Frases: John Milton

  • Os livros não são coisas completamente mortas, mas contêm em si uma potência de vida capaz de torná-los tão ativos quanto as almas daqueles que são seus progenitores.
  • Quem destrói um bom livro mata a própria Razão. (“Aeropagítica”)

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Frases: Henry Mayhew

  • Onde está, entre nós, o homem que ama trabalhar? Pois o trabalho ou labor é simplesmente aquilo que é desagradável executar, ou seja, aquilo que todo homem só se dispõe a executar mediante uma certa remuneração. Se os homens realmente amassem o trabalho, eles pagariam para ter permissão de fazê-lo em vez de requerer pagamento para fazê-lo.

Frases: Charles Dickens

  • Mrs. Joe Gargery: Não pergunte nada, e não ouvirá nenhuma mentira. (“Grandes Esperanças”)
  • Pip: Nenhum trapaceiro na face da Terra nos engana tão bem quanto o trapaceiro que existe em nós. (“Grandes Esperanças”)
  • Pip: Poucas pessoas conhecem os segredos que se escondem na mente de um jovem aterrorizado. (“Grandes Esperanças”)

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Frases: Grandes Esperanças (Charles Dickens)

  • Mrs. Joe Gargery: Não pergunte nada, e não ouvirá nenhuma mentira.
  • Pip: Nenhum trapaceiro na face da Terra nos engana tão bem quanto o trapaceiro que existe em nós.
  • Pip: Poucas pessoas conhecem os segredos que se escondem na mente de um jovem aterrorizado.

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  • Artigo link externo sobre Charles Dickens na Wikipedia.

Resumo: A Cantora Careca (Eugène Ionesco)

A peça se passa em Londres. São nove horas da noite em um interior burguês, a sala de estar do Sr. e Sra. Smith. O relógio toca as “dezessete badaladas inglesas”.

O Sr. e a Sra. Smith terminaram o jantar. Eles conversam perto do fogo. O Sr. Smith vasculha o diário dele. O casal faz diversos comentários fúteis, muitas vezes absurdos, até mesmo incoerentes. Seu raciocínio é surpreendente e passa sem transição de um assunto para outro.

Eles falam especialmente sobre uma família na qual todos os membros se chamam Bobby Watson. O Sr. Smith, por outro lado, sente-se surpreso por ser sempre mencionada a idade dos falecidos e nunca a dos recém-nascidos. Os dois parecem discordar, mas rapidamente se reconciliam. O relógio continua tocando “sete vezes”, depois “três vezes”, “cinco vezes”, “duas vezes”…

Mary, a empregada, entra em cena e também faz comentários bastante incoerentes. Logo a seguir, ela anuncia a visita de um casal amigo, os Martin. O Sr. e a Sra. Smith deixam a peça para ir se vestir. Mary recebe os convidados, os repreende pelo atraso e também sai.

Os Martins estão esperando na sala dos Smiths. Sentam-se frente a frente. Eles aparentemente não se conhecem. O diálogo que se inicia, no entanto, permite-lhes observar uma série de coincidências curiosas. Ambos são de Manchester. Cerca de cinco semanas atrás, eles pegaram o mesmo trem, ocuparam o mesmo vagão e o mesmo compartimento. Eles também descobrem que moram em Londres, na mesma rua, no mesmo número, no mesmo apartamento e que dormem no mesmo quarto. Eles acabam caindo nos braços um do outro quando descobrem que são marido e mulher. Os dois cônjuges se beijam e adormecem.

Mas, Mary, a empregada, de volta ao palco, questiona esta reunião e revela ao público que, na realidade, o casal Martin não é o casal Martin. Ela mesma confessa sua verdadeira identidade: “Meu nome verdadeiro é Sherlock Holmes.” Os Martins preferem ignorar a feia verdade. Eles estão muito felizes por terem se encontrado e prometem um ao outro que não se perderão novamente.

Os Smiths entram para cumprimentar seus convidados. O relógio continua a soar incoerentemente. Os Smiths e os Martins agora estão conversando para não dizer nada. Então, a campainha da porta soa três vezes. A Sra. Smith vai abrir, mas ninguém está lá. Ela chega a esta conclusão paradoxal: “A experiência nos ensina que quando você ouve a campainha tocando, nunca há ninguém lá”. Esta afirmação desencadeou uma viva controvérsia. A campainha toca uma quarta vez. O Sr. Smith vai abrir. Aparece desta vez o capitão dos bombeiros.

Os dois casais questionam o capitão dos bombeiros para tentar desvendar o mistério da campainha tocando. Mas esse enigma parece insolúvel. O capitão dos bombeiros reclama dos incêndios que estão se tornando cada vez mais raros. Então ele começa a contar anedotas incoerentes que os dois casais cumprimentam com comentários estranhos.

Reaparece Mary, que também deseja contar uma anedota. Os Smiths estão indignados com a atitude da sua empregada. Descobre-se então que a empregada e o bombeiro são ex-amantes. Mary quer desesperadamente recitar um poema em homenagem ao capitão. Por insistência dos Martins, ela é autorizada a falar, depois é empurrada para fora da sala. O bombeiro então se despede, invocando um incêndio que se espera “em três quartos de hora e dezesseis minutos exatamente”. Antes de sair, ele pede notícias da cantora careca. Os convidados fazem um silêncio constrangedor, então a Sra. Smith responde: “Ela sempre faz o cabelo da mesma maneira.”

Os Smiths e os Martins retomam seus lugares e trocam uma série de frases desprovidas de qualquer lógica. As frases vão ficando cada vez mais curtas, se tornam uma série de palavras e depois uma onomatopeia. A situação fica frenética. Todos acabam repetindo a mesma frase: “Não é lá, é aqui!”. Eles então saem do palco, gritando no escuro.

A luz volta. O Sr. e a Sra. Martin estão sentados no lugar dos Smiths. Eles repetem as falas da primeira cena. A peça parece recomeçar, como se os personagens, e os indivíduos em geral, fossem intercambiáveis. Então a cortina se fecha lentamente.

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  • Artigo link externo sobre Eugène Ionesco na Wikipedia.