Frases: Viktor Frankl

  • O amor é o derradeiro e mais alto objetivo a que o homem pode aspirar. (“Em Busca do Sentido”)
  • O homem pode suportar tudo, menos a falta de sentido. (“Em Busca do Sentido”)

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Frases: Poul Anderson

  • Flandry: A que você chamaria a morte? // Aycharach: Chamaria de complementação. (“Essas Estrelas São Nossas!”)
  • Flandry: Nós desfrutamos a vida, em vez de desfrutarmos o que estamos fazendo… e há todo um universo de diferença. (“Essas Estrelas São Nossas!”)
  • Flandry: O que é qualquer civilização, senão uma estrutura complicada de privilégios especiais? (“Essas Estrelas São Nossas!”)

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  • Artigo link externo sobre Poul Anderson na Wikipedia.

Frases: Essas Estrelas São Nossas! (Poul Anderson)

  • Flandry: A que você chamaria a morte? // Aycharach: Chamaria de complementação.
  • Flandry: Nós desfrutamos a vida, em vez de desfrutarmos o que estamos fazendo… e há todo um universo de diferença.
  • Flandry: O que é qualquer civilização, senão uma estrutura complicada de privilégios especiais?

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Resumo: A Casa de Bernarda Alba (Federico García Lorca)

 

A peça se passa num pequeno povoado do interior da Espanha, no interior da casa de Bernarda Alba.

Ato 1

A história começa com um diálogo entre La Poncia, serva mais antiga da casa, e outra mulher chamada apenas de “Criada”. Elas conversam enquanto arrumam a sala de visitas para a chegada dos que acompanharam o cortejo fúnebre do segundo marido de Bernarda Alba, Antonio Maria Benavides. As duas descrevem a dona da casa como uma tirana de todos os que a rodeiam, além de ser uma mãe controladora das cinco filhas feias que lhe restaram com a morte do esposo – Angústias, Madalena, Amélia, Martírio e Adela. Angústias, a filha mais velha, é fruto do primeiro casamento de Bernarda Alba e a única detentora de um dote deixado pelo pai, ao contrário das suas irmãs, que nada herdariam do pai recém-falecido.

Chegam as mulheres vindas do enterro de Antonio, e Bernarda dá ordens às criadas para que sirvam os homens, que ficaram conversando do lado de fora da casa. Ela também conduz as orações pelo morto. Depois da saída das convidadas, Bernarda maldiz o falatório que, acredita, será iniciado pelas pessoas do povoado assim que passarem pelos umbrais de sua porta.

Bernarda anuncia que as mulheres da casa manterão um luto de oito anos, nos quais permanecerão trancadas naquela casa, sem contato com o mundo exterior. Ouvem-se gritos. A Criada entra e conta para Bernarda Alba os desvarios de Maria Josefa, a avó senil das moças. Ela ordena à serviçal que leve sua mãe para o pátio, para que os vizinhos não a ouçam, mas orienta em que lugar específico deve ser mantida a idosa para que os vizinhos não a vejam.

Dando por falta de sua filha Angústias, Bernarda descobre que a moça estava conversando com um homem no portão de casa e a espanca. Bernarda opõe-se à ideia de que suas filhas mantenham qualquer relacionamento com homens. Amélia e Martírio, apoiando Bernarda, contam a história do pai de Adelaida, uma moça do povoado. As desilusões que ele teria causado às mulheres são usadas como exemplo do terror que é a convivência com os homens.

Madalena conta às irmãs que Angústias será pedida em casamento por Pepe el Romano, o que atribui apenas ao interesse do rapaz pelo dote da irmã. Adela, a mais nova, apaixonada em segredo pelo pretendente da irmã, lamenta sua sorte.

Entra Maria Josefa, que pede aos gritos que a deixem ir embora para se casar e ter uma vida alegre, expressando na sua loucura a vontade das netas. Ela é levada para longe pela Criada.

Ato 2

As irmãs encontram-se num aposento no interior da casa, tecendo e bordando o enxoval de Angústias. Elas conversam sobre a corte de Pepe à irmã mais velha. La Poncia conta a sua história, descrevendo como conheceu e se casou com um marido que pouca alegria lhe trouxera.

Adela não está presente, e as irmãs preocupam-se com ela. Procurada pelas irmãs, Adela entra um tanto transtornada, e La Poncia diz-lhe em particular que seu mal é cobiçar o noivo de sua irmã. A serva tenta convencer Adela de que seu destino é aguardar que sua irmã venha a falecer para assumir o posto de segunda esposa de Pepe. La Poncia diz que assim está defendendo a honra da casa onde trabalha há tantos anos. Adela revolta-se com La Poncia e afirma que lutará por seu direito de amar o homem que deseja. As demais irmãs, por sua vez, lamentam seus destinos de mulheres solitárias.

La Poncia conta-lhes sobre os novos homens que chegaram ao povoado para trabalhar na colheita próxima. As irmãs ouvem o canto deles e saem para espiar pelas frestas das janelas os homens que passam na rua.

Ao retornarem, Angústias reclama o desaparecimento de uma fotografia de Pepe, que estava em seu quarto e fora presente de seu noivo. Bernarda ordena que La Poncia procure o retrato desaparecido. As suspeitas recaem sobre a mais jovem, Adela, mas a serva encontra o retrato entre as roupas de dormir de Martírio. Bernarda ameaça espancar a filha, que diz ter feito apenas uma brincadeira inocente com Angústias. Mas Adela acusa Martírio de nutrir uma paixão secreta por Pepe. As paixões ocultas, a inveja e a hipocrisia começam, então, a ser desmascaradas: Martírio e Adela dizem a Angústias que Pepe el Romano casa-se apenas por interesse em seu dote, e Bernarda ordena, rispidamente, que as filhas se calem.

La Poncia, em conversa reservada com Bernarda, diz suspeitar que Martírio escondera o retrato por conta do amor de Enrique Humanes, – um rapaz que a cortejara mas fora rechaçado pela mãe por ser de classe social inferior. Aborrecida com os comentários da serva, Bernarda relembra-a de que ela está naquela casa por piedade da matriarca, que a acolhera ainda jovem, mesmo sendo La Poncia filha de uma meretriz.

Sem perceber o perigo do comentário, La Poncia conta que Pepe esteve até as quatro e meia da madrugada a conversar com a noiva. Diante da negativa de Angústias, percebe-se que ele esteve em companhia de outra pessoa da casa. Martírio e Adela conversam em particular, e a mais jovem revela que Pepe el Romano está a cortejá-la em segredo.

La Poncia traz a notícia de uma jovem da aldeia que engravidara sendo solteira, dera à luz um menino em segredo e que o matara, sendo o crime revelado por acaso. Ouve-se o povo nas ruas que clama pelo linchamento da moça. Bernarda e Martírio saem em apoio à morte da pecadora, enquanto Adela desespera-se e clama pela libertação da moça, recordando que ela também corria perigo por seu amor secreto por Pepe.

Ato 3

Bernarda Alba recebe a visita de Prudência no pátio interno da casa, e com ela compartilha uma ceia modesta. A visitante fala sobre os desgostos causados por sua filha, expulsa de casa pelo pai.

Angústias e Martírio estão brigadas, e Bernarda insiste que elas façam as pazes ao menos para manter as aparências de um lar em harmonia. A filha mais velha diz desconfiar de Pepe, que lhe avisara que aquela noite não iria à casa por conta de compromissos com os pais em outro povoado, e todas se retiram para dormir.

Bernarda e La Poncia conversam sobre as suspeitas da empregada de que alguma coisa grande estaria se passando na casa. A matriarca rechaça essa ideia, dizendo que tem total controle sobre a casa e sua família. La Poncia parece antever a desgraça que se aproxima e comenta com a Criada sobre o envolvimento de Adela e Pepe.

Adela aparece no pátio e some logo em seguida, entrando no curral. Maria Josefa chega carregando uma ovelha nos braços e, em sua loucura, fala do poder de Pepe el Romano sobre todas as netas, para as quais prevê um destino cruel de solidão.

Martírio vai até o curral e chama Adela, que aparece algum tempo depois, recompondo-se. Elas brigam por conta do que Adela estaria fazendo com Angústias, ao roubar-lhe o futuro esposo. Adela acusa Martírio de também estar apaixonada pelo rapaz, e esta acaba por confessar que o ama. As duas discutem violentamente. Martírio diz que irá denunciar Adela, e esta última fala de sua intenção de fugir e tornar-se amante de Pepe el Romano. Bernarda aparece no pátio e ameaça surrar Adela. Esta toma-lhe o bastão das mãos e quebra-o ao meio. As outra mulheres chegam, atraídas pelo alvoroço. Então Adela diz a Angústias que ela, a mais jovem, é a verdadeira mulher de Pepe.

Bernarda se afasta e retorna com uma espingarda. Ela entra no curral e atira na escuridão. Martírio mente, dando a entender que a mãe matara Pepe el Romano, que na verdade apenas correra ao ouvir o disparo. Adela corre para o curral e lá se tranca. Bernarda ordena que Adela abra a porta, mas é La Poncia quem abre o curral e descobre a tragédia. Adela está morta, enforcada. Bernarda, diante da comoção de todas e da notícia trazida pela criada de que os vizinhos já se levantavam para ver o que acontecia naquela casa, ordena que a filha morta fosse vestida como se fosse donzela e que as demais filhas mantivessem silêncio sobre o que ali se passara.

Veja Também:

  • Artigo link externo sobre Federico García Lorca na Wikipedia.