Resumo: O Bom-Crioulo (Adolfo Caminha)

Amaro, o Bom-Crioulo, é um jovem escravo fugido que se alista como marujo e impressiona a todos por sua extraordinária massa muscular, além de sua simpatia e disposição para o trabalho.

Fracasso sexuais com mulheres e, sobretudo, impulsos fisiológicos incontroláveis, levam-no a apaixonar-se por Aleixo, um jovem grumete loiro de apenas quinze anos. Este aceita o assédio de Amaro e, quando estão em terra, vivem juntos num quartinho sórdido de uma casa de cômodos. Enlouquecido de paixão, o Bom-Crioulo torna-se péssimo marinheiro, mete-se em confusões e é transferido para outro navio.

Seu amante adolescente acaba aceitando a proposta amorosa da dona da casa de pensão que, apesar de quarentona, também o deseja ardentemente. Bom-Crioulo estava no hospital, convalescendo de um terrível castigo físico ordenado pelo oficial da sua embarcação. Ao descobrir a traição, Bom-Crioulo foge do hospital e assassina Aleixo em plena rua, sendo preso de imediato.

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Resumo: A Normalista (Adolfo Caminha)

A Normalista

Maria do Carmo é uma menina do interior do Ceará que foge da seca com sua família para Fortaleza. Devido à morte da mãe e a migração do pai, ela passa a viver na casa de seu padrinho, o amanuense João da Mata, amigado com Dona Terezinha. Maria do Carmo é educada em colégio de orientação religiosa até tornar-se aluna da Escola Normal, ocasião em que se revela, aos olhos sedentos do padrinho, uma mulher já madura em seus atributos de feminilidade e extremamente atraente.

Maria do Carmo inicia, contra a vontade de João da Mata que se mortifica de ciúmes, um namoro com Zuza, jovem estudante de Direito e filho de um dos coronéis da cidade. A relação, que a princípio tem a possibilidade de levar a um compromisso mais sério, é comentada maliciosamente em toda a cidade, e provoca a desaprovação do pai do rapaz, que exige o seu imediato retorno ao Recife para concluir seus estudos.

Enquanto isso, João da Mata, que planeja um meio de conseguir seduzir a afilhada, rompe as relações com Dona Terezinha, pois esta desconfiava de suas intenções, e hostiliza Zuza cada vez mais. Uma noite, entra sorrateiramente no quarto de Maria do Carmo e, fazer do uso de argumentos enganosos e valendo-se da situação propícia em que se encontravam, consegue o que queria.

Maria engravida, e tem que se afastar da cidade para evitar um escândalo maior, esperando o nascimento do bebê em uma casa isolada de uns amigos de João da Mata. O seu filho morre, em decorrência de um acidente durante o parto. Apesar dos comentários de toda a sociedade de Fortaleza, a normalista retoma sua vida de sempre e é redimida pela mesma sociedade ao preparar-se para o casamento com o alferes Coutinho.

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