
  • The Bull.
  • Morlvera. Duas crianças acompanham o destino de uma boneca numa loja de brinquedos.
  • Shock Tactics. Clovis Sangrail ajuda um amigo a curar a mania da mãe dele de bisbilhotar sua correspondência.
  • The Seven Cream Jugs. Os problemas que surgem ao se receber um convidado cleptomaníaco.
  • The Occasional Garden. Como impressionar uma vizinha convencida mostrando um lindo jardim.
  • The Sheep.
  • The Oversight.
  • Hyacinth.
  • The Image of the Lost Soul.
  • The Purple of the Balkan Kings.
  • The Cupboard of the Yesterdays.
  • For the Duration of the War.

Livro 6 – The Square Egg


  • The Square Egg. Um inglês recebe uma proposta fantástica para se tornar dono de uma criação de galinhas que botam ovos quadrados.
  • Birds on the Western Front.
  • The Gala Programme.
  • The Infernal Parliament.
  • The Achievement of the Cat.
  • The Old Town of Pskoff.
  • Clovis on the Alleged Romance of Business.
  • The Comments of Moung Ka.

Veja Também:


  • Artigo link externo sobre Saki na Wikipedia.

Resumo: Fábulas (Jean de La Fontaine)

Inspirado nas tradicionais fábulas gregas atribuídas a Esopo, onde são apresentadas lições morais a partir de histórias onde os personagens são animais, La Fontaine criou dezenas de poemas curtos, divididos em doze partes. Muitas dessas histórias tornaram-se famosas e fazem parte da infância das crianças ocidentais desde sua publicação no século XVIII. Os animais ganharam estereótipos bem marcantes para facilitar a compreensão da moral das histórias. São exemplos disso o corajoso leão, o humilde rato, a astuta raposa, a pretensiosa lebre e o traiçoeiro lobo, entre outros.

La Fontaine também usou imagens mais abstratas. Ele fala de muitos outros assuntos, sempre de forma alegórica: a morte, o amor, o casamento, a sabedoria, a loucura, a doença, o sofrimento… Além disso, ele intercala suas fábulas com narrativas sobre Esopo e seu tempo, bem como diversos textos curtos dirigidos aos nobres franceses mais destacados da sua época. No entanto, são os maravilhosos animais de La Fontaine que perpetuam sua obra até os nossos dias.

Neste resumo, são apresentados os títulos originais de todas as histórias, que nem sempre correspondem aos seus títulos modernos. No caso das histórias mais conhecidas também é apresentada uma pequena explicação sobre o tema abordado.

Livro I

  • A cigarra e a formiga. Uma cigarra que passou o verão inteiro cantando pede comida à formiga no inverno, mas ela diz que não irá ajudá-la.
  • O corvo e a raposa. A raposa elogia a bela voz do corvo para que ele deixe cair o queijo que carrega no bico.
  • A rã que queria ser grande como o boi. Enchendo-se de ar, a rã tenta inutilmente ficar tão grande e imponente como o boi.
  • As duas mulas.
  • O lobo e o cão.
  • A vitela, a cabra e a ovelha em sociedade com o leão.
  • O alforje.
  • A andorinha e os passarinhos.
  • O rato da cidade e o rato do campo. O rato do campo é convencido a viver na cidade, mas logo descobre os problemas que terá que enfrentar.
  • O lobo e o cordeiro.
  • O homem e sua imagem.
  • O dragão de várias cabeças e o dragão de várias caudas.
  • Os ladrões e o asno.
  • Simonides poupado pelos deuses.
  • A Morte e o infeliz.
  • A Morte e o lenhador.
  • O homem de meia-idade e suas duas professoras. A mulher velha tira todos os cabelos pretos do homem, enquanto a mulher jovem tira todos os brancos.
  • A raposa e a cegonha. A raposa oferece um almoço à cegonha num prato raso, mas a cegonha retribui com um jantar numa garrafa bem estreita.
  • A criança e o mestre-escola.
  • O galo e a pérola.
  • Os marimbondos e as abelhas.
  • O carvalho e o caniço.

Livro II

  • Contra os que têm o gosto difícil.
  • A assembléia dos ratos. Os ratos decidem colocar um guizo no pescoço do gato, mas nenhum tem coragem de cumprir essa tarefa.
  • O lobo acusando a raposa diante do juiz macaco.
  • Os dois touros e a rã.
  • O morcego e as duas doninhas.
  • O pássaro ferido por uma flecha.
  • A cadela e sua acompanhante.
  • A águia e o escaravelho.
  • O leão e o mosquito. Um mosquito atormenta o leão até vencê-lo, mas é apanhado por uma minúscula aranha.
  • O asno carregado de esponjas e o asno carregado de sal.
  • O leão e o rato. O humilde rato salva o poderoso leão roendo as cordas da rede que o prendia.
  • A pomba e a formiga.
  • O astrólogo que se deixou cair num poço. Um astrólogo anda tão distraído olhando o céu que cai num poço.
  • A lebre e os sapos.
  • O galo e a raposa. A raposa tenta convencer o galo que todos os animais agora são amigos.
  • O corvo que voava como a águia.
  • O pavão que se julgava Juno. O pavão se queixa que sua voz é feia demais.
  • A gata transformada em mulher. Mesmo transformada, a gata não deixa de seguir seus instintos.
  • O leão e o asno gastador.
  • Testamento explicado por Esopo.

Livro III

  • O moleiro, seu filho e o asno.
  • Os membros e o estômago.
  • O lobo convertido em pastor.
  • Os sapos que exigiram um rei. Os sapos pedem a Júpiter um rei, mas ele não manda quem eles esperavam.
  • A raposa e o bode. A raposa tenta convencer o bode a descer da montanha e pastar perto dela.
  • A águia, a javali e a gata.
  • O bêbado e sua mulher.
  • A gota e a aranha.
  • O lobo e a cegonha. A cegonha salva o lobo que estava se engasgando, mas em troca só recebe ingratidão.
  • O leão abatido pelo homem.
  • A raposa e as uvas. A raposa tenta inutilmente pegar uvas fora do seu alcance.
  • O cisne e o cozinheiro.
  • Os lobos e as ovelhas.
  • O leão velho.
  • Filomelo e Proné.
  • A mulher afogada.
  • A doninha que entrou num celeiro.
  • O gato e o velho rato.

Livro IV

  • O leão amoroso. Um leão esta disposto a todos os sacrifícios para se casar com uma bela jovem.
  • O pastor e o mar.
  • A mosca e a formiga.
  • O jardineiro e seu senhor.
  • O asno e o cachorrinho. Esperando um melhor tratamento pelo seu dono, o asno começa a imitar o comportamento do cachorrinho.
  • O combate dos ratos e das doninhas.
  • O macaco e o golfinho.
  • O homem e o ídolo de madeira.
  • O gaio enfeitado com as penas do pavão.
  • O camelo e os bastões flutuantes.
  • A rã e o rato.
  • Tributo enviado pelos animais a Alexandre.
  • O cavalo que queria se vingar do cervo.
  • A raposa e o busto.
  • O lobo, a cabra e o cabrito.
  • O lobo, a mãe e a criança.
  • Palavra de Sócrates.
  • O ancião e suas crianças.
  • O oráculo e o ímpio.
  • O avarento que perdeu o seu tesouro.
  • O olho do dono.
  • A cotovia e seus filhotes, com o dono de um campo.

Livro V

  • O lenhador e Mercúrio.
  • O pote de barro e o pote de ferro.
  • O peixinho e o pescador.
  • As orelhas da lebre.
  • A raposa que teve a cauda cortada.
  • A velha e os dois servos. Os servos se livram do galo para poderem acordar mais tarde, mas não funciona.
  • O sátiro e o passante.
  • O cavalo e o lobo.
  • O camponês e suas crianças.
  • A montanha que pariu. Uma montanha começa a fazer barulhos assustadores, mas tudo o que ela produz é um pequeno rato.
  • A Fortuna e o menininho.
  • Os médicos.
  • A galinha dos ovos de ouro. Uma galinha coloca um ovo de ouro todos os dias, mas a ambição dos seus donos coloca tudo a perder.
  • O asno carregando as relíquias.
  • O cervo e a vinha.
  • A serpente e a lima.
  • A lebre e a perdiz.
  • A águia e o mocho.
  • O leão indo para a guerra.
  • O urso e os dois companheiros.
  • O asno vestido com a pele do leão. Um asno se veste de leão e engana todos os animais, até que começa a zurrar.

Livro VI

  • O pastor e o leão.
  • O leão e o caçador.
  • Febo e Bóreas.
  • Júpiter e o meeiro.
  • O frango, o gato e o ratinho.
  • A raposa, o macaco e os animais.
  • A mula se vangloriando de sua genealogia.
  • O velho e o asno.
  • O cervo se vendo na água.
  • A lebre e a tartaruga. A tartaruga desafia a convencida lebre para uma corrida.
  • O asno e seus senhores.
  • O sol e os sapos.
  • O aldeão e a serpente.
  • O leão doente e a raposa.
  • O passarinheiro, o açor e a cotovia.
  • O cavalo e o asno.
  • O carroceiro atolado.
  • O charlatão.
  • A discórdia.
  • A jovem viúva.

Livro VII

  • Os animais doentes de peste.
  • O mal casado.
  • O rato que se retirou do mundo.
  • A garça.
  • A filha.
  • Os desejos.
  • A corte do leão.
  • Os falcões convencidos e os pombos.
  • O coche e a mosca.
  • A leiteira e o pote de leite.
  • O curado e o morto.
  • O homem que corre atrás da Fortuna e o homem que a recebe no seu leito.
  • Os dois galos.
  • A ingratidão e a injustiça dos homens no reverso da Fortuna.
  • As adivinhas.
  • O gato, a doninha e o coelhinho.
  • A cabeça e a cauda da serpente.
  • Um animal na Lua.

Livro VIII

  • A Morte e o moribundo.
  • O sapateiro e o financista.
  • O leão, o lobo e a raposa.
  • O poder das fábulas.
  • O homem e a pulga.
  • As mulheres e o segredo.
  • O cão que carrega em seu pescoço o jantar de seu dono.
  • O risonho e os peixes.
  • O rato e a ostra.
  • O urso e o amante de jardins.
  • Os dois amigos.
  • O porco, a cabra e o carneiro.
  • Tircis e Amarante.
  • Os funerais da leoa.
  • O rato e o elefante.
  • O horóscopo.
  • O asno e o cão.
  • O paxá e o mercador.
  • A vantagem da Ciência.
  • Júpiter e os trovões.
  • O falcão e o capão.
  • O gato e o rato.
  • A torrente e o rio.
  • A educação.
  • Os dois cães e o asno morto.
  • Demócrito e os abderianos.
  • O lobo e o caçador.

Livro IX

  • O depositário infiel.
  • Os dois pombos.
  • O macaco e o leopardo.
  • A bolota e a abóbora.
  • O escolar, o pedante e o dono de um jardim.
  • O escultor e a estátua de Júpiter.
  • A rata transformada em jovem.
  • O bobo que vende sabedoria.
  • A ostra e os querelantes.
  • O lobo e o cão magro.
  • Nada de mais.
  • O círio.
  • Júpiter e o passageiro.
  • O gato e a raposa.
  • O marido, a mulher e o ladrão.
  • O tesouro e os dois homens.
  • O macaco e o gato.
  • O milhafre e o rouxinol.
  • O pastor e seu rebanho.

Livro X

  • Os dois ratos, a raposa e o ovo.
  • O homem e a cobra.
  • A tartaruga e os dois patos.
  • Os peixes e o cormorão.
  • O escavador e seu comparsa.
  • O lobo e os pastores.
  • A aranha e a andorinha.
  • A perdiz e os galos.
  • Os cães a quem cortaram as orelhas.
  • O pastor e o rei.
  • Os peixes e o pastor que tocava flauta.
  • Os dois papagaios, o rei e seu filho.
  • A leoa e o urso.
  • Os dois aventureiros e o talismã.
  • Os coelhos.
  • O mercador, o cavalheiro, o pastor e os filhos do rei.

Livro XI

  • O leão.
  • Os deuses instruem um filho de Júpiter.
  • O fazendeiro, o cão e a raposa.
  • O macaco de um habitante do Mogol.
  • O leão, o macaco e os dois asnos.
  • O lobo e o raposo.
  • O camponês do Danúbio.
  • O ancião e os três jovens.
  • O rato e a coruja.

Livro XII

  • Os companheiros de Ulisses.
  • O gato e os dois pardais.
  • O tesoureiro e o macaco.
  • As duas cabras.
  • O gato velho e a jovem rata.
  • O cervo doente.
  • O morcego, a moita e o pato.
  • A disputa dos cães e gatos, e a dos gatos e ratos.
  • O lobo e a raposa.
  • O caranguejo e sua filha.
  • A águia e a pega.
  • O rei, o milhafre e o caçador.
  • A raposa, as moscas e o ouriço.
  • O Amor e a Loucura.
  • O corvo, a gazela, a tartaruga e o rato.
  • A floresta e o lenhador. As árvores aceitam ajudar o lenhador a ter seu machado, mas ele logo o usa contra elas.
  • A raposa, o lobo e o cavalo.
  • A raposa e os frangos da Índia.
  • O macaco.
  • O filósofo cita.
  • O elefante e o macaco de Júpiter.
  • Um louco e um sábio.
  • A raposa inglesa.
  • O sol e os sapos.
  • O Casamento e o Amor.
  • A assembléia dos ratos.
  • Dafne e Alcimaduro.
  • O juiz, o hospitalário e o solitário.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Jean de La Fontaine na Wikipedia.

Resumo: Contos de Andersen (Hans Christian Andersen)

Baseado nas tradições populares da sua Dinamarca natal, Hans Christian Andersen escreveu dezenas de histórias de fadas, que encantam crianças e adultos do mundo inteiro desde sua publicação, em meados do século XIX. Seus temas favoritos são os confrontos entre poderosos e desprotegidos ou entre fortes e fracos. Em geral, as histórias terminam com uma mensagem positiva, de recompensa pela persistência ou da vitória pela virtude. Várias histórias ultrapassaram a literatura e tornaram-se famosas como parte da cultura ocidental

Neste resumo, são apresentados os títulos de todas as histórias. No caso das histórias mais conhecidas também é apresentada uma pequena explicação sobre o tema abordado.

  • A caixa de fósforos.
  • Pequeno Cláudio e Grande Cláudio.
  • A princesa e a ervilha.
  • As flores da pequena Ida.
  • Polegarzinha. A história de uma mocinha minúscula e suas aventuras num mundo onde tudo é muito maior do que ela.
  • O menino insolente.
  • O companheiro de viagem.
  • Esta fábula é dedicada a você!
  • O talismã.
  • Deus nunca morre.
  • A pequena sereia. A paixão de uma sereia por um príncipe, e o sacrifício que ela faz pelo seu amor.
  • A roupa nova do Imperador. A vaidade de um Imperador não conhece limites, mas um menino lhe ensina uma lição de humildade.
  • As galochas da felicidade.
  • A margarida.
  • O soldadinho de chumbo. A história do amor não correspondido de um soldadinho de chumbo por uma bailarina de papel.
  • Os cisnes selvagens.
  • O jardim do paraíso.
  • O tronco voador.
  • As cegonhas.
  • O elfo da rosa.
  • O que a Lua viu.
  • O príncipe cruel.
  • O porco de metal.
  • História sobre o vínculo de amizade do pastor.
  • Uma rosa do túmulo de Homero.
  • O trigo sarraceno.
  • Olavinho-fecha-os-olhos.
  • Histórias do chiqueiro.
  • O anjo.
  • O rouxinol. Um rouxinol se revela ser um grande e leal companheiro do poderoso Imperador da China.
  • O patinho feio. Um patinho que é maltratado por todos devido à sua má aparência surpreende a todos ao crescer.
  • O peão e a bola. Os diferentes destinos do humilde pião e da vaidosa bola.
  • O abeto.
  • A rainha da neve.
  • A flor do sabugueiro.
  • A colina dos elfos.
  • Os sapatos vermelhos.
  • O saltador.
  • A pastorinha e o limpador de chaminés.
  • Holger, o dinamarquês.
  • O sino.
  • A avó.
  • A agulha de cerzir.
  • A pequena vendedora de fósforos.
  • O raio de sol e o prisioneiro.
  • Perto da janela do orfanato.
  • A velha lâmpada da rua.
  • As famílias vizinhas.
  • Tuquinho.
  • A sombra.
  • A casa velha.
  • A gota d’água.
  • A família feliz.
  • História de uma mãe.
  • A camisa de colarinho.
  • O linho.
  • O pássaro Fênix.
  • Uma história.
  • O tratador de porcos.
  • O apresentador de marionetes.
  • O livro mudo.
  • A velha pedra do túmulo.
  • O galho de maçã presunçoso.
  • A rosa mais adorável do mundo.
  • Em mil anos.
  • O ninho do cisne.
  • A história do ano.
  • No dia do julgamento.
  • Não há mais dúvida sobre isso.
  • A boa índole.
  • Uma grande dor.
  • Tudo no lugar certo.
  • O duende e o merceeiro.
  • Sob o salgueiro.
  • A flor da ervilha.
  • Ela não servia para nada.
  • A última pérola.
  • Duas donzelas.
  • Nos lugares mais distantes do mar.
  • A caixa de dinheiro.
  • Uma folha do céu.
  • João Bobo.
  • Ib e a pequena Cristina.
  • A espinhosa rodovia da honra.
  • A donzela judia.
  • O fundo do sino.
  • Um colar de pérolas.
  • O gargalo da garrafa.
  • Sopa de salsicha torta.
  • A toca de dormir do velho bacharel.
  • Alguma coisa.
  • O último sonho do velho carvalho.
  • A cartilha.
  • A filha do rei do brejo.
  • As raças.
  • A pedra filosofal.
  • A história do vento.
  • A garota que pisava no pão.
  • Ole, o guardião da torre.
  • Anne Lisbeth.
  • Conversa de criança.
  • A criança e o túmulo.
  • Dois irmãos.
  • A caneta e o tinteiro.
  • O galo da fazenda e o catavento.
  • Beleza de forma e beleza de mente.
  • História das colinas de areia.
  • Um dia emocionante.
  • A borboleta.
  • O bispo de Borglum e seus guerreiros.
  • Os passageiros da carruagem postal.
  • O besouro que foi viajar.
  • O que o marido fazia, bem-feito estava.
  • O boneco de neve.
  • O pato português.
  • A deusa do novo século.
  • A donzela do gelo.
  • A alma.
  • O caracol e a roseira.
  • O velho sino da igreja.
  • O xelim de prata.
  • O floco de neve.
  • A xícara de chá.
  • A ave da canção popular.
  • A banda está na cidade, diz a moura.
  • O moinho de vento.
  • No berçário de crianças.
  • O tesouro de ouro.
  • A tempestade chacoalha o escudo.
  • Atraso não é esquecimento.
  • O filho do ceramista.
  • Nossa tia.
  • O sapo.
  • Tuco e Tuca.
  • Os verdinhos.
  • O gnomo e a mulher.
  • Pedro, Peter e Piero.
  • O livro ilustrado do padrinho.
  • Quem é o mais feliz?
  • A dríade.
  • Os dias da semana.
  • As cartas da corte.
  • A sorte pode estar num alfinete.
  • Histórias dos raios de sol.
  • O cometa.
  • Os maltrapilhos.
  • O que alguém pode inventar.
  • As experiências do cardo.
  • A família de Poultry Meg.
  • As velas.
  • Avô.
  • A coisa mais incrível.
  • Lendas populares da Dinamarca.
  • O que toda a família falava.
  • Peer, o sortudo.
  • Dance, dance, minha bonequinha!
  • A grande serpente marinha.
  • O jardineiro e a casa de campo.
  • O que disse a velha Joana.
  • A chave do portão.
  • O aleijado.
  • Tia Dor-de-dente.
  • A pulga e o professor.
  • Coaxar.
  • O escrevente.
  • As pessoas dizem.
  • A pobre mulher e o pequeno canário.
  • Urbano.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Hans Christian Andersen na Wikipedia.

Resumo: Eu Sou a Lenda (Richard Matheson)

O personagem principal do romance é Robert Neville, aparentemente o único sobrevivente de uma pandemia, cujos sintomas lembram o vampirismo.

A história começa descrevendo o cotidiano de Neville em Los Angeles, enquanto ele tenta compreender, pesquisar e possivelmente curar a doença que matou a Humanidade, e à qual ele é imune (Neville supõe que isso ocorreu porque foi mordido por um morcego vampiro que estava “infectado”. Como não era um humano, a mordida não matou Neville, mas apenas o deixou doente por algum tempo). O passado de Neville é revelado através de flashbacks, enquanto sua luta emocional para lidar com a perda de sua humanidade é resolvida por meio de uma rotina diária.

Todos os dias Neville se prepara para cercos noturnos de uma horda de vampiros. Neville passa as horas do dia consertando sua casa. Ele prega tábuas nas janelas, pendura guirlandas de alho, descarta cadáveres de vampiros e coleta suprimentos. Quando chega a escuridão, os infectados saem do esconderijo e sitiam a casa de Neville. Eles o insultam e tentam atraí-lo para fora. Ele reconhece um vampiro como um antigo amigo, Ben Cortman.

Após crises de depressão e de bebedeiras, Neville decide encontrar a causa da doença. Ele obtém livros e outros materiais de pesquisa de uma biblioteca, e através de pesquisas minuciosas ele descobre a causa da doença vampírica: uma variedade de bactéria capaz de infectar hospedeiros vivos e mortos. No entanto, ele não percebe que os hospedeiros vivos (os infectados) ainda são essencialmente humanos, embora apresentem todos os sinais de vampirismo.

Neville encontra uma mulher aparentemente não infectada, Ruth, andando no exterior à luz do dia e a captura. Após passar o choque inicial de ver outro humano, Neville fica desconfiado de Ruth e não acredita na história dela. Ele também nota que ela é fortemente contra a morte dos vampiros. Ele sente que, se sua história de sobrevivência fosse verdadeira, ela teria se endurecido quanto ao destino deles. Apesar disso, os dois vivem numa cautelosa tolerância mútua. Eventualmente, os dois se aproximam, e uma noite Neville encontra Ruth prestes a sair. Desconfiado, ele questiona seus motivos, mas acaba relacionando todo o trauma de seu passado com Ruth, que tenta consolá-lo e os dois fazem amor. Mais tarde, Ruth concorda em deixá-lo fazer um exame de sangue nela na manhã seguinte. Ela o nocauteia assim que ele percebe que Ruth está infectada.

Quando acorda, Neville descobre um bilhete deixado por Ruth. No bilhete, ela explica que os infectados foram lentamente capazes de se adaptar à sua doença a ponto de conseguir passar curtos períodos de tempo na luz solar. Eles estão até mesmo tentando reconstruir a sociedade. Eles temem e odeiam Neville, já que ele involuntariamente destruiu algumas pessoas junto com verdadeiros vampiros (cadáveres animados pelo “germe”) durante suas excursões diurnas e o veem como um predador. Em sua busca para capturá-lo, os infectados enviaram um dos seus para Neville.

Neville encontra Ruth novamente na sua casa-prisão; ela conta que é uma dos líderes desta nova sociedade, mas, ao contrário dos outros, ela não teme nem o odeia. Ruth explica que tinha vindo até ali para tentar ajudá-lo a escapar, mas isso agora é impossível. Ela reconhece a necessidade da execução de Neville, e lhe entrega algumas pílulas, alegando que elas “facilitarão as coisas”. Emocionalmente abalado, Neville finalmente aceita seu destino e pede a Ruth que não deixe essa sociedade ficar muito brutal e impiedosa. Ruth o beija e vai embora.

Neville vai até a janela da casa e tem um vislumbre de toda a massa de infectados andando pelo quintal esperando por sua execução. Quando o veem, ele percebe o medo, o temor e o horror em seus olhos. Neville compreende que, para os infectados, ele é um flagelo. Antes, Neville via a destruição dos sobreviventes infectados como algo correto e uma obrigação moral a ser perseguida pela sobrevivência da Humanidade, mas agora ele finalmente reconhece a derrota. Ele é o único humano imunológico restante no mundo, o único sobrevivente da “velha raça”.

Ele vislumbra uma sociedade futura onde a infecção é normal e ele, Neville, é um mutante biológico assassino. Enquanto se vira e engole as pílulas, Neville percebe a reversão que ocorreu. Assim como os vampiros eram lendas nos tempos de pré-infecção, agora é ele, um modelo obsoleto da velha Humanidade, que se tornou uma lenda aos olhos da nova raça nascida da infecção. O ridículo de tudo isso faz com que Neville ria enquanto morre.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Richard Matheson na Wikipedia.

Resumo: A Viúva Alegre (Viktor Léon / Franz Lehár)

A história se passa em Paris, na França, no início do século XX.

O barão Zeta, embaixador do imaginário reino de Pontevedro, comemora o aniversário do seu soberano com um baile de gala. A chegada da sua milionária compatriota Hanna Glawari, em recente viuvez, agita os homens solteiros. Pelo ““bem da pátria””, Zeta quer que a riqueza de Hanna permaneça em Pontevedro, e exorta seu compatriota, o conde Danilo, a seduzi-la. Por acaso, ele fora o primeiro amor de Hanna, mas sua família aristocrática havia rejeitado aquela simples plebeia. Apreciador de dançarinas de cancã e de jantares no Maxim’’s, Danilo não demonstra interesse por Hanna. A esposa do embaixador, Valencienne, discretamente empurra Camille de Roussillon para a viúva, embora ele esteja apaixonado pela própria Valencienne.

Na noite seguinte, Hanna dá uma recepção em seu jardim em homenagem ao rei de Pontevedro. Ela conta a história da donzela Vilja, enquanto flerta com Danilo. Os dois dançam e os sentimentos de Danilo por Hanna retornam. Enquanto isso, Camille insiste num beijo, que Valencienne só se dispõe a dar no pavilhão. O barão Zeta é alertado. Quando ele e Danilo vão verificar o pavilhão, Hanna havia tomado o lugar da esposa do embaixador. Zeta fica aliviado. Quando Danilo parte para o Maxim’’s, furioso de ciúmes, Hanna fica sabendo que ele a ama.

No dia seguinte, Hanna dá uma festa em sua casa, que mandou decorar como se fosse o Maxim’’s, incluindo a presença de todas as dançarinas de cancã que lá atuam. As dançarinas celebram alegremente o flerte nos bulevares de Paris. Danilo chega na casa de Hanna, retornando do Maxim’’s, que encontrara vazio. Ela explica a Danilo os acontecimentos no pavilhão e os arrufos passam com uma valsa romântica. Valencienne prova sua fidelidade ao barão Zeta. No final, todos concordam que é difícil entender as mulheres.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Franz Lehár na Wikipedia.

Resumo: Hansel e Gretel (Adelheid Wette / Engelbert Humperdinck)

A história se passa na Alemanha, numa floresta no sopé de uma montanha.

Em casa, as crianças Hansel e Gretel espantam sua fome cantando e dançando. Ao descobrir que os filhos descuidam das tarefas, Gertrud os manda colher morangos no bosque. Sozinha, ela lamenta a pobreza da família. Chega seu marido Peter, trazendo muitos alimentos após um bom dia de trabalho. A alegria se transforma em medo quando Peter fala à mulher da Bruxa que come crianças na floresta. Gertrud sai em busca dos filhos, seguida por Peter.

Na floresta, a cesta de Hansel está cheia de morangos e um canto de pássaro anuncia o fim do dia. Imitando as aves, as crianças devoram os morangos. Pensam em voltar a colher, mas a noite cai e elas se perdem, cansadas e com medo. O bondoso Gênio do Sono joga areia mágica em seus olhos para que tenham lindos sonhos. Sozinhas, as crianças fazem suas orações. Mal terminam, anjos descem do céu para protegê-las.

Despertada por uma Fada aspergindo gotas de orvalho, Gretel conta ao irmão que sonhou com anjos. Hansel também sonhou com eles e aponta na direção em que eles se foram, onde os dois veem uma adorável casa de pão de mel. Aproximando-se para mordiscá-la são descobertos pela famosa Bruxa, que os enfeitiça: Hansel é enjaulado e Gretel, imobilizada, até que a Bruxa suspende o encanto para que ela ajude a engordar o irmão. Gretel observa com atenção o método para suspender o feitiço. Eufórica com o plano de transformar as crianças em pão de mel, a Bruxa monta em sua vassoura e sai voando.

Gretel desfaz o feitiço contra Hansel. Quando a Bruxa lhe ordena, ao retornar, que verifique se o forno está quente, Gretel habilmente a convence a demonstrar como se faz. Hansel e Gretel jogam-na então no forno e trancam a porta. Logo descobrem que sua vitória libertou outras crianças enfeitiçadas, pois as crianças de pão de mel recobram vida. Peter e Gertrud chegam no exato momento em que as crianças tiram do forno uma grande bruxa de pão de mel. A família reunida junta-se às crianças libertadas para pedir que Deus atenda às orações dos necessitados.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Engelbert Humperdinck na Wikipedia.

Resumo: O Crime de Lorde Arthur Saville (Oscar Wilde)

A história se passa na Inglaterra, no final do século XIX. Durante uma festa, Lady Windermere apresenta seu quiromante, Septimus Podgers, aos seus convidados. Ele lê as mãos de diversas pessoas, impressionando a todos pelos detalhes que revela sobre a vida e a personalidade de cada um. No entanto, ao ler a mão do jovem Lorde Arthur Saville, Podgers fica pálido e se recusa a revelar o que vira. Após ser pressionado em particular por Lorde Arthur, que lhe oferece pagamento, Podgers confessa que vira que ele cometeria um assassinato em breve.

Naturalmente, Lorde Arthur fica muito perturbado com a revelação e vagueia pela noite, pensando sobre seu destino. No dia seguinte, ele pensa sobre sua noiva, Sybil Morton, e se convence que, já que seu destino era matar alguém, ele deveria fazer isso logo, para poder se casar em paz. Lorde Arthur passa em revista seus amigos e parentes em busca de uma vítima apropriada e se decide por Lady Clementina Beauchamp, uma prima idosa da sua mãe.

Uma vez tomada sua decisão, ele começa a tratar dos preparativos. Lorde Arthur escolhe veneno como o melhor método. Consultando alguns livros sobre toxicologia no seu clube, ele seleciona um veneno apropriado e manda preparar a receita numa farmácia próxima, afastando as suspeitas do farmacêutico ao dizer que o veneno seria dado a um dos seus cães, que estava raivoso. Lorde Arthur coloca a pílula envenenada numa linda caixa de vidro e vai visitar Lady Clementina.

Durante sua visita, ele oferece a pílula para a velha senhora como um poderoso remédio americano para o estômago, e ela promete tomá-lo assim que tiver uma nova crise de azia. Ao voltar para casa, Lorde Arthur decide aguardar os acontecimentos antes de prosseguir com sua vida. Ele procura Sybil e afirma que um negócio importante o obrigará a viajar e adiar o casamento por algum tempo. Ele se despede e parte para Veneza, onde fica várias semanas, na companhia do seu irmão.

Durante a viagem, ele recebe um telegrama com a notícia da inesperada morte de Lady Clementina, que lhe deixara uma pequena herança. Aliviado e com a sensação de dever cumprido, ele retorna imediatamente para Londres, reencontra Sybil e remarca a data do casamento. Entretanto, enquanto examinava os papeis de Lady Clementina junto com Sybil, ela encontra a pílula envenenada ainda na embalagem. Horrorizado, Lorde Arthur conclui que Lady Clementina morrera de causas naturais, e o peso do seu futuro crime volta a assombrá-lo.

Logo Lorde Arthur se recupera do choque e recomeça seus planos. Ele adia novamente o casamento, para desespero da família; no entanto, Sybil confia totalmente nele. Lorde Arthur escolhe seu tio, o Deão de Chichester, como sua nova vítima, e decide usar explosivos desta vez. Ele encomenda um relógio com uma bomba a um anarquista alemão, que providencia a entrega e o ajuste da bomba para a data e o horário desejados. Passam-se alguns dias e nada acontece. Lorde Arthur acaba recebendo uma carta da prima, que conta sobre o relógio recebido e como ele faz pequenas explosões inofensivas, um tanto divertidas.

Fracassando na sua segunda tentativa, Lorde Arthur desiste de preparar assassinatos e vai passear na beira do Tâmisa, à noite. De repente, ele encontra Podgers, o quiromante. Num impulso, Lorde Arthur agarra o homem e o arremessa no rio, onde ele desaparece. Dias mais tarde, os jornais noticiam o suicídio do quiromante. Aliviado, Lorde Arthur se casa com Sybil.

A história termina com Lorde Arthur, anos depois, dizendo a Lady Windermere que deve tudo à quiromancia, especialmente seu amor, Sybil.

Veja Também:

Frases: O Crime de Lorde Arthur Saville (Oscar Wilde)

  • Lady Windermere: A base certa para um casamento é o desentendimento mútuo.
  • Lady Windermere: Nada do que é interessante é correto.
  • Lady Windermere: Se uma mulher não consegue tornar seus defeitos em algo fascinante, ela é apenas uma fêmea.
  • Os sentidos, assim como o fogo, podem tanto purificar quanto destruir.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Oscar Wilde na Wikipedia.
  • Resumo de “O Crime de Lorde Arthur Saville”.