Frases: Tomás de Kempis

  • É vão e inútil inquietar-se ou alegrar-se com coisas futuras que talvez nunca se realizem. (“Imitação de Cristo”)
  • Muito faz aquele que muito ama. / Muito faz quem faz o bem no que faz. / Bem faz quem serve mais ao bem comum do que à sua própria vontade. (“Imitação de Cristo”)
  • Primeiro conserva-te em paz e depois poderás pacificar os outros. (“Imitação de Cristo”)
  • Quanta virtude cada um possui, melhor se manifesta na ocasião da adversidade; pois as ocasiões não fazem o homem fraco, mas revelam o que ele é, (“Imitação de Cristo”)
  • Que mais rude combate haverá do que procurar vencer a si mesmo? Este deverá ser o nosso maior empenho: vencermo-nos a nós mesmos, tornarmo-nos a cada dia mais fortes e fazer algum progresso no bem. (“Imitação de Cristo”)
  • Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras. (“Imitação de Cristo”)
  • Suporta os outros, se queres que te suportem a ti. (“Imitação de Cristo”)
  • Todas as vezes que o homem deseja alguma coisa desordenadamente, torna-se logo inquieto. (“Imitação de Cristo”)

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  • Artigo link externo sobre Tomás de Kempis na Wikipedia.

Frases: Ricardo III (William Shakespeare)

  • Anne: Não há fera sem toque de piedade..
  • Duquesa: Por que a dor é tão rica de palavras? // Elizabeth: São advogadas vãs da dor perdida, / Herdeiras de alegrias não legadas, / Ofegantes patronas da miséria! / Deixemo-las sair em borbotão: / Só servem p’ra aliviar o coração.
  • Escrivão: O mundo é mau; e tudo está perdido / Se dizer a verdade é proibido.
  • Hastings: Ó graça transitória dos mortais, / Que ambicionamos mais do que a de Deus! / Quem põe suas esperança em seus favores/ Vive qual marinheiro embriagado / Num mastro, sempre prestes a cair / Nas entranhas fatais do fundo oceano.

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  • Artigo link externo sobre William Shakespeare na Wikipedia.

Frases: Imitação de Cristo (Tomás de Kempis)

  • É vão e inútil inquietar-se ou alegrar-se com coisas futuras que talvez nunca se realizem.
  • Muito faz aquele que muito ama. / Muito faz quem faz o bem no que faz. / Bem faz quem serve mais ao bem comum do que à sua própria vontade.
  • Primeiro conserva-te em paz e depois poderás pacificar os outros.
  • Quanta virtude cada um possui, melhor se manifesta na ocasião da adversidade; pois as ocasiões não fazem o homem fraco, mas revelam o que ele é
  • Que mais rude combate haverá do que procurar vencer a si mesmo? Este deverá ser o nosso maior empenho: vencermo-nos a nós mesmos, tornarmo-nos a cada dia mais fortes e fazer algum progresso no bem.
  • Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras.
  • Suporta os outros, se queres que te suportem a ti.
  • Todas as vezes que o homem deseja alguma coisa desordenadamente, torna-se logo inquieto.

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  • Artigo link externo sobre Tomás de Kempis na Wikipedia.

Resumo: Romola (George Eliot)

Romola

A história se passa na Itália, e começa no fim do século XV.

Tito Melema, um jovem e culto grego de 23 anos, chega a Florença trazendo uma certa quantidade de joias de alto valor. Ele tenta vendê-las a Bernardo Ruccellai, um dos homens mais notáveis da cidade, dizendo que fora vítima de um naufrágio e que só conseguira salvar parte dos seus bens. Ele também afirma que seu pai adotivo, o erudito siciliano Baldassare Calvo, ao qual ele devia sua excelente educação, havia morrido nessa ocasião.

No entanto, a verdade era outra. O navio onde Baldassare Calvo viajava para a Grécia fora capturado por piratas que exigiam resgate. Ele enviara instruções para Tito Melema para que ele utilizasse as joias da família, guardadas em casa, para levantar o dinheiro do resgate. O ingrato e ambicioso Melema fugira com as joias para Florença, onde ninguém o conhecia, na esperança que seu benfeitor morresse no cativeiro ou na escravidão.

Tito Melema é belo e eloquente, tendo o dom de se insinuar facilmente em qualquer ambiente. Ele tem um romance com Tessa, uma jovem camponesa que se desgarrara da família. Ela logo lhe dá um filho. Isso não o impede de começar um relacionamento com Romola di Bardi, filha do erudito cego Bardo di Bardi, dono de suntuosa residência com uma imensa biblioteca e inúmeros tesouros artísticos.

Tito casa-se com Romola, mas não se desliga de Tessa. Ele mantém duas famílias ao mesmo tempo, justificando as ausências em cada casa com viagens a Siena, Prato, Pistóia e outras cidades. Ao mesmo tempo, Tito se liga aos Médici, a família dominante da república florentina, e procura obter favores e vantagens.

Bardo di Bardi também tem um filho, que se entusiasmou pela pregação do dominicano Savonarola e decidira se tornar frade, definhando no convento por causa dos jejuns e das flagelações que se impusera. Quando esse filho morre, Bardo chama seu grande amigo Bernardo del Nero, padrinho de Romola, e lhe pede que, caso venha a morrer, ele vele pela sua filha e a ajude no cumprimento da sua vontade, que é transformar sua grande coleção de obras raras numa biblioteca pública.

Quando Bardo di Bardi morre, a República de Florença está em guerra com a França devido à tentativa de reconquistar Pisa, e os franceses haviam invadido a cidade. Tito Melema, sem o conhecimento de Romola, vende as preciosidades de Bardo di Bardi, uma parte aos representantes do rei da França e outra parte aos enviados de Ludovico Sforza, Duque de Milão. Romola tenta anular a venda, apelando para Tito Melema e para seu padrinho Bernardo del Nero, mas é tarde. Os tesouros são metidos em caixotes e despachados para Paris e Milão.

O choque de Romola é enorme. Disfarçada com um hábito de freira, ela deixa Florença. Romola escreve uma carta ao seu padrinho e outra a Tito, onde afirma que seu amor por ele morreu e que ele não deve mais procurá-la. Ela também pede que seja mandada para a casa do seu padrinho uma arca com seu vestido de noiva, alguns retratos e outas lembranças dos seus pais.

Durante sua fuga, Romola é detida pelo dominicano Savonarola, que a conhecia desde que ela fora ao convento visitar o irmão agonizante. Ele a censura pelo uso indevido do hábito religioso e pela sua fuga, pois era seu dever de esposa aceitar com resignação suas provações. Savonarola fala com tal eloquência que Romola acaba por voltar, embora suas relações com Tito nunca mais sejam as mesmas.

Pouco depois, chega a Florença um desconhecido de cabelos grisalhos, procurando por Tito Melema. Era Baldassare Calvo, que conseguira recuperar a liberdade após vários anos de cativeiro, e que agora procura o filho ingrato que cavara sua ruína.

Baldassare vê Tito numa praça pública durante uma reunião política. Ele tenta agarrar a manga de Tito, mas este se desvencilha e desaparece. Por precaução, Tito se ausenta por alguns dias numa viagem para Roma.

Baldassare não encontra ninguém na casa de Tito, mas continua a procurá-lo. Depois de alguns dias, ele ouve falar que Tito frequenta a casa de Bernardo Ruccellai e vai procurá-lo lá. Ruccellai está dando uma festa e só convidados podem entrar, fazendo com que Baldassare espere no jardim. Quando os convidados terminam a ceia e vão até o jardim, Baldassare se apresenta e acusa Tito Melema de traição e de roubo. Tito finge não reconhecê-lo e diz que ele é um louco que vive a persegui-lo. Quanto mais Tito fala, mais ele é convincente e maior é a indignação do seu pai.

Para resolver a questão, Ruccellai pede a Baldassare que cite o verso de Homero que está gravado no interior de um dos anéis que lhe pertencera e que havia adquirido por ele de Tito. Baldassare faz um tremendo esforço mas não consegue se lembrar. Tito convence os presentes a mandar prender o pai adotivo.

Tempos mais tarde, Baldassare é libertado. Ele descobre que Tito tinha duas famílias e passa a persegui-lo implacavelmente. Tito começa a usar uma cota de malha debaixo das suas roupas, por precaução.

Tito prossegue nas suas maquinações políticas e participa de uma conspiração para prender Bernardo del Nero. Quando este é encarcerado e está prestes a morrer no cadafalso, Romola pede a intervenção do influente Savonarola, mas este prefere não agir. Ela perde por completo a fé e a confiança que antes depositara em Savonarola. Depois da execução de Bernardo del Nero, Romola deixa Florença pela segunda vez, usando novamente o disfarce de religiosa. Seu antigo amor por Tito se transformou em ódio.

Tito Melema continua a dar provas do seu mau caráter. Ele se envolve numa trama contra Savonarola juntamente com os jovens aristocratas de Florença. Savonarola é preso, enforcado e queimado em praça pública. No entanto, a população se amotina e persegue seus inimigos pelas ruas. Tito Melema é marcado como um deles e é caçado implacavelmente. Ele é cercado e agarrado na margem do rio Arno, mas distrai seus perseguidores lançando a eles uma bolsa cheia de joias e mergulha nas águas do rio.

Baldassare observava a cena à distância e seguiu Tito por terra enquanto este tentava ganhar distância da multidão enfurecida. Quando Tito Melema alcança a margem, ele se deita, exausto e ofegante. Subitamente, Baldassare salta sobre ele, fica de joelhos sobre seu peito e aperta seu pescoço até que Tito para de se debater. Lentamente, Baldassare afrouxa seus dedos e também tomba morto sobre o cadáver do seu filho adotivo.

A história termina com a reunião das duas mulheres, Romola e Tessa, e de Lillo Melema, filho de Tito. Romola considerava Tessa uma vítima tão inocente quanto ela mesma. Romola ensina a Lillo que a verdadeira grandeza de um homem é sua integridade, e que é preferível a pobreza e a obscuridade à fama e à riqueza conseguidas através de falsidade e da mentira.

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  • Artigo link externo sobre George Eliot na Wikipedia.

 

Resumo: O Corcunda de Notre Dame (Victor Hugo)

O Corcunda de Notre Dame

A história se passa em Paris, no século XV. É época de festivais. Como parte de uma das celebrações, o escritor Pierre Gringoire tinha escrito um mistério que ele acredita ser uma obra prima. Quando a peça é representada, ocorrem interrupções contínuas, e a plateia não parece entender nem apreciar a história. Gringoire fica arrasado pelo seu drama não ser popular e se enfurece quando a multidão decide abandonar a peça e começar o festival para eleger o Papa dos Tolos. Neste concurso, as pessoas revelam seus rostos de trás de uma cortina e fazem caretas demoníacas. A face mais feia é declarada vencedora, e seu dono é eleito Papa dos Tolos.

Um homem chamado Quasímodo vive na torre da catedral de Notre Dame e trabalha como sineiro. Ele é fisicamente repulsivo, tendo um corpo deformado, uma grande corcunda, um rosto desfigurado e um único olho. Devido à sua aparência assustadora e à sua surdez, Quasímodo tinha sido maltratado pelos cidadãos de Paris. Como resultado, ele é um solitário que raramente abandona sua torre. Seu único amigo no mundo é Claude Frollo, o padre de Notre Dame que adotou Quasímodo quando criança e o trouxe para os confins da catedral. Quasímodo de alguma forma é apanhado pelo Festival dos Tolos e é confundido com um participante. Devido ao seu rosto desfigurado, ele vence facilmente o concurso e é coroado Papa dos Tolos. Como manda a tradição, ele é erguido e carregado através das ruas da cidade, festejado ao invés de perseguido; contudo, sua celebração não dura muito.

O desanimado Gringoire deixa o local da sua peça e caminha miseravelmente pelas ruas de Paris, sentindo-se um fracassado. Ele encontra Esmeralda, uma bela cigana que faz truques com sua cabra Djali, e se detém para assistir sua apresentação.

Ele percebe que alguém na multidão observa Esmeralda atentamente. É Claude Frollo, o padre de Notre Dame e mestre de Quasímodo. Gringoire também ouve uma velha gritando maldições para a cigana, trancada na Torre Rolande, usada para prender os loucos. A velha chama-se Pacquette, e é conhecida como Irmã Gudule. Muitos anos antes, ela havia dado à luz uma linda garotinha, que fora raptada por ciganos e trocada por um bebê horrivelmente deformado. Quando Pacquette enlouquecera devido ao roubo do seu bebê, o pequeno disforme fora dado para adoção e recolhido por Claude Frollo. Pacquette fora trancafiada na Torre, onde ela alimentava todo o seu ódio pelos ciganos.

Enquanto a procissão do Papa dos Tolos se aproxima, Claude Frollo vê seu sineiro participando daquela celebração grotesca e faz com que ele a abandone. Quando saem, eles encontram Esmeralda. Frollo, que está apaixonado pela cigana, tenta raptá-la, mas ele desaparece ao notar que suas ações foram vistas. Quasímodo fica é leva a culpa. Gringoire corre para proteger Esmeralda. O corcunda o esmurra, derrubando-o no chão. Em poucos momentos, chega um soldado chamado Phoebus, que salva Esmeralda e leva Quasímodo preso.

Gringoire continua seu caminho, desejando ter um lugar para dormir e um pouco de comida. Ele chega a uma praça conhecida como o Pátio dos Milagres, onde ciganos e vagabundos vivem segundo suas próprias leis. Quando Gringoire ousa entrar no Pátio, ele é avisado que será executado por ter invadido o território dos ciganos, a menos que alguém do bando decida se casar com ele. Esmeralda, provando sua gentileza, se adianta e se oferece para se tornar sua esposa. Casando-se com Gringoire, a cigana salva sua vida.

Quasímodo é condenado a ser chicoteado em público por tomar parte na tentativa de rapto de Esmeralda. Uma grande multidão se reúne para assistir ao suplício do corcunda. Quasímodo vê na multidão seu mestre, Claude Frollo, e acha que será salvo, mas o padre nada faz, nem mesmo demonstrando conhecer o corcunda. Quasímodo fica arrasado, pois ele sempre acreditara na proteção de Frollo. Depois do chicoteamento, Quasímodo está exausto e ressequido. Quando ele implora por água, Esmeralda é a única pessoa na multidão que se apieda dele. Enquanto bebe a água que a cigana lhe dá, sua gentileza traz lágrimas aos olhos do corcunda, e ele se apaixona por ela.

A obsessão de Frollo por Esmeralda aumenta. Ele se enfurece ao descobrir que seu antigo estudante Gringoire tinha se casado com ela. Frollo manipula Gringoire para que ele conte detalhes íntimos sobre Esmeralda, que incluem o fato dela estar apaixonada pelo capitão Phoebus.

O padre vai disfarçado até o Pátio dos Milagres, onde ele observa Esmeralda perdendo sua virtude com Phoebus. Transtornado, Frollo apunhala o capitão e foge. Esmeralda desmaia de medo. Quando ela volta a si, ela é presa e mais tarde é condenada à morte por enforcamento.

Quando Esmeralda está prestes a ser executada, Quasímodo a resgata do patíbulo e a carrega nos seus braços para a catedral, invocando o direito de santuário. Enquanto ela permanecer na catedral, as autoridades não poderão entrar para capturá-la e cumprir a sentença de morte. Embora esteja espantada pela sua bravura, Esmeralda não suporta olhar para o corpo e o rosto desfigurados de Quasímodo. Apesar das reações dela, Quasímodo continua a protegê-la e a tomar conta dela.

Frollo entra na cela onde Esmeralda está e tenta se aproveitar dela, mas Quasímodo o enfrenta e o mantém longe dela à força. Quando Esmeralda revela ao corcunda estar apaixonada por Phoebus, ele concorda em procurá-lo e trazê-lo até Notre Dame para ver a cigana. No entanto, Phoebus ri na cara de Quasímodo e se recusa a ver Esmeralda.

Como Esmeralda o tinha rejeitado repetidamente, Frollo decide que ninguém a terá. Ele traça um plano perfeito para tirar Esmeralda da torre e engana Gringoire para que este o ajude a executá-lo. Gringoire organiza os ciganos do Pátio dos Milagres para resgatar Esmeralda, e eles marcham rumo à catedral. Quasímodo vê a multidão se aproximando e se prepara para combatê-los. Quando eles arrombam a porta de Notre Dame, Quasímodo arremessa sobre os atacantes uma grande trave de madeira, pedras e chumbo derretido, matando várias pessoas. Os ciganos terminam batendo em retirada ao chegar o exército do Rei. Quasímodo corre para a torre para ver se Esmeralda estava bem e descobre que ela desaparecera. Sem que ele tivesse notado, Frollo e Gringoire tinham conseguido levá-la sem serem vistos.

Na rua, Frollo manda Gringoire por outro caminho levando a cabra. O perverso padre diz a Esmeralda que ela tem que amá-lo ou ele a entregará às autoridades para que ela seja executada. Sem hesitar, ela escolhe a morte. Furioso, Frollo a leva até a Torre Rolande e a prende numa cela com a Irmã Gudule, a velha que odeia ciganos. Enquanto Frollo parte para buscar os soldados do Rei, Esmeralda conversa com a Irmã Gudule. Elas descobrem que Esmeralda é a filha perdida de velha.

Os soldados chegam e a Irmã Gudule tenta proteger sua filha recém-descoberta, escondendo-a. No entanto, ao ouvir a voz de Phoebus, a quem Esmeralda ainda ama, ela sai do seu esconderijo para vê-lo. Quando ela é presa e levada embora, a Irmã Gudule tenta salvá-la, mas é golpeada e morta por um dos soldados.

De volta para a torre, Quasímodo encontra Frollo observando os acontecimentos no patíbulo. Quando o corcunda olha para baixo, ele vê sua amada Esmeralda sendo arrastada para a forca. Horrorizado, ele vê a cigana ser enforcada. Neste momento, o padre dá uma gargalhada selvagem. O corcunda perde a cabeça e ataca o padre, agarrando-o e jogando-o do balcão da torre para a morte lá embaixo. Com a morte de Esmeralda e de Frollo, Quasímodo grita desesperado que tinha perdido todos aqueles que tinha amado um dia. O corcunda desaparece e nunca mais é visto em Paris.

O tempo passa. Gringoire, que vive sozinho com sua cabra, torna-se um escritor de sucesso; Phoebus casa-se com Fleur de Lys e o rei Luís XI morre. Dois anos depois, durante as obras para escavar a vala de Montfalcon, a sepultura de Esmeralda é aberta. Lá, os soldados encontram um esqueleto deformado abraçado ao esqueleto da cigana. O mistério do desaparecimento de Quasímodo é esclarecido. Na profunda tristeza da morte, Quasímodo uniu-se eternamente com aquela a quem amou.

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  • Artigo sobre Victor Hugo na Wikipedia.

 

Resumo: Os Lusíadas (Luís de Camões)

Os Lusíadas

Canto I – O Poeta declara sua intenção de celebrar os feitos lusitanos, suas navegações e suas conquistas. Ele invoca as Tágides (ninfas do rio Tejo) para que lhe dêem inspiração e dedica o poema ao rei D. Sebastião.

A narrativa se inicia com um concílio dos deuses sobre a ousada decisão dos portugueses de explorar o mundo: devem favorecê-los ou impedi-los? Júpiter é favorável; Baco, ferrenhamente contrário; também são a favor Marte e Vênus, esta por ver nos portugueses a raça latina descendente de seu filho Enéias. Baco, derrotado na assembleia divina, põe em ação a sua hostilidade contra os lusitanos, procurando impedir que cheguem à sua Índia, e para isto se valendo da gente africana, que lhes arma ciladas.

Canto II – Os portugueses chegam a Mombaça, onde continuam as hostilidades de Baco através da traição dos mouros: os navegadores seriam sacrificados se aceitassem o traiçoeiro convite do rei para desembarcarem. Vênus, porém, de novo os salva, intercedendo junto a Júpiter. A seguir, é apresentado um retrato de Vênus. Júpiter profetiza os gloriosos feitos lusíadas no Oriente e envia Mercúrio a Melinde, a fim de predispor os naturais desta cidade a bem acolherem os portugueses, o que de fato acontece. O rei de Melinde pede a Vasco da Gama lhe narre a história de Portugal.

Canto III – Vasco da Gama invoca à Calíope, musa da eloquência e da epopeia, e começa sua narrativa. São apresentadas a geografia e a história de Portugal, destacando a batalha de Ourique, a guerra contra os mouros, a batalha do Salado e a história de Inês de Castro, que depois de morta foi Rainha.

Canto IV – Prossegue a narrativa de Vasco da Gama, com relevo para Nuno Álvares Pereira e as batalhas contra os castelhanos, sobretudo a de Aljubarrota, as conquistas na África, a batalha de Toro, o reinado de D. Manuel e seu sonho do domínio das Índias, a partida para o Oriente e as famosas imprecações do Velho do Restelo.

Canto V – Partida da expedição de Vasco da Gama. A tromba marinha. Na Ilha de Santa Helena; aventura de Fernão Veloso. O gigante Adamastor. Conclusão da narrativa de Vasco da Gama.

Canto VI – Festas aos lusos em Melinde e partida da frota para Calecute. Novas tramas de Baco, junto a Netuno, no fundo dos mares. Descrição do reino de Netuno. Fernão Veloso narra o episódio dos Doze de Inglaterra para distrair a monotonia de bordo. Tempestade provocada pelo traiçoeiro Baco, com nova intervenção de Vênus, que amaina o furor dos ventos. Chegada a Calecute, onde Vasco da Gama celebra ação de graças e elogio da verdadeira glória.

Canto VII – Chegada à Índia. Elogio de Portugal pelo Poeta. Descrição da Índia. Encontro com o mouro Monçaide, que descreve a Índia. Portugueses recebidos pelo regente dos reinos – o Catual ou Samorim. Troca de gentilezas e informações. O Poeta novamente invoca as musas para, inspirado, prosseguir no canto.

Canto VIII – Paulo da Gama, irmão de Vasco, narra ao Catual a história dos heróis portugueses: Luso, Ulisses, Viriato, Sertório, D. Henrique, Afonso Henriques e Egas Moniz, entre outros. Baco insiste na perseguição, instigando em sonhos os chefes dos nativos. Hostilidades, retenção do Gama em terra, que só se liberta a poder de dinheiro. O Poeta lamenta o poder corruptor do vil metal.

Canto IX – Retenção de Álvaro e Diogo, portadores da “fazenda”, mero pretexto para deterem-se os descobridores europeus. Por fim, libertados, recolhem às naus que preparam a volta à pátria. Vênus resolve premiar os heróis com prazeres divinos: a Ilha dos Amores e seu simbolismo.

Canto X – Banquete de Tétis aos portugueses, na Ilha dos Amores. Canta uma ninfa profecias de Proteu. Nova invocação do Poeta a Calíope, que permita condigna conclusão do poema. Relembrança das profecias da Ninfa; glórias futuras de Portugal no Oriente. Tétis mostra ao Gama a máquina do Mundo, como a viu Ptolomeu – céus e terras, com destaque para a Ilha de São Tomé. Partida da Ilha dos Amores e regresso a Portugal. Desalento do Poeta. Fala final a D. Sebastião e conclusão do poema.

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  • Artigo sobre Luís de Camões na Wikipedia.

 

Resumo: Santa Joana (Bernard Shaw)

Santa Joana

A peça se passa em meados do século XV, na França. O país está dividido em duas partes. A parte norte, incluindo Paris, está ocupada pelos ingleses, com o apoio dos borgonheses, e o insano rei francês é controlado por Henrique VI da Inglaterra. A parte sul ainda é francesa, sob o comando desanimado do Delfim, Carlos. Todos consideram a causa francesa perdida.

A peça começa com a chegada de Joana D’Arc, uma jovem camponesa inspirada por Deus, à fortaleza do soldado Robert de Baudricourt. Ela quer convencê-lo a lhe dar um cavalo e um exército para ajudar o Delfim a reconquistar seu trono. Robert está cético, mas seus amigos já concordaram em acompanhar Joana, pois acham que apenas um milagre salvará a França.

Robert envia Joana ao Delfim, que acaba passando o comando do seu exército para ela. Vestida com uma armadura, Joana lidera o exército contra os ingleses, que estão sitiando Orléans. Durante o combate, o vento muda miraculosamente de direção, permitindo que os soldados cruzem o rio e derrotem os ingleses.

Os ingleses se encontram com o bispo francês de Beauvais. O capelão inglês insiste que Joana é uma bruxa. O conde de Warwick teme que a lealdade a Joana possa desviar o povo da sua lealdade para com os senhores feudais. O bispo acredita que o nacionalismo de Joana é uma ameaça à Igreja Católica, que só conhece o reino de Cristo. No início, ele fica relutante em cooperar com os ingleses, mas acaba concordando. O bispo ajuda a entregar Joana e seus soldados para Warwick, que queima Joana como bruxa.

No final da peça, Joana e seus inimigos aparecem a Carlos em sonho. Warwick diz a Joana que sua execução foi puramente política, e ele nada tinha contra ela. Joana diz que compreende e não o culpa. Então, um clérigo da década de 1920 entra no sonho para anunciar que Joana havia sido declarada santa. Como todos riem dele devido aos seus “trajes engraçados”, ele replica firmemente que está adequadamente vestido e eles é que estavam usando trajes fantasiosos. O julgamento final fica para a plateia.

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  • Artigo sobre Bernard Shaw na Wikipedia.