Resumo: Orfeu (Alessandro Striggi Filho / Claudio Monteverdi)

Orfeu

A história se passa na Antiguidade mitológica, em vários lugares da Grécia.

Nas planícies da Trácia, pastores e ninfas festejam a união de Orfeu e Eurídice e o fim do mal de amor de Orfeu. Ele convida o sol a testemunhar sua alegria, e canta a Eurídice o seu amor. Ela responde com outra canção, e todos oram para que os deuses preservem sua vida. Ninfas e pastores comentam que a alegria é maior quando recuperada; os lamentos de Orfeu foram trocados por um animado louvor.

Orfeu fala aos bosques, lembrando-lhes que até as pedras se apiedaram dos seus lamentos. Ele canta seu sofrimento anterior, que torna a alegria do momento ainda mais intensa. De repente, Sílvia chega com terríveis notícias: Eurídice, picada por uma cobra, morrera em seus braços.

Transtornado, Orfeu decide usar o poder da música para amolecer o coração de Plutão, rei do Hades, e trazer Eurídice de volta à vida ou ficar com ela no inferno.

A Esperança acompanha Orfeu até a entrada do Hades, onde ele é advertido por Caronte, barqueiro do rio Estige, a não ir adiante. Orfeu tenta abrir caminho com sua música, mas Caronte não cede. Ele insiste com uma nova melodia e faz com que o barqueiro adormeça, conseguindo assim entrar no Hades. Ouvem-se os espíritos infernais discutindo os êxitos humanos no corajoso embate com os obstáculos.

No Hades, Prosérpina pede ao seu marido Plutão que ele atenda aos rogos de Orfeu. Comovido, ele permite que Eurídice recobre a vida, desde que Orfeu não olhe para ela no caminho de volta do inferno. Os espíritos comentam a ordem de Plutão e Orfeu exalta sua lira pelo êxito.

No entanto, para se certificar que Eurídice o segue, ele olha para a amada. Orfeu a vê por um breve momento, mas ela desaparece, e ele canta a perda. Orfeu é levado de volta para a luz do dia, enquanto os espíritos comentam que ele foi derrotado pelo próprio amor.

De volta aos campos da Trácia, Orfeu, arrasado, jura lamentar-se para sempre entre as pedras e as colinas da Natureza. Eco, a voz do luto, devolve suas palavras. Orfeu exalta a alma e o corpo de Eurídice, mas seu canto é de fúria ao falar das outras mulheres.

O deus Apolo, pai de Orfeu, desce do céu para desencorajar tais excessos, na alegria ou na dor. A virtude é recompensada enquanto pai e filho sobem ao céu.

Veja Também:

  • Artigo sobre Alessandro Striggi Filho na Wikipedia.
  • Artigo sobre Claudio Monteverdi na Wikipedia.

 

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