Resumo: A Nau Catrineta (Almeida Garrett)

O poema se passa no Oceano Atlântico, no século XVI.

A nau Catrineta está perdida no meio do mar e já navega há mais de um ano sem encontrar terra. As provisões se esgotaram e a tripulação já devorou todos os animais a bordo, inclusive galos e cachorros. Tentam ferver couros para acalmar um pouco o estômago, mas sem sucesso. Em desespero, decidem tirar a sorte para decidir quem será morto para alimentar os demais com seu corpo. O sorteio indica que o capitão general será o sacrificado.

Tentando evitar sua morte, o capitão indaga ao pequeno marujo no alto do mastro se está avistando terra. Ele nega e declara que apenas as espadas o aguardam.

O capitão insiste com o marujo, prometendo recompensas sucessivas, cada vez mais preciosas. Começou pela filha mais formosa. Tinha outras duas e não lhe custava muito ceder uma delas, mesmo sendo a mais formosa. O marujo a recusa. Em seguida, oferece dinheiro, seu belo cavalo branco, e, por fim, a própria nau. Todos são rejeitados pelo marinheiro.

Subitamente, o marujo pede sua alma em troca da salvação. Percebendo que o marinheiro era o diabo disfarçado, o capitão percebe que estava prestes a cair na tentação infernal. Ele cancela todas as suas promessas anteriores e se joga pela amurada, preferindo entregar seu corpo ao mar e sua alma a Deus.

Sua atitude de renegar o demônio o salva. Surge um anjo vindo do céu e impede seu suicídio, trazendo-o de volta para bordo.

Pouco depois, surge a terra tão desejada. Ao cair da noite, a nau Catrineta chega em segurança a Portugal.

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