Frases: Boris Pasternak

  • A arte, incluindo o trágico, é a narrativa sobre a felicidade da existência. (“Doutor Jivago”)
  • A salvação não está na fidelidade às formas, mas na libertação delas. (“Doutor Jivago”)
  • A vida é um instante fugaz, / Não passa da dissolução / do que nós somos nos demais / como perene doação. (“Doutor Jivago”)
  • Como todos os tolos, dava muito mais valor às suas invenções e por nada no mundo as deixava. (“Doutor Jivago”)
  • Gordon: Isso tudo já aconteceu várias vezes na história. O que é concebido de maneira ideal e elevada embrutece, materializa-se. Assim a Grécia tornou-se Roma, assim a sabedoria russa tornou-se a revolução russa. (“Doutor Jivago”)
  • Ievgraf Jivago: Ter esperança e agir é a nossa obrigação numa desgraça. O desespero sem ação é o esquecimento e a recusa do dever. (“Doutor Jivago”)
  • Isso era a doença do século, a loucura revolucionária da época. Nos pensamentos, todos eram diferentes das palavras e das aparências. Ninguém tinha a consciência limpa. Qualquer um podia conscientemente sentir-se culpado de tudo, um criminoso secreto, um vigarista não desmascarado. Ao menor pretexto o excesso de imaginação de autoflagelação chegava ao limite. As pessoas fantasiavam, autocaluniavam-se, movidas não só pelo medo mas também em consequência de uma inclinação destrutiva doentia, por vontade própria, em estado de transe metafísico e desejo de autojulgamento. Era só dar liberdade, e nada as faria parar. (“Doutor Jivago”)
  • Isso é que era a vida, isso é que era a emoção, isso é que era o que buscavam os aventureiros, o que contava para a arte — o encontro com os parentes, o retorno para sua casa, o restabelecimento da existência. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: A consciência é uma luz voltada para fora, para iluminar o caminho diante de nós para que não tropecemos. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: A palavra “povo” fazia sentido no tempo de César, havia os gauleses, os suevos, os ilíricos. No entanto, desde aqueles tempos, o povo é apenas uma invenção que existe somente para que os czares, os ativistas e os reis façam discursos sobre ela: “o povo, meu povo”. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: A vida nunca é um material, uma substância. Ela mesma, se você quer saber, renova-se constantemente, é um princípio que eternamente modifica-se, ela mesma, eternamente, refaz-se e transforma-se, ela está bem acima das nossas teorias estúpidas. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: Não conheço uma corrente mais isolada em si mesma e mais distante dos fatos do que o marxismo. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: Não há fatos quando o homem não introduz algo de si, uma dose da genialidade, da liberdade humana, alguma fantasia. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: Não é possível, sem prejuízo para a saúde, dia após dia, revelar-se de forma contrária ao que se sente; fazer reverências diante de coisas de que não se gosta, alegrar-se com aquilo que lhe traz desgraças. Nosso sistema nervoso não é um som vazio, não é uma invenção. Ele é um corpo físico composto de filamentos. Nossa alma ocupa um lugar no espaço e acomoda-se em nós, como os dentes na boca. Não podemos violentá-la eterna e impunemente. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: Tudo que é verdadeiramente grandioso, como o universo, não tem começo. Aparece, de repente, na nossa frente sem se anunciar, como se tivesse existido sempre ou caísse do céu. (“Doutor Jivago”)
  • Iúri Jivago: Um homem adulto tem que, com os dentes cerrados, compartilhar o destino da pátria. (“Doutor Jivago”)
  • Lara: Acho que a filosofia deve ser um parco tempero para a arte da vida. (“Doutor Jivago”)
  • Nikolai Nikolaievitch: Somente os solitários procuram a verdade, e rompem com todos que gostam dela insuficientemente. (“Doutor Jivago”)
  • Nos dias do triunfo do materialismo a matéria transformou-se num conceito, a comida e a lenha foram substituídas pela questão de produtos alimentícios e de combustível. (“Doutor Jivago”)
  • Um homem sem liberdade sempre idealiza a sua prisão. (“Doutor Jivago”)

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Boris Pasternak na Wikipedia.

Frases: Doutor Jivago (Boris Pasternak)

  • A arte, incluindo o trágico, é a narrativa sobre a felicidade da existência.
  • A salvação não está na fidelidade às formas, mas na libertação delas.
  • A vida é um instante fugaz, / Não passa da dissolução / do que nós somos nos demais / como perene doação.
  • Como todos os tolos, dava muito mais valor às suas invenções e por nada no mundo as deixava.
  • Gordon: Isso tudo já aconteceu várias vezes na história. O que é concebido de maneira ideal e elevada embrutece, materializa-se. Assim a Grécia tornou-se Roma, assim a sabedoria russa tornou-se a revolução russa.
  • Ievgraf Jivago: Ter esperança e agir é a nossa obrigação numa desgraça. O desespero sem ação é o esquecimento e a recusa do dever.
  • Isso era a doença do século, a loucura revolucionária da época. Nos pensamentos, todos eram diferentes das palavras e das aparências. Ninguém tinha a consciência limpa. Qualquer um podia conscientemente sentir-se culpado de tudo, um criminoso secreto, um vigarista não desmascarado. Ao menor pretexto o excesso de imaginação de autoflagelação chegava ao limite. As pessoas fantasiavam, autocaluniavam-se, movidas não só pelo medo mas também em consequência de uma inclinação destrutiva doentia, por vontade própria, em estado de transe metafísico e desejo de autojulgamento. Era só dar liberdade, e nada as faria parar.
  • Isso é que era a vida, isso é que era a emoção, isso é que era o que buscavam os aventureiros, o que contava para a arte – o encontro com os parentes, o retorno para sua casa, o restabelecimento da existência.
  • Iúri Jivago: A consciência é uma luz voltada para fora, para iluminar o caminho diante de nós para que não tropecemos.
  • Iúri Jivago: A palavra “povo” fazia sentido no tempo de César, havia os gauleses, os suevos, os ilíricos. No entanto, desde aqueles tempos, o povo é apenas uma invenção que existe somente para que os czares, os ativistas e os reis façam discursos sobre ela: “o povo, meu povo”.
  • Iúri Jivago: A vida nunca é um material, uma substância. Ela mesma, se você quer saber, renova-se constantemente, é um princípio que eternamente modifica-se, ela mesma, eternamente, refaz-se e transforma-se, ela está bem acima das nossas teorias estúpidas.
  • Iúri Jivago: Não conheço uma corrente mais isolada em si mesma e mais distante dos fatos do que o marxismo.
  • Iúri Jivago: Não há fatos quando o homem não introduz algo de si, uma dose da genialidade, da liberdade humana, alguma fantasia.
  • Iúri Jivago: Não é possível, sem prejuízo para a saúde, dia após dia, revelar-se de forma contrária ao que se sente; fazer reverências diante de coisas de que não se gosta, alegrar-se com aquilo que lhe traz desgraças. Nosso sistema nervoso não é um som vazio, não é uma invenção. Ele é um corpo físico composto de filamentos. Nossa alma ocupa um lugar no espaço e acomoda-se em nós, como os dentes na boca. Não podemos violentá-la eterna e impunemente.
  • Iúri Jivago: Tudo que é verdadeiramente grandioso, como o universo, não tem começo. Aparece, de repente, na nossa frente sem se anunciar, como se tivesse existido sempre ou caísse do céu.
  • Iúri Jivago: Um homem adulto tem que, com os dentes cerrados, compartilhar o destino da pátria.
  • Lara: Acho que a filosofia deve ser um parco tempero para a arte da vida.
  • Nikolai Nikolaievitch: Somente os solitários procuram a verdade, e rompem com todos que gostam dela insuficientemente.
  • Nos dias do triunfo do materialismo a matéria transformou-se num conceito, a comida e a lenha foram substituídas pela questão de produtos alimentícios e de combustível.
  • Um homem sem liberdade sempre idealiza a sua prisão.

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Resumo: A Dama do Cachorrinho (Anton Tchekhov)

A história se passa na Rússia, no final do século XIX.

Dmitri Gurov é um banqueiro de Moscou, casado e pai de uma filha e dois filhos. Infeliz no casamento, ele é frequentemente infiel e considera as mulheres como seres inferiores. Durante as férias em Yalta, ele vê uma jovem caminhando à beira-mar com seu cachorrinho e se esforça para conhecê-la. A moça, Anna Sergeyevna, também tirava férias enquanto seu marido estava em casa. Logo, eles começam um affair, e gastam a maior parte de seu tempo juntos, caminhando e fazendo passeios até Oreanda. Embora ela esteja esperando seu marido voltar a Yalta, ele manda Anna voltar para casa, alegando que algo está errado com seus olhos. Gurov despede-se da moça na estação.

De volta a Moscou e à sua rotina, trabalhando todos os dias e saindo à noite, ele espera esquecer Anna, mas descobre que a lembrança dela o persegue. Dando o pretexto de ir a São Petersburgo tratar de negócios, ele parte para a cidade em busca da amada. Descobrindo a localização da residência da família com o porteiro de um hotel, ele vai até lá, apenas para perceber que seria inútil se intrometer. Em desespero, ele conclui que Anna deve tê-lo esquecido e encontrado outra pessoa, e volta a seu hotel para tirar um cochilo.

À noite, ele se lembra de ter visto um cartaz anunciando a apresentação do famoso musical “A Gueixa”. Concluindo que Anna e seu marido irão à estreia, ele vai ao teatro. O casal entra e ele os observa atentamente. Quando o marido da jovem sai para fumar, Dmitri cumprimenta Anna, que fica desnorteada e foge dele. Após segui-la pelo teatro, ele a questiona e ela confessa que vem pensando nele constantemente. Assustada, ela implora que ele vá embora e promete revê-lo em Moscou.

Ela dá desculpas a seu marido para voltar a Moscou, dizendo-lhe que vai ao médico, no que ele “acredita e não acredita”. Gurov percebe que pela primeira vez na vida ele realmente está apaixonado, e se pergunta como eles podem continuar juntos. A história termina com os dois discutindo como achar uma solução, sem chegar a uma decisão.

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Frases: Anton Tchekhov

  • Cada existência pessoal sustenta-se no segredo, e talvez seja por isso que o homem educado exige tão nervosamente respeito à sua privacidade. (“A Irrequieta”)
  • Dýmov: Eu não entendo disso, mas não entender não significa desprezar. (“A Irrequieta”)
  • Sacha: Só as pessoas instruídas são interessantes, só elas são necessárias. (“A Noiva”)

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Frases: Nikolai Gogol

  • A verdade é que se encontra sempre pessoas a emprestar importância a coisas que não têm nenhuma. (“O Capote”)
  • Akaki Akakiévitch: Mais de uma vez no curso da sua existência ele arrepiou-se vendo o quanto o homem acumula em si de desumanidade, ao constatar que grosseira ferocidade se esconde por debaixo das maneiras polidas, mesmo, ó meu Deus!, entre aqueles que o mundo considera pessoas honestas… (“O Capote”)
  • Este pessoal burocrata já se sente refeito das preocupações do escritório, de todas as obrigações que um trabalhador infatigável se impõe muitas vezes sem necessidade. (“O Capote”)
  • Pai de B***: Prefiro o homem que confessa sua ignorância àquele que se faz de entendido e que não consegue mais do que estragar tudo. (“O Retrato”)
  • Tchartkov: Paciência! Paciência!, resmungava ele. A paciência não pode no entanto ser eterna. (“O Retrato”)

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Frases: Fiódor Dostoiévski

  • Afinal, o sofrimento é a única causa da consciência. Embora tenha dito antes que, na minha opinião, a consciência é o maior infortúnio do homem, ainda assim sei que ele a ama e não a trocaria por nenhum outro tipo de satisfação.
  • Aliócha: É verdade que agi sinceramente, mas, no futuro, é preciso ser mais inteligente. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Aliócha: Seja diferente dos outros, embora tenha de ficar sozinho. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Grúchenkha: Quem tudo quer saber, cedo envelhece. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Ivã: A felicidade das crianças encerra a maior de todas as doçuras. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Ivã: A tolice é concisa e sem astúcia; o espírito faz rodeios e se esconde. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Ivã: O que surpreende não é que Deus exista realmente, mas é verdadeiramente maravilhoso que essa ideia da necessidade de Deus tenha vindo do espírito de um animal tão selvagem e perverso quanto o homem, sendo ela tão santa, comovente e sábia: é uma verdadeira honra para a Humanidade. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Kólia: Evite a mentira sobre todas as coisas, mesmo que seja para praticar uma boa ação. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Mikhail: A verdadeira garantia do indivíduo não consiste no seu esforço pessoal e isolado, mas na solidariedade humana. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Mítia: A beleza é terrível! Terrível, porque indefinível. (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Que vale um amor que é preciso vigiar tanto? (“Os Irmãos Karamazov”)
  • Zósima: Quem mente para si mesmo e dá ouvidos à sua própria mentira chega a tal extremo que não consegue ver nenhuma verdade em si ou naqueles que o rodeiam e, por conseguinte, perde completamente o respeito por si e pelos outros. (“Os Irmãos Karamazov”)

Veja Também:

  • Artigo sobre Fiódor Dostoiévski na Wikipedia.
  • Resumo de “Os Irmãos Karamazov”.

Resumo: Lady Macbeth do Distrito de Mstensk (Dmitri Shostakovich)

A história se passa em Kursk, na Rússia, em meados do século XIX.

Katerina está cansada da vida. O próspero comerciante Boris Ismailov, seu sogro, queixa-se de não ter um neto, mas ela culpa o marido, Zinovy. Boris ordena-lhe que vá buscar veneno de rato. Viajando a negócios, Zinovy apresenta Sergey, um novo empregado. Boris manda Katerina jurar fidelidade ao marido. Aksinya, a criada, avisa-a que Sergey é mulherengo. Trabalhadores, Sergey e o Camponês Mulambo, um velho bêbado, molestam Aksinya. Katerina zomba deles por se julgarem corajosos. Sergey propõe uma queda de braço com ela. Boris os vê no chão e ameaça informar Zinovy. Despida em seu quarto, Katerina deseja que um homem a procure. Sergey aparece e se insinua. Resistindo de início, ela se entrega apaixonadamente.

Boris recorda sua galante juventude e se imagina satisfazendo Katerina. Vê Sergey deixando o quarto dela, e seus empregados o espancam, trancando-o na despensa. Katerina serve a Boris cogumelos com veneno de rato. Sentindo-se mal, ele chama um padre. Diz ao padre que foi envenenado por Katerina e morre. Indiferente, o padre entoa um rápido réquiem.

Na cama com Sergey, Katerina exige mais paixão, mas ele diz que o caso entre os dois terá fim quando Zinovy voltar, pois não quer compartilhá-la. Ela promete se casar com ele e adormece. É despertada pelo fantasma de Boris, que a amaldiçoa. Ouve então ruídos pela casa. Sergey se esconde, e aparece Zinovy, que a acusa de infidelidade e a espanca. Ela chama por Sergey, que mata Zinovy com um castiçal e o esconde no porão.

O Camponês Mulambo entoa uma ode à vodca e sai em busca de mais bebida. Entrando no porão, dá com o corpo de Zinovy em decomposição. Na delegacia, o sargento de polícia reclama de não ter sido convidado para o casamento de Katerina. Quando o Camponês Mulambo traz a notícia sobre o cadáver que encontrou, os policiais saem correndo para beber e comer no casamento. Todos estão bêbados na festa, menos Katerina. Ao ver a porta do porão aberta, ela se prepara para fugir com Sergey, mas a polícia chega e ela prontamente estende as mãos para as algemas.

Num campo de trabalhos forçados, um velho condenado lamenta sua sorte e a dos demais prisioneiros. Katerina encontra Sergey, ainda buscando seu amor, mas ele a rechaça. Está interessado em Sonyetka, que inicialmente o rejeita, exigindo meias como prova do seu amor. Dizendo-se doente, Sergey toma emprestado as meias de Katerina e desaparece com Sonyetka. Vendo Sonyetka numa ponte, Katerina empurra-a no rio e pula também. Atraídos pela agitação, os prisioneiros chegam à beira do rio. Um oficial anuncia que elas se afogaram e os prisioneiros se afastam, cantando tristemente.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Dmitri Shostakovich na Wikipedia.

Resumo: Boris Godunov (Modest Petrovich Mussorgsky)

A história começa na Rússia, em 1598. Diante do mosteiro de Novodevitchy, em Moscou, guardas mandam a multidão implorar a Boris Godunov que aceite suceder o czar Fyodor. Os sinos anunciam a entrada de uma procissão na catedral. A multidão festeja quando o recém-coroado czar Boris aparece, mas ele está cheio de maus pressentimentos.

Seis anos depois, no mosteiro de Chudvov, o padre Pimev escreve a crônica da história russa. Grigory, outro monge, desperta, e Pimev recorda o czar Ivan o Terrível e seu filho, Fyodor. Pimev afirma que os assassinos de Dimitry, o jovem meio-irmão de Fyodor, confessaram que agiram a mando de Boris. Ele observa que hoje Dimitry teria a idade de Grigory.

Grigory se convence que é o legítimo herdeiro do trono da Rússia e abandona o mosteiro, afirmando ser Dimitry. Ele circula pela região e sua história começa a se espalhar, atraindo seguidores. A polícia tenta prendê-lo num albergue perto da fronteira com a Lituânia, mas ele foge, acompanhado por dois monges mendicantes.

No palácio real, Boris lamenta sua vida pessoal, sempre perturbada por pesadelos com imagens de uma criança ensaguentada. Chega seu conselheiro, o príncipe Shuisky, com notícias sobre Dimitry, um falso pretendente ao trono russo, apoiado por Roma e pela Lituânia. Boris afirma que uma criança morta não pode desafiar um czar coroado, mas se pergunta se o menino morto era mesmo Dimitry. Quando Shuisky descreve as feridas em seu corpo, Boris vê o fantasma de Dimitry. Em pânico, ele implora misericórdia a Deus para sua culpa.

Num castelo na Polônia, Marina, a filha do governador, sonha em se tornar czarina. O padre Rangoni a incentiva a converter a Rússia ortodoxa ao catolicismo. Para isso, ele diz, ela deve seduzir o pretendente Dimitry. Marina objeta, mas Rangoni a repreende. Ali perto, Dimitry sonha com ela. Marina declara que só o trono russo a tenta. Furioso, Dimitry aparece e responde que, uma vez coroado, rirá dela. Subitamente, Marina declara a ele seu amor.

Em Moscou, o simplório místico conhecido como o Idiota é roubado por moleques. Ele procura o czar e pede que ele mate os ladrões, assim como fizera com o jovem Dimitry. O abalado Boris pede suas orações, mas o Idiota diz que não pode rezar por Herodes. Transtornado, Boris aparece no conselho dos boiardos, imaginando que o pequeno Dimitry está vivo. O monge Pimev relata um milagre no túmulo do menino. Sufocando, Boris nomeia seu filho Fyodor como seu sucessor e morre.

Numa floresta, o pretendente convoca o povo a segui-lo. A multidão se afasta, e o Idiota verte lágrimas amargas pela Rússia.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Modest Petrovitch Mussorgsky na Wikipedia.